Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Lembro uma vez, a alguns anos, mas precisamente quando era jovenzinho, já começava a escrever uma coisinhas, no SESC daqui, aonde nos reuníamos todas as quartas a tarde, fazia parte de um grupo de poesias, presidido pelo colega e professor de português José Antônio, tínhamos combinado de realizar de um recital de poesia, com auto falante e tudo, para a plateia, digo, grupo de associados, da tradicional instituição. Prudentemente, ou logicamente, aconselhei o Zé Antonio a testar a Caixa Acústica Amplificada, mais conhecida , popularmente, como Amplisom: “Alonso, Alonso... aquela coisa chata, mas, necessária durante a semana. Mas e a "boa vontade" e a autoconfiança excessiva, deixava, rs. Ele disse - Ta boa, ninguém usa, tá encostada lá, muito bem guardada: - Justamente, mais uma razão, ainda insisti. Não me deu ouvidos. Na quarta-feira a noite, destinada pras reuniões, reservada nesse dia para o grande recital no pátio do SESC lotado, não pra ouvir-nos necessariamente, já fazem isso todo dia, jogaar dominó, conversa fora, etc... Fomos chegando. pendurando o Amplisom num prego, tudo muito bom. Nos posicionamos num lugar estratégico, bem visível, ninguém notando, na realidade, prestando atenção, igual cantor de barzinho, faz parte, o presidente fez as devidas anunciações, nome do grupo. coisa e tal, e começamos. Tudo ia bem, o primeiro começou a recitar, o caixa reproduziu sua voz em alto e bom som, o professor olhou pra mim e disse: - Ai!!! Daqui a pouco, o segundo, terceiro, quarto, sucessivamente... De repente... cadê o som? FICOU MUDO! Que aconteceu? Que será? Tava tão bom. Bate daqui, bate dali, coisa e tal... O caixa apanhando que nem mulher de malandro. E nada... Se não tavam prestando atenção, absorvidos em seu dominós, fofocas, comentários de novelas, bebedeira, agora então que dizer, ainda bem por outro lado, que não tavam notando. Fizemos o óbvio, o mais digno pra atenuar o mico, partimos em retirada silenciosa e discreta, como dizia o leão da montanha: “Saída pela direita”, clássico desenho animado da Hanna Barbera de outrora. á na rua de volta pra casa ainda ouvi do professor, meio contrariado, me censurar: - Que boquinha, hein!.
💡Se "alguém" aqui na terra conseguisse esticar o DNA humano, e dele conseguisse fazer uma "escada" conseguiria atingir uma altura de 20 trilhões de quilômetros...
( Da terra ao sol 150 bilhões de km ).
Provavelmente passaria da morada de Deus e atingiria um planeta muito distante, e chegando nele, puxaria a sua escada/DNA de volta e faria uma nova colonização....🤔🤔🤔🤔🤔 DNA, uma escada para o "céu"...
Sabe o que nos torna humanos? Não é uma coisa que se possa programar, não se coloca num chip. É a força do coração humano, as diferenças entre nós.
Às vezes me perguntam se parei de fazer o que fazia. Então lembro dos construtores, que concluem uma obra; depois ficam ocupados por muito tempo nos alicerces de uma nova obra.
Na vida, há um número elevado de obras. Quando termino uma, alicerço uma nova. Não dá para ser visível quando trabalho nesta parte.
Como uma embarcação à deriva
Vou indo ao sabor das ondas
Navego em meio ao mar revolto da minh'alma
Procurando abrigo me lembro do afago
Um cais para o meu caos
Onde eu possa atracar
Estranho que precisem de heróis ou faróis
Eu só preciso de nós e anzóis.
Te deixar foi uma das coisas mais difíceis que já precisei fazer.
Foi arrancar parte de mim a sangue frio.
Foram tiros incessáveis.
Foi caso de vida ou morte, mas não morte de fim...
Foi morte de começo.
Foi um sacrifício necessário.
Eu dei tanta vida a você que no final perdi um pouco de luz na minha.
E assim lentamente segui para fora da escuridão.
Você precisa pensar, sentir, desejar e se segurar.
A vida é uma caixinha de surpresas onde hoje você tem tudo e amanhã não tem nada. A única coisa que vai impedir de cair no fundo do poço e permanecer nela, é
o seu objetivo de vida.
Tem tanta utilidade uma alegre "Matrafona" num funeral, como uma figura chorona num desfile de Carnaval.
Azimute 01
Embriagues
Navego em uma ilusão da minha embriagues que vivi a procura de um porto atracar, sem sentido ter, sem desejos obscuros de um sentimento que navega a linha do horizonte, que nunca te esqueci de você nos meus lábios, de sentir o seu aroma no meu corpo que até hoje navego sem azimute mim guiar... (rsm) 25/02/2020
Quero ter um caminho,
Uma crise de alegria e uma vida hipócrita de felicidade,
Sem bagagem, sem ser sozinho,
Porque...
A escolha que fiz só me atropela.
As crises estão cada vez piores.
A vida que se diz boa não me faz bem.
O fardo já está pesado demais.
A solidão me devora.
As lágrimas rolaram por horas a fio e no intervalo entre uma lágrima e outra a vontade de ligar para alguém que as fariam cessar
E de repente se certificou que não tinha quem as fariam cessar, nem os melhores amigos. Era necessário elas caírem
Se eu
Se eu te tivesse ao meu
lado sentadinha feito uma
menina doce e meiga,
na certa em meu colo eu
te poria.
Mais junto o teu carinho eu
teria, o teu olhar vendo-me
trabalhar.
E quando você quisesse dormir,
o meu ombro estaria ali, para
você sua cabeça repousar.
Aì, seria eu que ficaria a te olhar,
que vontade de te prender em meus braços.
Tua boca lentamente beijar, escutar
a tua voz baixinho,'sussurrando em
meu ouvido.
Iria te apertar junto a mim , e não mais soltar .
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
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