Soneto Amor Impossivel

Cerca de 230084 frases e pensamentos: Soneto Amor Impossivel

⁠OFERECIMENTO (soneto)

Eu finco em teu louvor este verso por inteiro
Para que tenhas sempre as altas venerações
Entalhei na rima o teu cheiro e, as emoções
Também, teu nome, gracioso e tão fagueiro
Cada estrofe, suspiro e um versejar cavaleiro
Carregado de sonoros versos com entoações
Tantas, cheias de encantos, tons e sensações
De amor, dando a paixão inevitável cativeiro

E nessa cantilena de sentimento, entoando
Oferecimento, dou-te o apreço, carregado
Onde a ternura a minh’alma vai poetizando
Tu és o sentido, quando se acha afortunado
E numa poética estes versetos vão narrando
A sensível sede de um coração apaixonado.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/11/2024, 21’12” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO PRIVADO

A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente

Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando

Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio

Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG

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⁠DIA DE FRIO NO CERRADO (soneto)

A manhã de nevoa branca e fria
num úmido dia, e tão invernado
em maio nas bandas do cerrado
embrulhado pela geada ventania
Ruflante folha, em triste romaria
e a garoa, em um tom enxarcado
num bale, do inverno anunciado:
faz frio, frio que frio no frio viria

Arfa no peito este frio ardente
achega no cobertor cavaleiro
é frio que sente, e mais sente
Vergado, olhar gelado, cordeiro
ó dia de frio no cerrado, gente
escasso ao sertanejo costumeiro!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio, 2025, 169’29” – Araguari, MG
Frente fria

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO JUNINO

Terreiro ornado, junho desponta
Tem bandeira, fogueira e rasta pé
Canjica, - é bão demais da conta!
No pé do ouvido, forró e cafuné
Sanfona, quadrilha, muito quentão
Busca-pé, moça bonita na janela
Caminho da roça cheio de sensação
E o casamento caipira na capela

Costume que canta e encanta
Viva São João! Enraizada fé, como não!
Tem terço que os males espanta
Junho em soneto junino, oração
Santo Antônio, São Pedro, tanta
Celebração e poética, trem bão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 maio, 2025, 19’14” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MAGIA DA POESIA (soneto)

No versejar doloroso, não diviso
dor alguma, é sentir e recontar
tem, choro e riso, céu e paraíso.
Todo um sentimento a poetizar
Também, um momento conciso
vindo d’alma, percebo, entanto.
No soneto triste, há um indeciso
verso de alegria e de um encanto

Uma dualidade, é dentro, é fora
embora, surgirá sempre a aurora
e uma ilusão pincelada na poesia
O canto, se com pranto, saudade
com o sorrir é cheio de felicidade
para bordar a poética com magia.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 junho, 2025, 14’24” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM TI QUE A ALMA AQUENTA (soneto)

Inverno... de prosas macilentas
Cheia de saudade, melancolia
Tão triste as trovas friorentas
Carregadas de soturna poesia
Pardo inverno de horas lentas
Sempre iguais, densa melodia
Ó versar, por que te apoquentas?
Não soluces mais, adoce, alivia!

Tudo é pressa, passa, é correria
Dos dias invernados do cerrado
Vai-se na poética que acalenta
Verás sim, soneto de invernia
Que canta o canto orvalhado
É em ti que a alma aquenta.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/06/2025, 14’45” – Araguari, MG

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⁠CÂNTICO ÁRIDO NO CERRADO (soneto)

Já não mais os agridoces cheiros
Vindos dos ventos dos silvados
Não ressoam cânticos brejeiros
Que concebiam versos alados
Onde estão os frescores cordeiros
Cheios de sessamentos afiados
Pelos dias amenos e tão inteiros
Cá no cerrado, tão pavonados?

Secura, aridez, rolando ao léu
Onde foste azul, cinza é o céu
E, que hoje vimos mais e mais
Tem poeira no horizonte, urge
No fim da vereda a sede surge
- Estia o chão e os mananciais!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/06/2025, 10’39” – Araguari, MG

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MEUS VERSOS (soneto)

Meus versos, assobio do vento no cerrado
A alma melancólica devaneando na rima
O sentimento escorrendo de sua enzima
Do grito do peito do sonho estrangulado
Mimo das mãos no verbo que a alma lima
Ternura na agonia, voz, o lábio denodado
Galrando sensações num papel deslavado
Que há no silêncio do fado em sua estima

Os versos meus, são o olhar em um brado
O gesto grifado no vazio sem pantomima
Vagido da solidão parindo revés entalado
Meus versos, da alacridade me aproxima
Me anima, da coragem de haver poetado
Ter e ser amado, o telhado, riso e lágrima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Abril de 2017 - cerrado goiano

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ESTADO DE SATISFAÇÃO (soneto)

Deixo a inquietude do versar na medida
Em cata duma beleza e de um esplendor
E, assim, de inspiração liberta, pela vida
Vou. Cheio de matiz em uma variada cor
É tom de ventura, o sentimento na lida
Desabrochado tal qual uma poética flor
Daquele especioso verso que dá guarida:
O doce beijo, olhar trocado, terno amor

A poesia nunca deixa a gente esquecer
Faz querer mais, faz o coração sorrindo
É o cântico em que a alma se põe a dizer
E, trovando, escorre pelas mãos, que diz
Um contentamento sempre bem-vindo...
Animando, o poeta, ser o menos infeliz.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 junho, 2025, 18’23” – Araguari, MG

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⁠NOVO ALENTO (soneto)

Encontrei-te nas nuances do meu verso
Por suave direção, assim, me levaram
Pelos caminhos da paixão, e tão imerso
Que os meus devaneios estranharam
Em cada estrofe um sentimento diverso
Ritmos afáveis de cada tom brotaram
Sou, de novo, feliz, ó destino controverso
Pois, ímpar amor, aos versos inspiraram

