Somos Ligados pelas nossas Alma
Somos de uma família muito rica, de pessoas de cargos importantes diante da sociedade… Mas isso não impediu que eu ensinasse aos meus filhos o que de fato simboliza o Natal.
Todos os anos, antes da troca de presentes, reúno minha família na sala de estar, junto à árvore de natal, e explico que o significado da festa natalina é justamente se doar às pessoas do mesmo jeito que Deus fez, doando seu único filho para viver por nós.
Apesar de falar isso todos os anos, não imaginaria que meu filho mais novo, o Carlinhos, aprendesse essa lição tão cedo e justamente naquele ano tão difícil.
Sou dono da maior empresa em fabricação de peças de Porcelanas do país. Mas como acontece com todas as empresas, no ano de 2008, a nossa empresa sofreu uma avalanche de problemas devido à crise mundial que afetou todo o setor financeiro do País.
Era período de final de ano, e diferentemente dos anos anteriores, não podíamos dar uma festa tão linda em nossa casa, muito menos fazer dívidas para depois quitar, pois não saberíamos por quanto tempo essa crise iria durar.
Não sabia o que fazer, foi aí que minha querida esposa, Dorinha, muito criativa, comprou ingredientes muito mais acessíveis ao nosso estado financeiro. Não foram lá essas coisas, mas deu pra fazer uma boa ceia de natal.
No dia 24, à tarde, estávamos preparando os alimentos quando Carlinhos chegou a mim e disse:
- Papai, o senhor pode me dizer onde eu arrumo uma caixa de papelão grande?
Eu não entendi a pergunta:
- Não. Não sei, meu filho.
E ele voltou para a sala e voltou a brincar com seu amiguinho que estava em nossa casa naquela tarde.
Meia hora depois volta ele a fazer a mesma pergunta:
- Papai, eu preciso de uma caixa de papelão grande, o senhor pode me arrumar uma?
- Pra que você quer uma caixa de papelão grande? Papai não sabe onde tem, volte a brincar.
Aquela pergunta me intrigou novamente. Cheguei até a pensar que ele queria fazer um carrinho para brincar, mas isso não fazia muito sentido, pois ele tinha muitos brinquedos…
Voltei ao preparo da ceia.
Na cozinha, estava conversando com Dorinha. Ela me disse:
- Amor, eu sei que estamos passando por maus bocados esse ano, mas… e a troca de presentes?
- Já conversamos sobre isso, amor. Se não podemos fazer, não iremos fazer. Ainda mais, você sabe o que eu penso sobre isso. O Natal pode muito bem passar sem esses presentes se existir amor dentro de nós.
- Não, amor, tudo bem, só perguntei por que nossos filhos me perguntaram isso. Menos o Carlinhos. Aquele ali só pensa em brincar.
Rimos.
A tarde se foi, a noite veio. Estávamos todos reunidos na sala de jantar, quando eu pedi permissão para falar:
- Como vocês sabem, nossa empresa está passando por momentos difíceis. Esse ano nossa ceia será simples, mas tenho certeza que o ingrediente que nunca irá faltar é o amor que nutrimos uns pelos outros.
- Papai, papai! - Carlinhos fala atonitamente. - Eu entendo o senhor, mas queria lhe dar um presente.
- Um presente? - Falei surpreso.
- É, papai, um presente. Posso?
- Claro que sim, meu filho.
Ficamos todos em volta da mesa enquanto Carlinhos saiu, voltando alguns minutos com algo na mão. Era a caixa de papelão que ele tanto me pediu. Não conseguimos segurar o riso naquele momento.
- Uma caixa, Carlinhos? - Falou Camille, nossa filha mais velha.
Carlinhos coloca a caixa no chão e sobe nela sem se ofender com o comentário da sua irmã.
Ainda estávamos sem entender absolutamente nada quando ele me chamou mais para perto dele, me deu um abraçou bem apertado e, com uma vozinha ingênua, completa: - Papai, eu te amo. Feliz Natal.
