Somos Frutos de uma Geracao
Você sempre me deu uma luz, uma direção no meio de toda essa bagunça que sou...deve ser por isso que te amo ou não - sei lá -.
Tente ser ao menos um pedacinho daquilo que a vida tem de mais charmoso, uma pessoa surpreendente. Não faça promessa, faça surpresa!
Só se ganha uma guerra sem precisar lutar quando consegue perdoar alguém que nem sequer te pediu desculpas.
Quando uma mulher se encontra com a motivação da exposição da sua curva mais bonita, o sorriso, ela se torna tão poderosa que pode se insinuar para as câmeras ou para o espelho, com a certeza de revelar ou refletir a tradução da beleza.
Antes de ser sequestrado pela Medonha Polarização, o cabo de guerra era só uma das inúmeras e ingênuas brincadeiras de crianças dos bons e velhos tempos.
Um homem mau oferece muito menos perigo empunhando uma arma do que folheando uma Bíblia.
Empunhando uma arma, ele é previsível, folheando uma Bíblia, não mais.
Pois, nas terras férteis da instrumentalização religiosa, o que não falta é gente ruim se valendo do nome do Filho do Homem para se esconder, aparecer e se promover.
Quando um homem mau empunha uma arma, pode até ferir corpos e espalhar medo por algum tempo.
Mas quando ele abre uma Bíblia e se apropria da fé alheia para justificar sua maldade, o perigo se torna ainda maior.
A arma só atinge a carne, mas a Manipulação Religiosa corrói a Consciência Espiritual, Desfigura a Verdade e Aprisiona o Pensamento.
É por isso que, muitas vezes, o estrago causado por um Falso Profeta se prolonga para muito além de sua própria existência: porque não apenas mata, mas ensina outros a matarem em nome de suas verdades.
A fé deveria libertar e iluminar, mas, nas mãos de quem só deseja poder, transforma-se em algemas invisíveis.
Eis a gritante diferença: balas deixam cicatrizes no corpo, enquanto a palavra descaradamente distorcida deixa cicatriz na alma.
Toda e qualquer forma de manipulação é ruim, mas nenhuma é tão sórdida quanto a Religiosa.
E se tivéssemos duas rodovias paralelas — uma sob concessão, tarifada, bem cuidada, com toda infraestrutura, suporte e segurança; e outra, sob os descuidos do Estado — sobre qual você se deslocaria?
Suponho que, em meio ao avanço exponencial da informação, manter um tabu será, muito em breve, uma escolha — e não uma imposição.
Já vivemos tempos em que Tudo — desde que alicerçado na sinergia da Maturidade, Responsabilidade, Sensibilidade e Respeito — pode ser dito, mas quase nada pode ser realmente escutado.
A informação se multiplica, enquanto a escuta se fragmenta.
É mais fácil focar na liberdade de expressão irrestrita que calar para escutar!
O excesso de dados não nos libertou dos preconceitos; apenas os sofisticou.
Hoje, romper um silêncio é fácil — o difícil é sustentar um diálogo.
E, entre certezas inflamadas e convicções fabricadas, o pensamento sereno passou a ser visto quase sempre como provocação.
Talvez o verdadeiro desafio da era da informação não seja aprender mais, mas aprender a pensar sem medo e sem culpa, a questionar sem ser condenado, e a permitir que o outro exista, mesmo quando ele pensa diferente.
Porque, sem transpor a zona desconfortável de se questionar, talvez seja mais fácil apodrecer que amadurecer.
Talvez a pergunta que se faça seja: o que esperar de uma CPI do Crime Organizado feita pelo Crime Desorganizado?
O espetáculo começa antes do expediente.
Os refletores acendem, os microfones se aquecem e os justiceiros-influencers ajeitam o paletó como quem ajusta o figurino do herói.
O povo, já acostumado à reprise, senta-se diante do mesmo palco e ainda finge surpresa.
Enquanto o Crime Organizado age com método, silêncio e disciplina de quartel, o Crime Desorganizado tropeça nas próprias narrativas, encena virtudes e ainda transforma a nossa indignação em conteúdo patrocinado.
Um se esconde nas sombras; o outro, nelas se promove
Dizem que o desorganizado é menos perigoso — mas o caos, quando ganha crachá e holofote, se torna uma arma mais letal: convence a parte apaixonada do povo de que combate o mal, quando apenas disputa o comando dele.
