Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve

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Soneto XVIII

Devo igualar-te a um dia de verão?
Mais afável e belo é o teu semblante:
O vento esfolha Maio inda em botão,
Dura o termo estival um breve instante.
Muitas vezes a luz do céu calcina,
Mas o áureo tom também perde a clareza:
De seu belo a beleza enfim declina,
Ao léu ou pelas leis da Natureza.
Só teu verão eterno não se acaba
Nem a posse de tua formosura;
De impor-te a sombra a Morte não se gaba
Pois que esta estrofe eterna ao Tempo dura.
Enquanto houver viventes nesta lida,
Há-de viver meu verso e te dar vida.
(Tradução de Ivo Barroso)

Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas. Às vezes também me dá uma bruta raiva delas, de sua tristeza, sua mesquinhez. Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem.

Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção.

Tem que sofrer muito minha filha, tem que ser largada por um milhão de homens e vê se aprende que amor não se implora. Vê se aprende que se ele gosta, uma frase no orkut não significa nada. Vê se aprende que se ele não gosta, você pode escrever até o RG dele no seu facebook, ele nem vai ter a capacidade de ler. Aprende. Aprende. Aprende que dói menos.

(...)Vê como é que anda aquela vida atoa, e se puder me manda uma notícia boa!


(Samba de Orly)

O ser humano tornou-se uma caricatura, um monstro; o simples fato de vê-lo já é algo repugnante, que se destaca até pelo branco de sua pele, não natural a ele, e pelas conseqüências repulsivas da sua alimentação à base de carne, que vai contra a natureza, bem como das bebidas alcoólicas, do tabaco, dos excessos e das doenças. Ele surge como uma mácula na natureza!

⁠Há um motivo pelo qual, quando todo autor, de Shakespeare a Salinger, escreve sobre jovens, não se pode evitar a verdade, de que ser jovem é doloroso. São quase sensações demais.

⁠Você nunca está mais vivo do que quando é adolescente. Seu cérebro está cheio de substâncias que podem transformar sua vida em uma história de proporções épicas. Uma nota nove parece um Pulitzer, um sábado à noite solitário é uma eternidade de solidão e sua dupla no laboratório se torna o amor da sua vida.

O mal ou bem que fazemos aos outros reverte sobre nós acrescentado.

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.

Tudo em nós é vaidade, fora a sincera confissão que fazemos perante Deus das nossas vaidades.

Ou nós nos fazemos miseráveis, ou nós nos fazemos fortes. A quantidade de esforço é a mesma.

Há mulheres com quem fazemos amor, outras com quem falamos.

O mal que fazemos não nos suscita tantas perseguições e ódio como as nossas boas qualidades.

Fazei o que dizemos e não o que fazemos.

Chamemos, pois homens de gênio os que fazem depressa o que nós fazemos devagar.

A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.

Primeiro fazemos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos fazem.

Frederick Langbridge
The Happiest Half-Hour: Sunday Talks with Children (1888).

Nota: A citação costuma ser atribuída a John Dryden, mas não há fontes que confirmem essa autoria. Acredita-se que a frase seja de Frederick Langbridge, mas não se sabe se a expressão já estava em circulação antes disso.

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O vício é o mal que fazemos sem prazer.

O verdadeiro patrão é alguém que participa apaixonadamente do trabalho que fazemos, que o faz conosco, e através de nós.