Somos Passaros de uma Asamario Quintana
É preciso paciência quando a arrogância atinge a alma de uma pessoa, afinal custa
muito tempo para ela perceber.
Não, eu não sou a melhor amiga do mundo nem de longe, muitas vezes vou esquecer de uma data especial ou o nome daquela pessoa que te fez mal, outras vezes vou ser grossa e até brigar contigo pelo simples fato de estar estressada, vou também fazer drama e me focar nos meus problemas esquecendo dos seus, às vezes vou sofrer uns surtos horríveis por ciúmes e infantilidade ou então vou calar a boca e tentar te afastar da pior forma possível, eu erro constantemente como amiga e sei disso, talvez consiga consertar os erros de agora, mas vão aparecer muitos outros diferentes.
No entanto, tô aqui pra te pedir três coisas: a primeira é para que não tenha medo de apontar os meus erros, quero saber o que te incomoda e no que posso melhorar para ser uma amiga cada dia mais incrível, além do mais você merece. A segunda coisa é que nunca se esqueça que eu te amo, que por trás de todos os meus erros, mais alto que todos os meus gritos, acima de todas as minhas paranoias, dentro de cada verdade bruta que digo está o meu amor por você, um amor puro que mesmo com todas as coisas ruins ainda continua crescendo. A terceira e a última coisa é nunca desista de nós, vão vir várias marés ruins, muitas tempestades, furacões e tsunamis, mas não desista, por favor, eu te garanto que depois de tudo as coisas sempre vão melhorar, que vou te dar momentos incríveis e apoio em tudo que precisar, então não desista da nossa amizade quando as coisas apertarem, vamos caminhar juntos de mãos dadas em qualquer tempo, ok?
Eu não te prometo ser a melhor amiga do mundo, mas te prometo todo o meu amor e todo o meu melhor.
- de uma amiga não tão boa
Uma mulher sem mistérios é uma mulher sem magia. Por isso eu sou um Universo impossível de se desvendar! Eu sou mesmo assim...
O sonho é uma porta estreita, dissimulada no que tem a alma de mais obscuro e íntimo; abre-se sobre a noite original e cósmica que pré-formava a alma muito antes da existência da consciência do eu e que a perpetuará até muito além do que possa alcançar a consciência individual.
Para hoje:
Uma flor-amarela no cabelo
Uma esperança bonita no olhar
E na boca um desses risos bobos sem motivo.
Meu amor,
Tenha uma ótima noite, durma bem e sonhe com os anjinhos!
Te amo mais que a minha própria vida.
A medicina é minha fiel esposa e a literatura é minha amante; quando me canso de uma, passo a noite com a outra.
Entre todas as coisas magníficas da criação de Deus, duas deixam para trás as outras; uma está acima de nós - a imensidão dos céus estrelados; a outra dentro de nós - o espírito do homem.
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Humilhar uma pessoa não lhe fará melhor que ninguém. Só lhe fará ignorante. Inundado na arrogância, na falsa modéstia.
Uma hora a gente cansa. De correr atrás, de mendigar, quase que implorar por um pouco de atenção e carinho. A gente cansa não por falta de amor (..) Mas sim por presença, o que nos resta de amor-próprio. Onde nós ficamos? Cansei de fazer contas e no final, perceber que o saldo está negativo, e mais uma vez, se frustrar, nada do que foi sonhado se cumpriu, a pessoa amada, inevitavelmente, se foi, nos esqueceu. Alias, ela nunca fez questão de lembrar, não é verdade? Só foi se afastar um pouco para que você e tudo que você lutou para que fosse construído ruir e cair no esquecimento. Cansa ter a constante sensação de incapacidade, aquela dúvida: faltou o quê? Mas na realidade, sobrou; sentimento, sonhos, amor (..) A gente sabe que não dá certo, mas é idiota, tão idiota que perde tempo tentando criar algo onde até nós mesmos sabemos que nunca vai existir nada. Pior do que correr atrás do vento, é tentar agarrá-lo com as mãos, perda de tempo. Assim é um amor não correspondido. A gente tenta. Tenta. Tenta. Tenta. Mas se cansa. Não por falta de amor, mas porque percebe que não vale mais a pena. Valer a pena? No fundo, bem-lá-no-fundo, a gente sabe quando vai dar, e principalmente, quando não dará, sei la, a gente precisa arriscas né? Precisa se machucar um pouco, cair de vez em quando, saber quando tem que insistir um pouco mais, ter um pouquinho de fé, mas principalmente, quando a gente tem que chutar o balde, largar mão, por mais difícil que seja. A gente se apega, às vezes, até demais. A gente sempre acaba amando demais, infelizmente, os que menos mereceram. Dói, eu sei que dói a ideia do “cair no esquecimento”, mas faz parte, não é verdade? Às vezes, a gente já tá tão machucado, já foi tão longe, já deu tanto ouvidos ao tolo coração, que não existe coragem de deixar o barco afundar sozinho e ter que nadar sozinho. Muitas vezes, o amor é como um grande mar, vezes, de felicidade, vezes, de grande tristeza.
Mulheres têm poderes. Uma mulher poderosa nem sempre sabe o que quer, mas quando ela descobre, ela poderá mover céus e terras para ter aquilo que deseja. Portanto, jamais subestime o quão poderosa uma mulher pode ser. Ela te surpreenderá!
