Somos Ligados pelas nossas Alma
VIAJAR! PERDER PAÍSES!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
O essencial é saber ver, mas isso, triste de nós que trazemos a alma vestida,
isso exige um estudo profundo, aprendizagem de desaprender.
Eu prefiro despir-me do que aprendi,
eu procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
desembrulhar-me e ser eu.
O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si? Utilizar-se como corpo e alma em proveito do corpo e da alma? Ou transformar sua força em força alheia? Ou esperar que de si mesma nasça, como uma consequência, a solução? Nada posso dizer ainda dentro da forma. Tudo o que possuo está muito fundo dentro de mim.
O conservadorismo é a filosofia do vínculo afetivo. Estamos sentimentalmente ligados às coisas que amamos e que desejamos proteger contra a decadência.
Este método estoico de prover as nossas necessidades suprimindo os nossos desejos é como cortar os pés quando necessitamos de sapatos.
Ao abuso das nossas faculdades físicas sucede a dor; às perversões do espírito seguem o pesar e o arrependimento.
O mundo é o repertório das nossas possibilidades vitais. Não é, pois, algo à parte e alheio à nossa vida, mas é a sua autêntica periferia.
Uma circunstância imaginária que nós gostamos de acrescentar às nossas aflições é acreditar que seremos inconsoláveis.
Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.
É tão fácil desperdiçar nossas vidas: nossos dias, nossas horas, nossos minutos. É tão fácil existir ao invés de viver. A menos que você saiba que existe um relógio marcando o tempo. Muitos de nós mudamos nossas vidas quando ouvimos o relógio biológico, e decidimos ter filhos. Mas este som é um murmúrio se comparado aos sinos da mortalidade.
Não é mais fácil encontrar quem chora com as nossas tristezas do que quem se rejubile com as nossas alegrias.
Esse método estoico de bastar às nossas necessidades suprimindo os nossos desejos equivale a cortarmos os pés para já não precisarmos de calçado.
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