Somos Passaros de uma Asamario Quintana

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"...SOMOS DUAS METADES DE UM MISTERIOSO SEGREDO..."

Quando somos vidraças, atraímos os olhares mas também as pedradas.

Quando sabemos exatamente quem somos, não há em nós necessidade de provar nada pra ninguém. Como já dizia a Dama de Ferro - Margaret Thatcher: " ... Se você tem de dizer às pessoas que você é, você não é."

As vezes perdemos tempo
em nossas vidas provando
quem somos .
Porem se já sabemos, não
há necessidade de comprovar
nada a quem quer que seja.
Temos que viver a vida sem
machucar alguém.
Se ajudarmos, tudo bem;
caso contrário, basta não ferirmos.
Assim fica claro quem somos
e a que viemos.
São nossas atitudes e não meras
palavras; que nos define ;aliás estas
há muito tempo veem perdendo
seu valor em muitas vozes que
ecoam ao vento.
Muitos vivem de discursos e na
hora de demonstrar o verdadeiro
amor, simplesmente nos abandonam,
ou fogem da luta , e não estão nem
ai se nos causarem dor; e pior se
ostentam como donos da verdade.

Nunca estaremos preparados para a morte. Não fomos feitos para morrer. Somos seres eternos.

• ೋ • ✿ • ೋ • somos luz . . . Somos flores. . . Somos o amor de Deus a perfumar tantas almas neste jardim sereno que todos os dias cultivamos ! • ೋ • ✿ • ೋ •

As vezes parece que somos tirados do chão e atirados no ar, mas só nós podemos decidir se iremos cair ou se iremos voar!

A convivência com pessoas diferentes nos faz perceber quem realmente somos.

Que vaidosos cata-ventos somos nós! Eu, que resolvera libertar-me de todo o trato social e que abençoava minha boa estrela, que, afinal, me fizera descobrir um lugar onde ele era quase impossível, eu, fraca criatura, depois de ter mantido até a noitinha uma luta contra o abatimento e a solidão, vi-me finalmente compelido a arriar bandeira.

"Um quebra- cabeças não é montado com peças iguais. Assim somos, diferentes uns dos outros e ao mesmo tempo formadores uns dos outros."

Melhor que enganar alguém fingindo ser algo que não somos, é perder o mesmo tempo tentando ser o que desejamos.

Somos a metade que não se conclui. A fala muda. O discurso silencioso. O dito não dito. Somos então um enredo que pensa acabar o inacabado.

Todos queremos crescer. Somos desesperados para chegar lá. Agarrar todas as oportunidades que pudermos para viver. Nos ocupamos tanto tentando sair do ninho que não pensamos no fato de que será frio lá fora… frio pra caramba. Porque crescer significa deixar as pessoas para trás. E no momento em que estamos firmes, estamos sozinhos.

Não julgo alguém pela aparência mais sim pelos seus atos, pois nossas atitudes conta quem somos.

⁠A nossa perfeição consiste em saber, que não somos perfeitos.

Os Nossos Eus
Esses eus de que somos feitos, sobrepostos como pratos empilhados nas mãos de um empregado de mesa, têm outros vínculos, outras simpatias, pequenas constituições e direitos próprios - chamem-lhes o que quiserem (e muitas destas coisas nem sequer têm nome) - de modo que um deles só comparece se chover, outro só numa sala de cortinados verdes, outro se Mrs. Jones não estiver presente, outro ainda se se lhe prometer um copo de vinho - e assim por diante; pois cada indivíduo poderá multiplicar, a partir da sua experiência pessoal, os diversos compromissos que os seus diversos eus estabelecerem consigo - e alguns são demasiado absurdos e ridículos para figurarem numa obra impressa.

Somos do tamanho do nosso silêncio

Durante a nossa vida causamos transtornos da vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer. Os erros dos outros, os meus erros. Todas as pessoas erram: A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o PERDÃO. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adianta. Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser completado. E será um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do Perdão. É um banho na alma! Se eu errei, se eu magoei, se eu o julguei mal, desculpe me por todos esses transtornos, estou em construção.

Gabriel Chalita

Nota: Versão adaptada do texto A beleza do perdão.

Somos todos filhos e filhas de Deus e, portanto, em um sentido muito literal, devemos tratar uns aos outros dessa maneira.

Romance - Arthur Rimbaud (Versão do Livro "Angel", de Iago Silva")

Não somos sérios aos dezessete anos.
- Uma bela noite, cansado de cerveja e limonada,
Cafés barulhentos com suas lâmpadas brilhantes!
Andamos sob as tílias verdes da praça

As tílias cheiram bem nas boas noites de Junho!
Às vezes, o ar é tão fragrante que nós fechamos os olhos.
O vento carregado de sons – a cidade não é longe –
Tem o cheiro de vinhas e cerveja...

- Ali, você só é um pequeno trapo
Azul escuro, emoldurado por um galho,
Alfinetado por uma estrela malvada, que derrete
Em estremecimentos doces, pequena e muito branca...

Noite de Junho! Dezessete anos! – Nós somos dominados por tudo isso.
A seiva é champanhe que sobe à cabeça...
Nós falamos bastante e sentimos um beijo nos lábios
Tremendo ali, como um pequeno inseto...

Nosso coração selvagem vai Robinsonando pelos romances,
- Quando, na luz de uma lâmpada pálida da rua,
Uma menina passa, atraente e charmosa,
Sob a sombra da gola terrível de seu pai...

E à medida que ela te acha incrivelmente ingênuo,
Ao bater suas pequenas botas,
Vira abruptamente e de modo vívido...
- Então, cavatinas morrem em seus lábios...

Você está apaixonado. Ocupado até o mês de Agosto.
Você está apaixonado. – Seus sonetos a fazem rir.
Todos seus amigos somem, você é ridículo.
- Então, uma noite a garota que você venera condescende a lhe escrever...!

- Aquela noite... – você retorna aos cafés claros,
Você pede cerveja e limonada...
- Não somos sérios aos dezessete anos
E quando temos tílias verdes nas praças.