Somos Passaros de uma Asamario Quintana
"Nossa Essência".
Experiênciar nossa essência de várias formas, até alcançarmos seu estado mais puro de ser? Seria este o plano?
Guardamos memórias de todos os tempos, memórias de quando crianças, memórias de nossa adolescência, memórias da vida adulta, akashicas.
Somos tão surpreendentes, tudo alí é arquivado em nossa RAM, ram que por muitas vezes pode ser comparada com uma "Caixinha de Pandora", quando alí quieta, fechada, não nos trás estrago algum, mas quando dá a louca de se abrir, joga tudo ä tona para superfície. Essas memórias brotam, nos sufocam, de uma forma que é chegado o momento de buscar a cura, não adianta pois elas não vão simplesmente voltar para caixa antes do processo da purificação, um dos véus caiu, e quando ele cai, a única coisa a se fazer é encontrar a cura, olhar para elas com ternura e compaixão, com respeito e gratidão por tudo o que já foi vivenciado, e dizer.:
Respeito o que vivi, respeito o que já passei, mas agora vocês serão somente lembranças de um EU isolado que não existe mais, mas sei que vocês são de toda importância, EU SOU todos vocês, vocês são a união de tudo o que já experiênciei, e sou GRATO por isso, mas agora junto com minhas memórias de felicidade, trilharei meu caminho, adquirindo mais experiências de uma forma consciente, derrubando todos os véus ainda existentes da minha ignorância.
Nossas lições são ensinadas ainda no conceito da dualidade, aprendemos muitas vezes no amor, porém para que se tenha a certeza do aprendizado, vem a dor para nos testar, para reforçar que foram bem aprendidas.
Um dia não precisaremos mais de testes, estaremos tão conectados com a fonte, tão próximos da nossa verdadeira essência que o amor bastará para nos ensinar, e neste dia, todos os nossos Sagrados estarão curados.
Você em meus pensamentos
Mesmo sem vc perto de mim
Não consigo decidir
Se vale a pena sorrir
Sem você estar aqui
E quando em você fico pensando
Sinto que a dor vai passando
E o coração apertando
Então me pego chorando
Com os olhos lacrimejando
Nos imaginando
Em um mundo sem incômodo
Penso em nós conversando
E enquanto as imagens vão passando
E a saudade vai voltando
Vejo você me consolando
Você diz que nada disso é ilusão
E eu quase caio no chão
Quando Você pega minha mão
Fala q eu sou sua razão
E que moro em seu coração❤
Nosso passado
Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...
Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...
Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.
Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!
Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...
Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...
...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).
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Essa madrugada...
acordei sem rumo sem noção, tomei um banho, e percebi que eu estava em descompasso, coloquei minha cabeça no travesseiro e meus olhos tomados por lágrimas, tive sensação de estar desprotegida, e com o coração inundado por um vazio, nunca senti isso! Me senti como uma criança deixada sozinha num escuro, tive medo, nunca tive medo! E nesse vazio de insegurança, percebi que vc não estava mas ali, e mesmo você minha mãezinha, estando inerte, à alguns anos, eu tinha você, tinha seus olhos olhando pra mim, vez o outra eu ia em busca desse olhar, sentia o calor de sua pele, me sentia segura eu tinha mãepai, sim! Foi MÃE E PAI. Nesse mundo de pouco amor, você se foi e me deixou uma certeza do que é amor verdadeiro
Te amo mãezinha
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Pai Nosso que vive nos céus, derramai sobre nós Vossa bondade...
Que Vossa onisciência nos ensine a humildade e que Vossa onipresença nos fale sobre nosso mundo...
Pai, ensina-nos o amor puro e incondicional, pleno de beleza e genuinidade;
Fale-nos sobre a sabedoria ancestral que a natureza nos sopra mas que não podemos ouvir mais... Fale-nos Pai, da grandiosidade das cores mais simples, para que possamos ver e viver o encantamento deste mundo!
