Soneto 12

Cerca de 3968 frases e pensamentos: Soneto 12

O soneto da lembrança
Não tenho lembrança de quem fui..
Nem saudade de quem eu era.

Só me lembro de dois velhinhos de mãos dadas em Paris.. Eu era o velho
Você a poesia,
Suas lembranças eram o ar.. E meu desejo a brisa.. Já tive noites mal dormidas
Perdi pessoas muito queridas...
Sinto pelas coisas que não mudei... Sim.. Eu sinto muito.

@marcosmagno_

Inserida por marcosmagno

SONETO DE NANY

Ser linda no natural
Como a flor da primavera
No brilhar de seu sorriso
Na beleza que empodera

A sutileza de uma pluma
Fragilidade de um cristal
A transparência de espuma
Um olhar... reto e fatal

Dentro do peito, simplicidade
Um amor puro, sem vaidade
Nos seus braços e carinho

Extasiado com a verdade
De modo que a felicidade
Viverá nesse caminho

Inserida por Negro_Vatto

Soneto : ( Ilusão Real

Paraíba do Sul, cidade muito boa, mãe
Abundância verde verte fauna viva
Ar suave, o vento na mata ou não mata
Posso ver. Ondas de vento (pr'esse surfista)

A mente do cidadão é pequena semente
No trato com os outros
O estresse tem nível baixo rente ao chão
Infelizmente alado de ilusão no céu

Muitos escolhem parecerem bem perecerem
Mais abastados, como se bastasse
Andar de carro e moto mas cozinhar na lenha

Ou exibir bens de consumo com sumido
Mas se alimentar de cesta-básica, alí mente
"Comer e vestir, estar rei, contente com isso"

Inserida por ampliatogodiva

Soneto da Dor Doída

Nas asas da saudade partiste
Fostes como brisa ao vento
Minha alma ao relento triste
Poeta uma porção de lamento

Na solidão um quarto vazio
Que ainda caminha teu cheiro
Nas lembranças apenas frio
De um chamado ainda inteiro

Contigo levaste parte de mim
Em mim um todo de vós ficaste
Levarei impregnado até o fim

E neste teu momento de partida
Suspiros, foste ao coração engaste
Agora choro eu, por esta dor doída.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
19 de Julho 2015
Cerrado goiano
ao meu pai.

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE ARVERS
Tradução de Guilherme de Almeida
Autor: Felix Arvers (1806/1850)
Tenho na alma um segredo e um mistério na vida:
um amor que nasceu, eterno, num momento.
É sem remédio a dor; trago-a, pois, escondida,
e aquela que a causou nem sabe o meu tormento.

Por ela hei de passar, sombra inapercebida,
sempre a seu lado, mas num triste isolamento.
E chegarei ao fim da existência esquecida,
sem nada ousar pedir e sem um só lamento.

E ela, que entanto Deus fez terna e complacente,
há de, por seu caminho, ir surda e indiferente
ao murmúrio de amor que sempre a seguirá.

A um austero dever piedosamente presa,
ela dirá, lendo estes versos, com certeza:
— "Que mulher será esta?" — E não compreenderá.

Inserida por rafapoetadorecife

Mais um soneto inútil,
Outra película estúpida,
Difundindo teu veneno,
Consciência podre a nos intoxicar.

Inserida por michelfm

Soneto de um Segredo

Eu tenho alguma coisa aqui guardada,
Mas não há verbo que a diga. (ainda)
Algumas palavras pela voz entoada
Solfejando canções de uma voz bendita.

Tem coisa que nem a poesia revela,
Coisa que até o diabo duvida e Deus não espera...
Tem coisa que se diz e outras que nem deveríamos pensar.
Algumas verdades até machucam o coração de quem para, para escutar.

Mais este efusivo verso para ela aqui dito,
É dotado de um segredo muito quisto e bonito.
Só um toque poético suspirado para o ar!

O segredo que aqui guardado,
Em meu peito entalado
Uma hora fugirá pela boca a ecoar!

Igor Improtta Figueredo

Inserida por IgorImprotta

Soneto de um poeta adormecido

Dentro da minha alma, escondido,
Dorme um "eu" que não conheço ao certo,
Um poeta que sonha, adormecido,
Que vaga pela noite a céu aberto.

Coração de menino perdido
Que em sonhos atravessou o deserto,
Que, sem rumo, procura um sentido
Buscando tão longe o que está perto.

Quer escrever no livro da vida
Páginas da dura ilusão sentida
Na sua pobre alma sonhadora.

Mas enquanto sonha, não escreve.
Passa o momento, afinal, tão breve...
Terei de acordá-lo, sem demora!

Inserida por lurdesduarte

SONETO II
Tens pele macia
Como pétala de flor.
Em teu rosto,
Tens alegria e amor.

Parei um pouco a pensar,
Se algum dia,
Novamente,
Irei por ai lhe encontrar

Até agora,
Estou sem resposta
Nem sei o que dizer...

Em algum dia,
No futuro,
O mundo vai nos responder...

Inserida por HebertBarros

SONETO III
Pergunto-me;
Se no mundo,
Existe alguém,
Com carisma
Que tu tens...

Os teus lábios,
Lindos, encarnados,
Queria um dia
Ter beijado...
A vida, disto tem me privado...

Tens sutileza no olhar,
Delicadeza ao falar,
Elegância no andar...


Um abraço teu,
Bem forte
Quero ainda ganhar...

