Som Alto

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Anny
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Eu amo a forma como ela não se importa

A forma como vê o mundo

Eu gosto do som do seu instrumento que eu esqueci o nome

E a sua voz

Eu a levaria para um lugar alto

Para que ela pudesse ver vocês, tão humanos e tão frágeis

e se sentir a mulher mais importante do universo.

Mas ela diria que vai pensar

O que significa um não,

E eu entendo.

Então eu sento de frente ao meu computador as seis da tarde

Tomando um café

E escrevo sobre ela.

Tento imaginar suas qualidades

E então percebo que não a conheço muito bem

Então penso em escrever sobre esperar

Mas essa palavra, assim como o tempo está me matando.

Então por um momento penso em parar de escrever,

Penso que é loucura.

E percebo que estou certo.

O que eu estou fazendo?

Paro de escrever imediatamente.

MONOLOGO DA SOLIDÃO 02

Garota, baixa esse som
Enfrenta teus pensamentos
Um dia vai ter que conversar com você
Seu coração clama
Sua fé profana
Uma vontade de se conhecer

Aquela vontade louca
Que finge não perceber
Que precisar ficar em silêncio
De estar bem com você

É um desejo intenso
Uma vontade amargura
Uma fonte a loucura
É a falta de você

PHL

O diálogo na maioria dos relacionamentos amorosos, são como ecos nas montanhas: não espera o som do outro terminar e já entra com o seu. Se o som de um estiver mais alto, o outro deve afastar-se. Quem sabe assim se manca parando de berrar. Pessoas inteligentes e educadas não gritam; conversam, mesmo discordando do assunto.

Existem semelhanças entre o barulho dos haters e o som da diarreia, ambos são cômicos, evidenciam o autor, provocam risadas ou silêncio total, entretanto somente a diarreia é natural.

Ao som de cada chuvisco que bate no telhado, uma
lágrima cai demonstrando o início da superação.
A cada lágrima que cai, a cada batimento de meu coração, eu tento me levantar e me esquecer de tudo para seguir.
Mas quando levanto mais uma lágrima cai demonstrando que tudo que estou sentindo não é fugaz.

Você e minha doce melodia, minha sintonia, o meu tom. Assim toco em ti os acordes do mais lindo som.

Ela tinha direito a banhos de sol, e refeições, em ambientes vigiados.
Podia falar ao telefone somente com autorização e escuta.

Algumas visitas eram permitidas, porém, controladas.
Uma conversa ou visitante considerados suspeitos imediatamente serviam como acusação.

Não tinha liberdade de compra e venda, nem de ir e vir.
Não escolhia a roupa que usava, nem o horário de deitar-se.

Objetos pessoais eram revistados diariamente.
A agressão e a ameaça faziam parte da rotina.

Você está enganado! Ela não estava em um presídio de segurança máxima. Ela estava em um relacionamento.
Um tipo de relacionamento bastante comum por aí.

No lugar da correria da cidade, o balanço da rede, o único som que se ouvia, era o canto dos pássaros!

Minha comemoração de aniversário não pode ser limitada a bolo bebidas e som, tem que ser uma avaliação de tudo que passei, para assim ser uma preparação para o que vou passar. É voltar há minhas raízes e não se envergonhar de onde vim. Depois disso, porque não uma bebida, um belo bolo, e risadas com os amigos e familiares.

Quero gritar para o mundo para tentar que o som da minha voz pedindo socorro chegue a seus ouvidos,e toque seu coração para enfim você saber que foi um erro,foi um erro me dar falsas esperanças,foi um erro dizer tanto me amar e no fim não suportar. p-p-s-m

A chuva cai no vidro do carro
rumo ao interior do Goiás
ao som de ``The Doors´´
busco minha paz.

O trânsito pesado
já não me deixa irritado
no retrovisor brilham os faróis
vidros fechados pra não entrar lembranças que me corroem.

O cheiro da chuva me deixa inspirado,
nesse momento sinto que nada está errado,
posso está enganado, mas sinto que estou sendo guiado pra longe deste maldito cerrado.

Eis que um vapor quente toma conta do meu rosto gelado,
meus olhos vão abrindo devagar
é um simples despertar,
pronto estou acordado!

Preserve sua vida,
tem coisas que só Deus precisa saber.
Fale somente o que edifica.
Absorva somente aquilo que te fortalece.
Alimente seu coração de pensamentos bons...
O resultado virá na proporção inimaginável... de Paz,
Muita Paz.
Deus Cuida de Nós.

A noite chegou e trouxe a chuva. Um som agradável, afinado, às vezes fora do tom, lembrando a nossa vida, que muitas vezes tomam rumos tão diferentes do que imaginávamos, mas mesmo assim, reunimos os pedaços que não se encaixavam e formamos um corpo em desacordo, às vezes em desalinho,mas mesmo assim, somos nós, apenas passando por discordâncias que nós mesmos nem sabemos as motivações, mas está ali acontecendo embaixo do nosso nariz. As camuflagens existem, mas nem sempre são por fatos passados ou cicatrizes que acorrentam a alma, são simplesmente ESCOLHAS, que são tomadas instintivamente, inconsciente das ações e atitudes, que aos olhos dos observadores, são pelas justificativas óbvias que passam a humanidade pela tênue linha entre o estigma e a aceitação de que tudo o que se precisa nessa vida é uma chance. Uma nova chance para RECOMEÇAR tudo com NOVO INÍCIO, escrevendo a sua nova estória de forma única, ´que a sua FELICIDADE é a sua PRIORIDADE, pois já sabe o que te derruba, o que te faz voltar para um passado que não te fará bem, apagando os rascunhos e escrevendo com uma nova caligrafia, novas cores e formas, Essa é a NOVA FÓRMULA para ser Feliz!

Magnóliaaaa,

Som
que embala,
ecoa e resvala!

Melodia
rebuscada,
pura, imaculada!

Com a brisa
a agitá-la,
cândido aroma exala!

Caiem pétalas
sem vida...
na despedida!

-- josecerejeirafontes

Silêncio!
As palavras estão dormindo...
Ouço o som dos poemas

Quando a noite apaga a luz do dia...
Acende milhões de estrelas
Ilumina os pensamentos
Que voam feito vaga-lumes
Ofertando lumes de poesias para a lua...

Tem coisas que você só compreende sentindo o som do silêncio...

O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.

Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.

Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...

Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.

Esqueço. Não vejo, sem pensar.

Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.

Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. I. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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Li suas cartas. Todas têm som de metrô cheio de gente apressada e vazia.

AUSÊNCIA

A noite se faz quieta.
Nenhum som se ouve.
Da árvore nenhuma folha caiu.
Na varanda iluminada pelo luar
estrelas brilhantes piscam para mim.

No silêncio da madrugada
tento resgatar tua imagem.
Tatuadas em minh'alma
ficaram tuas ansiosas mãos
que ao percorrerem delicadamente
meu corpo, nele escrevias
o mais belo poema de amor.

Procuro teus versos dentro do livro
que se amarelou na estante.
Apenas as traças sorriem para mim...
Nada mais restou daquele imenso amor.

Amor verdadeiro não tem fim...
Para sempre faz morada na alma.
Ele acorda ao som de uma música,
ao odor de um perfume...

Joelma Siqueira