Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve

Ninguém alguma vez escreveu ou pintou, esculpiu, modelou, construiu ou inventou senão para sair do inferno.

Ninguém é tão generoso quanto aquele que não tem nada a dar.

Ninguém pode ser sábio de estômago vazio.

Ninguém pode amar a liberdade sinceramente, senão pessoas boas; as demais amam não a liberdade, mas a licenciosidade.

Ninguém ama tanto a vida como o homem que está a envelhecer.

Tais são os preceitos do direito: viver honestamente, não ofender ninguém, dar a cada um o que lhe pertence.

Na realidade, ninguém nasce sem vícios: o melhor é quem cai nos mais leves.

A felicidade é parecida com a liberdade, porque toda a gente fala nela e ninguém a goza.

Ninguém sabe porque ama ou porque não ama. É uma coisa que se sente, mas que não se explica.

Ninguém presta à sua geração maior serviço do que aquele que, seja pela sua arte, seja pela sua existência, lhe proporciona a dádiva de uma certeza.

Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.

Ninguém avalia tão caro o nosso merecimento, como o nosso amor-próprio.

Ninguém nunca conseguiu alcançar sucesso simplesmente fazendo o que lhe é solicitado. É a quantidade e a excelência do que está além do solicitado que determina a grandeza da distinção final.

Ninguém no mundo tem poder sobre o seu juízo interior; embora possam obrigar-nos a dizer em pleno dia que é noite, não há força capaz de nos coagir a pensá-lo.

Quase ninguém está tão isento de pecados que não mereça um castigo.

Ninguém ignora que a poesia é uma solidão espantosa, uma maldição de nascença, uma doença da alma.

A única coisa que torna possível a identidade é a ausência de mudança, mas ninguém acredita de fato que se seja semelhante àquilo de que se lembra.

Nunca ninguém foi um grande poeta sem ter sido ao mesmo tempo um grande filósofo.

O escritor original não é aquele que não imita ninguém, mas sim aquele que ninguém pode imitar.

O medo nunca levou ninguém ao topo.