Antes, na poesia, conduzida a esmo
Quinhoando solidão de mim mesmo
Era pesar, inquietude, tudo dava dó
Agora, alojado pelo teu terno carinho
Os versos descrevem o nosso cantinho
Em uma poética onde não me sinto só.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 junho, 2025, 19’17” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EU (soneto)

Nasci em Araguari, das Minas Gerais
Daqueles imortais causos narrados
Guardados na imaginação, tão reais
Mineiro, dos sentimentos arretados
Da cidade sorriso e sonhos divinais
Dos portais do cerrado, encantados
Vivo carpindo a saudade, ademais
Cá tenho contos, tão afortunados

Nasci em Araguari, que me viu nascer
Que no aconchego teu, eu pude viver
Ó chão que amo e amar me ensinou
Atravessando o tempo, caminhando
Na ilusão de ser um poeta, passando,
Vou. Apenas um alguém que sonhou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 junho, 2025, 18’24” – Araguari, MG

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⁠TOCAIA (soneto III)

E o entardecer que suavemente emoldura
O cerrado, onde repousa o sublime poente
Turvará ele, assim, cessante, resplandecente
Num suntuoso final do dia, cheio de textura
Pois o tempo findando arrasta o olhar da gente
Em um encantamento, com uma doce ternura
Revelando formosura, feita, nesta entalhadura
Do anoitecer, que até a sensação pulsa e sente

Então, da luminosidade do sol pouco restou
Absorvida pela escuridão da noite, passou
E, agora, o sombreado se fazendo tão certo
Sem deixar resquício nem fulgor, esvaeceu
Cá no sertão o continuado obscurecer e eu
Concernente, de tocaia, com fascínio inserto.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 junho, 2025, 19’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM MOVIMENTO (soneto)

Ó, notai, que este versejar traz poesia
um cântico que anuncia doce sensação
e, embora seja contido, vem do coração
destacando os encantos de variada via
Quanto sentimento, incluindo alegria
vai-se em busca do amor, da emoção
são versos tão imersos na inspiração
enchendo a métrica com terna magia

Paixão, condição, cada dia um arrepio
deixando a prosa inquieta, imprecisa
e ao soneto, a cada olhar, uma prova
Não só de sofrência, tampouco estio
é tanto a tempestade quanto a brisa
pois, a cada ação, uma poética nova!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 junho, 2025, 21’59” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠... a sorrir para mim (soneto)

Passei o meu versar pelo poente
Numa alegria cheia de sensação
Daquele verso que a gente sente
Sussurrado do enlevado coração
Pedacinhos de mim mesmo, latente
Pus nos versos com aquela paixão
Suspirados, e tão na alma presente
Cá trovado numa confidente canção

Em cada linha o sentimento estava
E na sensível poética se encontrava
Deixando cada emoção tanto assim
E o pensamento que vivia no porvir
Ao sentir, pôs a empolgação a sorrir
E a cada poetizar um sorrir para mim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 julho 2025, 11’54” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MEUS VERSOS SÃO UM SONETO

Meus versos são um soneto... bem sei
Provida no sentimento e muita poesia
Momentos, sensações, assim, os rimei
Também, os choros, suspiros e magia
Cantei no versejar aos que romanceei
Chorei em cada estrofe com nostalgia
A alegria, como não, então, eu exaltei
E, em cada tom aquela exata sintonia

Gabei nos versos a carícia tão amada
Segredei sigilos em noite enluarada
E na madrugada sussurrei na solidão
Na sentimental simbiose, o trovador
E a trova, sempre tão cheio de amor
Soneteando os sucedidos do coração.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 julho 2025, 17’22” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DESLEMBRAR (soneto)

Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia

Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ACERBO FIM (soneto)

É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi

É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NÃO HÁ TEMPO (soneto)

Não há tempo pra versar carência
Há muita sensação que ter ainda
A cadência duma emoção infinda
E o romantismo com sua essência
Toda a relevância é tão bem vinda
Quando no prenuncio de valência
Dando ao verso uma magnificência
E o sentido com poética mais linda

Cada verso escrito, muitas paixões
Daqueles muitos variados senões
Também, tive suspiros no coração
Sinto prazer no viver, afortunado
Deixei de lado qualquer passado
Não há tempo pra sentir solidão.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 julho 2025, 19’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PRA DEPOIS (soneto)

Vou chorar depois. Hoje estou disposto
Quero instante, sensação, seja qual for
Vou enxugar as lágrimas do meu rosto
Pois, não desejo um sentimento feridor
Já eu vou estar evidente sem desgosto
No versar próprio de convite ao amor
Na prosa ter felicidade. Quero o gosto
Sem pudor, amargor, somente primor

O tempo passa, a hora sai pela porta
A poética com agrado o que importa
Quero o essencial, e de nada perder
Afinal, o choro é pra ter a alma leve
E aos desencontros o meu até breve
Vou deixar o porvir e, hoje vou viver.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 julho 2025, 19’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠HÁ TEMPO PARA TODO PORÓSITO (soneto)

Quero poetar-te assim, num pôr do sol
Cantos dos pássaros e um céu azulado
Inspirado num poético e airoso arrebol
Com retórica cheia de tom apaixonado
Igual ao cântico cadenciado do rouxinol
Quero, também, com emotivo significado
Um olhar intenso tal a um lustroso farol
Quero poetar-te com o sentimento alado

Minha poesia pra te quer mandar flores
Ter teu cheiro impregnado com sabores
Em cada toada, e que não a deixe ao leu
Então, com o aformoseamento na trova
No certo que o amor se refaz, se renova
Lanço estes enamorados versos pro céu.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/07/2025, 19’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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