Que sua sabedoria toque Pai, nosso intimo onde adormecem nossas essências mais profundas e belas, pelas quais viemos a este mundo e pelas quais fazem pulsar nossas almas. Que através de Ti possamos resgatar àquilo que deixamos para trás por engano e que Tua luz nos embriague de vida e de amor.
Ensina-nos Pai a verdadeira conexão com o Sagrado, longe de falsas palavras e tolas vaidades, para que possamos usufruir nossos dias de vida com toda plenitude que nos cabe, tendo as árvores e os animais como nossos irmãos; e as águas, terras e ventos como eternos mestres.
Que a irmandade e o Sagrado sejam respirados assim como o ar, para que nossos corpos se abasteçam daquilo que nos fala dentro de nossas almas...
E que o desejo de comunhão e paz entre os homens seja, de forma soberana, a sua linguagem. E por ser assim, que àqueles que carregam a maldade dentro do peito sejam afastados de nós e de nossos irmãos.
Por amor à vida te somos gratos Pai.
Nota: #Quando nos transformamos, o olhar da gente muda. E a fome também. Queremos apreciar e degustar outras coisas e outros prazeres da vida. Imagina que tristeza passar a vida inteira gostando só de um tipo de comida? Ou olhando para a vida só com o olhar de quem se arrasta como as lagartas? Quem se arrasta cai menos, isso é certo.
Tenho apenas o sol para olhar e amar.
Tenho a vida, mas não tenho vivência.
Tenho seu olhar e não tenho nada.
Tenho o seu amor mas não como eu quero.
Tenho tudo e não tenho nada.
Como uma pedra no caminho, como uma rosa
Sem espinho... Solidão que vem e passa, nesse
Dia tão lindo.
A declaração é gloriosa, a poesia é inventada.
A paixão é perigosa, a melodia é mal criada.
Como uma pedra no caminho, como uma rosa
Sem espinho... Solidão que vem e passa, nesse
Dia tão lindo.
A palavra é carinhosa, a canção que é cantada.
A viagem é gostosa, a inspiração que é
Inspirada.
Como uma pedra no caminho, como uma
Rosa sem espinho... Solidão que vem e passa,
Nesse dia tão lindo.
Pensando em metáforas, criando com
Carinho. Em uma mesa a luz e velas,
Com um bom e velho vinho...
Como uma pedra no caminho, como
Uma rosa sem espinho... Solidão que
Vem e que passa, neste dia tão lindo.
Como uma pedra no caminho, como
Uma rosa sem espinho.
(Pedra no caminho, rosa sem espinho – 16 de março de 2008)
Amor, amor perdido, dor
De cotovelo, a amada
Que tenho lhe tanto
Desprezo. È um desejo
De seu beijo, é uma flor
De meu receio...
Amor, amor perdido,
Que nunca foi
Correspondido,
Que amor será esse?
Aquele que em uma
Viagem foi esquecido,
Da lucidez foi liquidado,
Da minha vida foi vencido.
Amor, amor, amor perdido
Onde estás que estás tão
Esquecido?
Que amor será esse?
De um sonhador iludido
Na fábula que um dia
Tivesse existido.
Amor, amor não dominas
Quem já tem domínio.
Amor, amor já foi planejado
O seu extermínio.
Amor, amor que não existe,
Amor, amor sem destino.
Que amor será esse?
Um amor vingativo.
Amor, amor por que
Estás sempre mentindo?
Amor, amor eu finjo que
Acredito.
Amor, amor por que és
Tão destrutivo?
Amor, amor isso é um
Mau caminho.
Amor, amor um anarquista
Do amor, que como eu não
Sinto dor.
Que amor será esse?
Amor de inverno seco,
Amor, amor indolor.
Amor, amor perdido,
Amor de platéia, o
Amor é ridículo.
Amor é uma aberração.
Que amor será esse?
Um amor de circo, e
Que amor será esse?
Um amor cancerígeno.
Amor, amor nocivo.
"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro
De 2005