Sei que parece meio irônico, mas aquele natal foi o melhor de toda minha vida.
Determinação é oque não falta, seguimos em frente porque somos fortes, temos força de vontade, e uma coisa incomum, nós não olhamos para trás por muito tempo.
Nós continuamos seguindo em frente, abrindo novas portas e fazendo coisas novas, porque somos curiosos... E a curiosidade continua nos conduzindo por novos caminhos.
Sei que um dia chegarei aonde eu quero, mais por enquanto, vou continuar tentando e sempre com humildade, pois sei que é essencial.
Mas a verdade é que todos nós - sem exceção - somos atores nesse teatro chamado vida. Algumas pessoas usam esse dom para enganar as outras. Já outras, usufruem dessa dádiva colocando um sorriso no rosto na tentativa de esconder uma dor, uma frustração ou uma decepção. A grande questão não é saber se realmente somos atores, mas sim que tipo de atores nós somos.
Independente da religião que você professe, ou da falta dela, de um modo geral somos todos mais tolerantes em épocas natalinas. Mais suaves. Somos mais gentis com as limitações alheias e indulgentes com as nossas próprias. Enfim, tornamo-nos verdadeiramente homens de boa vontade.
É pena que tanto sentimento se esvaia na brevidade da manhã de Natal.
Quando o espirito de exceção desta época tornar-se a regra, enfim a humanidade se aproximará do que Jesus nos propôs. Sim, porque o Mestre nunca disse “sejam vocês perfeitos”, Ele pediu amor ao próximo e perdão... Todo o resto são alegorias.
Boas Festas.
Aflição nos ensina a conhecermos a nós mesmos. Na prosperidade nós somos na maioria das vezes estranhos a nós mesmos. Deus nos aflige para que possamos nos conhecer melhor. É em tempo de aflições que vemos aquela corrupção em nossos corações que não acreditaríamos que estava lá. A água parece limpa num copo, mas ponha ela no fogo e a sua impureza vai fervilhar. Na prosperidade, um homem parece ser humilde e grato, a água parece limpa; mas ponha esse homem um pouco no fogo da aflição,
e suas impurezas começam a fervilhar; muita impaciência e incredulidade começam a aparecer. ― Oh, diz um Cristão, ― eu nunca pensei que tinha um coração tão mau, agora eu vejo que tenho! Eu nunca pensei que minhas
corrupções fossem tão fortes e minhas virtudes tão fracas.
Entendendo que somos seres mutáveis, mudamos com o tempo, por causa das pessoas e por nós mesmos, aprendemos com erros e acertos, sim, com ambos, os erros fazem com que sigamos caminhos diferentes dos errantes e os acertos nos levam a não repetir da mesma forma, mas focarmos naquilo que nos faz bem.
A bebida é o mal de muitos e a salvação para poucos, somos humanos e erramos, temos nossos problemas e nos drogamos buscando a solução para eles. Querendo sair fugir e a bebida nos leva a isso, só que um dia ela te leva de vez e ai não tem mais volta.
Ao usar a determinação e a força de vontade, somos capaz de vencer o vencedor, apenas devemos usá-la corretamente.
O legal da vida é que cada dia somos presenteados com um novo por do sol, basta olhar pela janela, e para os dias nublados ele nasce nos olhos de um amigo!!!
Nós somos o que vivemos, nós vestimos aquilo que queremos ser, nós fingimos ser quem não somos, nós causamos...
Ninguém nasce com o destino de ser bom ou mau. Isso é uma escolha individual.
Apenas somos suscetíveis à nossa carga espiritual de vidas passadas, que reproduzimos por meio de nossos padrões comportamentais.
Vencer essa carga: eis nossa tarefa no mundo.
Somos imortais em peregrinação infinita para tornarmo-nos filhos perfeitos de Deus!
Portanto, cumpramos o objetivo pelo qual Deus nos criou:
A evolução para a perfeição!
Somente assim seremos eternamente felizes e livres das dores impostas pela nossa própria ignorância espiritual.