Inserida por HebertBarros

Hino à Tarde (soneto)

Do sol do cerrado, o esplendor em chamas
Na primavera florada, entardecendo o dia
Fecha-se em luz, abre-se em noite bravia
Inclinando no chão o fogo que derramas

Tal a um poema que no horizonte preludia
Compõe o enrubescer em que te recamas
Rematando o céu em douradas auriflamas
Tremulando, num despedir-se em idolatria

Ó tarde de silêncio, ó tarde no entardecer
De segreda, as estrelas primeiras a nascer
Anunciam o mistério da noite aveludada

Trazes ao olhar, a quimera do seu entono
Cedendo à vastidão e à lua o seu trono
Sob o véu de volúpia da escuridão celada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Não é um Soneto porque é Maior

Tem gente que pensa que o amor é tudo
O amor não é tudo, o amor é quase nada
Porque no tudo também tem o que oprime
O que define, é ruim, e faz mal

Tudo é uma generalização
E toda generalização é burra
Mas, nem toda, afinal isso seria burrice
Porque no amor o tudo é sempre pleno

O amor é sempre eterno e nunca falha
O amor sempre transborda
Mas amor nunca é demais

O amor é quase nada, é assim que deve ser
O amor é um sopro frio no inferno
Só uma rima num montão de versos

Inserida por AlanCisne

⁠SEPARADO (soneto)

À saudade que sofre, em segredo
De ti, no exilio o peito a suspirar
Palavras sem sentido e enredo
Chora, e faz o poema lacrimejar

Com que estro e aperto azedo
Amargam os versos a lamentar
Causando nas rimas tal medo
Que fende com a dor a rasgar

Nem só desejo poetar o amor
Desejo, nem só canto de amar
Me basta, trovas do teu beijo

Assim, poder ter conto rimador
E as estrofes do seu doce olhar
Na esquina da poesia, almejo...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/06/2020 – Triângulo Mineiro, MG
Sertão da Farinha Podre

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO D’ALVA


Ao luzir d’Alva, vejo o céu do Triângulo Mineiro
Num raiar tingido, diverso, e cheio de feitiços
No entreabrir do cerrado em encantos noviços
Ai! que rico cenário! ai! que cenário faceiro!


Ao lusco fusco os pintalgados em reboliços
Na mangabeira, no ipê, no jatobá e coqueiro
Mesclando o espírito do sertão por inteiro
Ai que afáveis viços! ai! que afáveis viços!


Abarroto de encanto, olhos cheios d’água
Ai que diversa aurora! ai! diversa aurora!
Em suspiros, no fascínio dissipo a mágoa


O dia raiando, numa mais que perfeita hora
Raios de sol doirando e invadindo a purágua
Fulgindo a imaginação na madrugada sonora


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Sertão da Farinha Podre
Triângulo Mineiro, 09 de junho, 2020
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto: Amando

Coração que bate-bate
Como asas de borboleta
Senta na flor como não quer nada
E depois voa levando sua calma

É nas asas desse silêncio
Que o amor se faz presente
Respira cheiro de flor
E contradiz deixando poeira

Mas quando o amor é de verdade
A saudade visita sempre
Acalma o coração daquele que é valente

O coração põe-se a vibrar
Faz verão o ano inteiro
E primavera nos dois olhar
Autora #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 09/06/2020 às 14:30 horas



Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
#love

Inserida por AndreaDomingues


MINHA CANÇÃO
Soneto do meu poema
Inspiração dos meus dias de sol
Basta esse olhar tão singular
Para o meu dia transformar,
Sorriso adequado de por brilho em minha alma e dissipar as névoas de qualquer preocupação.
Que segredo que trás com tua presença, que por instantes possibilita essa revolução.

Inserida por ceicapearce

⁠CONCERTO… (soneto)


Concerto... de performance revestido
Em admiração e espanto, na cor canela
Onde o céu em rubor dispa da aquarela
Musicando e luzindo o horizonte pálido


Divinal, tal sinfonia com poético sentido
Desce a túnica da noite com lua e estrela
Deixando o sol com a alumiação de vela
Num cenário de um sentimento prazido


Orquestra, ó cerrado do Triângulo Mineiro
No sossego e silêncio doidejante e faceiro
Matizando o sertão com música e poesia


São acordes de cores de um cancioneiro
Cheio de harmonia e de mágico cheiro
Compondo-se de atração nesta noite fria


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 de junho, 2020 – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto meu⁠

Vês esses olhos de luzes coroados
Em diamantes que brilham ao luar
Vês você andar sozinha
Vês o céu sem estrelas

Você deixei, naquele pranto
A flor sem razão apodrecida
"A aurora convertida
A Rosa que apodreceu e foi esquecida

Deixe de lado e vem para cá minha amada
Vês desse rio a esfera metálica
Em sucessivo aljôfar desatada

Parece ter olhos de rubis
Vês hoje tudo, e amanhã nada
Vês você agora e depois ser esquecida.

Por: Daniel B. Souza

Inserida por danielbsouza18

⁠IMPRECAÇÃO (soneto)

Se por falta de inspiração, numa furna escura
Me vejo adormecido no vazio e na imprecação
- Agora, solitária e inerte, cheia de amargura
Minha poesia suspira e rascunha sem demão

E, em versos tortos e com uma certa loucura
Devaneia nas linhas sem qualquer emoção
Onde o silêncio escreve agonia que tortura
Em trovas choradas e sangradas do coração

Maldita sejas pelo lampejo sem sentido
Pelo vão que toma conta do meu prover
Pelo romântico versejar no falto perdido

Pelos amores deixados sem deles ser
Pelo prazer que passou a rimar doído
Pela poética essencial tirada do viver

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/06/2020, 10’43” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BARCOS DE PAPEL (soneto)

Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada

Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada

Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada

Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

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