Soneto da Mulher Perfeita
Meu quinto soneto
O Sorriso
É um ato de amor;
É uma demonstração de felicidade;
Ás vezes discreto;
Ás vezes exagerado;
É uma gargalhada;
É a moça com o aparelho nos dentes;
É um fingimento,descontente;
É a extravagância do banguelo;
É a inocência de uma criança;
É a queda de um distraído;
É aquilo que estava preso na Garganta;
Ás vezes não é vingança;
É derrubar quem um dia te machucou;
É surgir do nada.Solto, livre e sincero.
poeta Adailton
Soneto de Quando Morri
As quatro paredes deste quarto triste
Me sufoca de pavor e pena
Ao reviver a imortal e triste cena
Do morrer de alguém que ainda existe.
Eu, fora de mim, sou quem assiste
O pouco de vida que me envenena
Angústia e carga numa vida pequena
Beber o veneno e de viver desiste.
Vejo-lhe os olhos calar o peito
Urros e gemidos finda o efeito
E a dor é arrancada do íntimo fundo.
Trancou o livro da pouca sorte
Se despede da vida e abraça a morte
Encontrando a paz no desejo profundo
A ARTE VISTA { soneto}
Será que minha arte e' igual a tua? será?!.
A vejo em casa, no trabalho, na rua...; nua.
Me vejo... a vejo... ensejo de ser, arte crua.
Queria só por hoje saber, Minh 'arte... será
Igual a tua? Vistes por fora melhor que dentro.
Então!. A visão que vês e' a arte forjada ao léu.
Os saberes, que atuam por olhos, sob o céu.
Além... delineando as cores, sóbrio pelo centro.
Despojais de jugos, e dizei-me, dizei-me vós:
Que arte e' esta? Persegue-me a todo lugar,
Na pintura, poesia, rachadura, até mesmo ar.
Deveras devo preocupar-me, estou sem saber.
Moldar-me-ei com outra visão senão a minha.
Será que tinha arte igual a tua? Tinha?!.
poeta_sabedoro
A VOZ DO PASTOR {Soneto}
Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".
Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.
Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.
Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!
poeta_sabedoro
Soneto saude emocional
A minha vida nao e colorida
Mas e vivida sem dopamida
Serotonina e uma coisa que
Nunca achava nos meus dias
Amigos verdadeiros
Apenas aminimigos e inimigos
Pais apoiadores
So desapoiadores
Amor e carinho virava
Desgosto e solidao
Era so eu nesse mundo
Me sentia diferente invisivel
Essa dor nunca acabou
Mas com o tempo melhorou
Soneto do Amor.
Embriaga-me esta sensação estranha
em pequenas doses de amor e euforia...
Brinda-se ao desassossego e agonia
derramados sobre a soberba da qual
me fez desnudo em covardia.
E amando assim não sou mais eu, mas
desolado como estou, sem nada dizer
tendenciosamente fico mais desconsolado.
O que o tempo fez, faz perecer, e o que fez
de mim, faz parecer que logo estou perdida-
mente apaixonado...
Soneto de encontros desafortunados
Dois corações que se encontram,
Mas não podem se unir.
Uma conexão forte,
Que só pode ser vivida em silêncio.
Um sentimento de perda,
E de saudade.
Um desejo de estar juntos,
Que nunca poderá ser realizado.
Sinto muito pelo nosso desencontro,
Pois gostaria de estar pronto para gente se encontrar.
Mas, continuo me recuperando,
Há muito ainda a superar.
Não seria justo com a gente,
Mergulhar nesse novo amor,
Sem estar maduro para amar de novo.
Um Soneto de Amor
Para você, Jaci, um soneto de estrelas e mar,
Nas linhas da poesia, seu encanto a declarar.
Seu nome que dança no vento,
Em cada letra, um toque de encantamento.
Sua presença, um farol na imensidão,
Em seu sorriso, a pura expressão da emoção.
Nos olhos de Jaci, brilha a luz da sabedoria,
Como estrelas que guiam na noite fria.
Sua voz, melodia que serena o coração,
Em cada palavra, uma doce canção.
Passos que desenham caminhos de luz,
Em quem a esperança traduz.
Com a força suave de um amor sincero,
Transforma o cotidiano em um céu aberto.
Em teu ser, um universo a explorar,
No teu amor, um constante aprender e ensinar.
Em cada verso, tua essência tento capturar,
Jaci, eterna musa a inspirar.
SONETO #5
SONETO DO SER AMADO
Do perfume das rosas, comigo
Sinto no Olimpo dos cuidados
Do zelo prazeroso imediato
Do amor entre íntimo e amigo.
O ato de doar tem o seu destino
Debaixo dos lençóis e na rua
Quem contigo não falava, vira sua.
Admirador secreto vira predestino.
Ser acariciado, minha alma suscita
Sente a vontade de beijos carnais
De longe, a distância não aguenta.
Quem sabe, de paixão um pouco mais
A atividade amorosa sustenta,
O que o sofrer não se conquista.
SONETO #4
DIAMANTE NEGRO o amor que acabou Maysa
Amar é sentir bruta dor também, é partir
Saber a hora certa de ficar e corresponder
Amar, é sentir medo sem mesmo saber
Que o breve amor das pessoas não vai vir.
Ter medo do amor como nota falsa ser
Infiltrado no coração, dado a persuadir
O diamante negro que é levado à sorrir
Mesmo quando se ferir, sairá à crescer.
E é nessa boa vantagem de saber amar
Que nos deliciaremos com o terno bem
Que cura, desincha e mata o desatinar
Que se desmancha mas açoita também
Sem dó o que nem sempre é, no que dá
Procurar amor em caras erradas desdém.
