Sombras do teu Sorriso
Sumidouro
No espaço quebrado do tempo
que se apaga lentamente
Sem sombras de dúvida
ao que devorar
ferozmente
Desmente
mitificando sem voz
todo traço de certezas
absoluta fraqueza
equívoc(ação)
Suga às tripas o mundo
universo
suas luzes ligeiras
passageiras
no trono do tempo, imperando
solidificando abstratos pedaços
traçados tortos caminhos à serpentear
no escuro vazio da inexistência insistente
que resta
que sobra
linha reta
que dobra
o sopro voraz
Eu juro que queria ser civilizado, pelo menos não trabalho nas sombras para destruir um "amigo" ou "aliado". Rogo ao Senhor do Universo: Livrai-me ó Pai, da traição dos homens "Ilibados".
O luar criou um vale de sombras insufladas pela imaginação, no qual se movia o que assombrava a mente.
Na vida existem vários tipos de sombras e, nós não nascemos para ficar sob elas.
A sombra nos leva ao comodismo e atrofia nossas capacidades.
Somos chamados para fora e para abraçar a luz da vida.
" as sombras são as filhas da escuridão, mas alegre-se porque se elas aparecerem, é sinal que a LUZ esta por perto"
Existe uma hora no dia em que não há sombras: quando os ponteiros do relógio encontram-se sobre o eixo dos y.
Gosto do sol de inverno meio alaranjado das sombras...
Dos silêncios esquecidos,
Renasce num voo rasante e surge do nada,...
O vento soprou, leve, doce e suave arrepia-me a pele
O vento sereno tocou-me de leve
É como se o sol o trouxesse...
Vivo num mundo de sombras
Com sombras de um passado
De dor e maldiçoes.
Sombras que me atormentam-nos
Meus sonhos, na minha vida.
Vivo essa dor com esperanças
De ter um sonho normal, maldiçoes
Sem explicações.
Uma vida de dor e ódio
Sem felicidade ou alegrias
Apenas sombras de um pesadelo…
Agora vivo uma vida de agonia
Sem esperanças apenas
Com a certeza de que minha vida acabou.
Não se esqueças que para termos as sombras, precisaremos depois limparmos as folhas espalhadas pelo chão.
Pintei anjos no teto do meu quarto
Corri de sombras com vida
Chorei de medo na noite
E os anjos haviam desaparecido.
Olhei as brechas de todas as portas
Guardei segredo de tudo que nada vi.
Pintei então, os anjos em cada espaço vazio.
Sentei calada e junto com eles desapareci.
Fiz sacrifícios por alegria
De qualquer modo me entristeci.
Desgosto ou saudade
Foi com eles que sobrevivi.
Pintei anjos no céu da minha vida
E agora os vejo partir.
Como tola continuarei sonhando
Um dia com eles, quem sabe eu possa ir.
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
Não deixe que as sombras noturnas pousem sobre a sua cabeça. Elas possuem garras e presas, e poderão tentar matar você.
Trago versos de um mundo distante habitado por sombras somente, são reflexos distorcidos de momentos passados....
Deserto amor
Sob o sol que arde em minh´alma
Sob as sombras e ventos que acalma
Um calor que em fervor de amor se exala
Um deserto que o ódio se instala
Ventos fortes que causam até morte
Poucas águas quem tem, é de sorte
Onde perdes, sem sul e sem o norte
Galhos secos, transformam gravetos
Lenha farta sem querer queimar
Pois não tem o que se cozinhar
É deserto em todo lugar
É a falta de amor, pra se amar.