O resultado é o mesmo: o crime segue impune, apenas muda de palanque.
E o público, anestesiado por discursos reciclados, ainda aplaude a encenação da ética feita por quem a vende em lotes.
No fim, o verdadeiro crime não está nas ruas, mas nas mentes que já se acostumaram com o circo.
Porque o que se investiga, afinal, não é o crime — é o espetáculo do crime.
E o país, cansado, segue acreditando que o palácio difere da cela... apenas porque as grades do poder são douradas.
Com tanto humano latindo, muito em breve, dialogar será privilégio dos cães.
Há uma medonha cacofonia tomando conta do mundo.
Fala-se muito — mas ouve-se quase nada.
As palavras, outrora pontes entre consciências, hoje se erguem como muros de pura vaidade.
Infelizmente, o verbo já está perdendo o dom de unir.
Transformando-se em arma, em ruído, em reflexo de uma humanidade que insiste em confundir — por maldade, descuido ou capricho — tom e volume com a razão.
Cada um late a própria certeza, a própria verdade,
defendendo-a como quem protege um osso invisível.
Nos palcos digitais, nas praças e nas conversas de esquina,
o diálogo virou duelo,
a escuta, fraqueza,
e o silêncio — que quase sempre foi sabedoria —
agora é interpretado como rendição.
Latimos para provar que existimos,
mas quanto mais alto gritamos,
menos presença há em nossas vozes.
Perdemos o dom de conversar
porque deixamos de querer compreender.
Estamos quase sempre empenhados em ouvir só para responder.
Talvez, por ironia divina,
os cães — que nunca precisaram de palavras —
sejam hoje os últimos guardiões do diálogo.
Eles não falam, mas entendem.
Não argumentam, mas acolhem.
Escutam o tom, o gesto, o invisível…
Enquanto o homem se afoga em certezas,
o cão permanece fiel à simplicidade da escuta.
E quando o mundo estiver exausto de tanto barulho,
talvez apenas eles saibam o que significa realmente conversar:
olhar nos olhos, respirar junto,
e compreender o que o outro sente —
antes mesmo de dizer.
Porque, no fim das contas,
o diálogo nunca foi sobre ter razão,
mas sobre ter alma suficiente para ouvir.
E talvez, enquanto o humano retroalimenta o medo do cão chupar manga,
o maior — e único — medo do cão
seja tanto humano latindo.
Não é possível conceber o que é mais nojento, se o mau-caratismo de uma parcela esmagadora de agentes do estado, ou o dos que conseguem apoiá-los.
É muito Feno para tão pouco sal...
Talvez seja melhor temperar com uma boa pá de cal.
Haja sal para a quantidade assustadora de Feno necessário...
Quando a desproporção chega a esse ponto, já não se trata mais de tempero, mas de engano.
Talvez seja mesmo melhor recorrer a uma pá de cal, não para enterrar expectativas, mas para sepultar de vez as ilusões que insistimos em alimentar.
Porque certas mesas, por mais que pareçam fartas, só servem palha; e certos banquetes, por mais barulho que façam, não sustentam ninguém.
No fim, a verdadeira sabedoria está em abandonar o que só ocupa espaço e buscar o que, ainda que pouco, de fato, nos alimente.
No jogo democrático, quem precisa diminuir, demonizar ou desumanizar o outro para sustentar uma opinião, pode — também — acreditar que a única ideia válida seja a dele.
Mas há um vício muito silencioso neste jogo: quando alguém precisa diminuir, demonizar ou desumanizar o outro para sustentar uma opinião, já não está defendendo ideias — está protegendo certezas.
E toda certeza que não suporta a existência do contraditório passa a exigir exclusividade, como se o debate fosse ameaça e não fundamento.
É nesse ponto que a democracia deixa de ser arena de escuta e vira palco de monólogos.
Não se argumenta para convencer, mas para calar.
Nem se discorda para construir, mas para anular.
Quem acredita que só a própria opinião é válida, não busca diálogo; busca submissão.
E onde a divergência é tratada como inimiga, a democracia não perde só o tom — perde o sentido.
Na Uruguaiana, durante a compra de uma esfirra:
"- Cansei, que se foda!
- Calma Simone, você não pode ser assim.
- Que se foda!
- Simone...
- Foda-se da mesma forma, Matheus.
- Não estou acreditando, Si...
- Que se foda!"
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