SONETO #3
ESTETICISTA FACIAL
Moça bela, secretária me atendendo
Na sua mesa, logo de manhã bem cedo
Antes de tudo, maquiagem completa
Seu nome é Marcela bela, lábios violeta.
Ninfa das plumas rosas e sutis regalias
Me inspirei olhando a ti que me avalias
Meus documentos, minha três por quatro
Tua singularidade feito lua deixa rastro.
Marcela, esmeralda desejada por Brás
Cubas, luxuosa no brilho e com batom.
Modelo da estética artística, que trás
A arte como um soneto agudo semitom
Nos azulejos da moda, fugaz nas letras
Feita escansão para se admirar o bom.
Soneto do "Acaso Eterno"
Mais do que beleza em virtudes
Quando, mais que a doce fala,
O olhar forte que abala,
Vem com sutileza em atitudes
E se são tantos predicados
Aos quais estamos nós sujeitos,
Só se entende, então, defeitos,
Os sujeitos, próprios mal dedicados.
Se ouvimos um brado de independência
Numa voz quente e retumbante,
Lembremos logo as tais virtudes
Pois são tão belas quanto inconstantes.
São um brilho intenso de consciência
Das suas belas inquietudes!
Viver de Novo
Edson Cerqueira Felix
15.05.2019
Soneto
Meu amor
Por toda a eternidade
Para toda eternidade
Venha galopar sobre o meu sonho
Não sentirei mais frio
Não chorarei mais com você
O meu sorriso de felicidade
Através de um reflexo
Rompendo o tempo
Num corpo
Outro meu, outro seu
Sonhar pela eternidade
Acordando na mente
Que abriga a minha
SONETO INVERNOSO
Inverno, dias tristes, sem luz...
As árvores se despem de seus trajes verdes,
Esqueletos inertes,
Meu pensamento fica triste, sinto tua falta!
Em minha cama enrolada em cobertores,
Onde estão teus braços, enlaces, abraços, não sei!
Onde estão nossos abrigos invernais?
Tudo ausente de meus sonhos, encantos, magias...
Por que partiste para tão longe?
Na solidão das minhas noites,
Fecho os olhos, imagino, sinto você
!
Apareces entre anjos imensos…
Em um céu repleto de estrelas,
Sorris para mim…
Todos a postos?
Embarquemos no soneto
A ver nuvens entende-las
Fazer rimas em quartetos
Finalizar em tercetos
E sonhar sob as estrelas
Soneto: Gente Maledicente
"Com línguas venenosas, a falar,
Gente maledicente, sem perdão,
Com mentes tão vazias, sem pensar,
Destilando a maldade em cada ação.
São como cobras, prontas a picar,
E sem nenhum pudor, sem hesitação,
Destroem vidas, sem nunca se importar,
Com a dor e a tristeza da outra condição.
Mas não se enganem, pois o tempo há de chegar,
E a justiça divina, sem hesitação,
Há de julgar, e sem jamais perdoar.
Então, que fique a lição, com muita atenção,
Que a língua é a espada, que pode afiar,
E o veneno que se espalha, é a própria destruição."
Soneto: Juizo Final
"Chegará um dia em que o juízo final
Virá sem aviso, sem contemplação,
E todo homem será julgado igual,
Sem distinção, sem exceção.
Os pecadores, então, terão de prestar contas,
Por cada ato, por cada omissão,
E as almas justas, em paz, terão o monte,
Para desfrutar a glória e a salvação.
As trombetas tocarão com força e estrondo,
E os vivos e os mortos se reunirão,
Para ouvir a sentença do justo julgamento.
Mas antes que chegue esse momento,
Sigamos o caminho da redenção,
E vivamos em paz e amor, com nosso próximo e com Deus, em cada momento."
Soneto 121 (CXXI)
É melhor ser vil do que vil considerado,
Quando não se é, e ser repreendido por sê-lo,
E o prazer justo perdido, que é tão caro
Não por nós, mas pela opinião alheia.
Por que a visão falsa e adulterada dos outros
Deve julgar o meu sangue ardente?
Ou minhas fraquezas, enquanto o mais fraco espia,
Que por eles seja mau o que acredito bom?
Não, eu sou quem sou, e eles que julgam
Meus erros reconhecem em mim apenas os deles;
Posso ser reto, embora eles sejam tortos;
Diante desses pensamentos, meus atos se ocultam,
A menos que esse mal geral que eles mantêm:
Todos são maus e em sua maldade reinam.
SONETO TRISTE
Criei um soneto tão triste
Que meu soneto chorava
Saiu triste porta afora
Entristecendo a aurora
Calou mamíferos e aves
Calou os bichos das águas
Silenciou toda tarde
Choramingando suas mágoas
Nem a noite estrelada
Do meu poema tristonho
Que triste e desconsolado
Sonhava com a namorada
Que um dia saiu sem rumo
Levando todos os sonhos
SONETO DA JUVENTUDE
O jovem conta os dias sem parar
Viver nessa fase é espetacular
Deixa-se a barba para impressionar
Não liga se ela tem que barbear.
O Lucky para o dia demora achar
Mas quando acha é para brilhar
A maquiagem é certa para se mostrar
Durante o trajeto ou em qualquer lugar.
Saem na balada para agitar
Faz da noite o dia para animar
Do dia à noite para o sono recuperar.
Juventude para ele ou ela é só festejar
Hoje, no amanhã nem pensar.
Assim o jovem deixa a vida se levar.
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