Som
Você não escolhe a família que te trouxe ao mundo, mas você escolhe a família que você quer construir.
"Ah, e essa idéia imperfeita,
de iluminar sobre a mesa com um candelabro inventado.
E essa idéia bacana de uma luz que engana, e esconde o sorriso por trás dos lábios.
Você inventa o tom, e a cor do batom cria a luz e a rima, de um vazio que fascina e preenche a letra de uma música entoada em alguma esquina.
E enquanto a lua não sai, um copo sobre a mesa reflete uma estrela, que ilumina, a rima e acende o calor de uma luz contumaz.
E o candelabro inventado, aquece a chama e reflete no vidro de um quadro, numa parede qualquer.
E essa moldura que é torta, que não se sujeita e retrata a cor e a luz, de um candelabro inventado e improvisado.
E essa luz que se aceita, apesar de imperfeita,pois, acende a cor, o som e dá o tom, de uma idéia bacana em forma de chama .
É, eu talvez ainda seja a menina que anda de vestido e tênis, em dias de chuva principalmente
Mas, também sou a mulher que desistiu de ir atrás
De demonstrar se importar, querer cuidar
Uma hora cansa, e cansou
Quando passo pela sua rua, não olho mais para seu portão
Quando vejo você on, não te chamo mais
E sinceramente, não faço questão de você me chamar
Pois sei que serei aquela que só te escuta quando você quer, porque quando eu preciso você esnoba
Não lhe desejo mal, a única coisa que desejo do fundo do meu coração, é que um dia você olhe para trás e perceba seu erro
Você vai fazer isso, porque no fundo eu te conheço
Mas você prefere passar essa imagem de "o bom", mas a menina aqui cansou dessa imagem
Afinal, ela nunca se importou com sua imagem, mas sim com o que você teria por dentro, e ela ora todos os dias para que não estivesse enganada.
Contudo, estando certa ou errada, ela cansou, e decidiu seguir
Mesmo num dia de chuva, ao som de Let me in, ela sorri e pensa num novo dia que ela quer viver e também nas surpresas que a vida possa dá-la, quando ela finalmente se distrair.
Na beira do rio
deixou sua voz
brincou na terra
dos seus antepassados
perto de nós há
um caminho de vida
Eis a esperança
desse som.
Minha alma escuta
No ritmo surfo
No som me solto
Meu coração acompanha
cada compasso
e cada vibração desperta uma emoção
Que percorre de um braço ao outro
Como um choque eletrico
Cada atómo meu deseja mais
Uma festa interna
Que vaga pela terra
A cada pessoa
que se entrega
SEM LUGAR NO MUNDO
Sinto-me assim,
Sem lugar,
Sem encaixe.
Sem grupo,
Sem um copo de cerveja,
Sem Samba,
Sem Rock.
Sinto-me sem identidade,
Sinto-me assim.
Onde o som alto e música sem sentido parece levar-me a pular,
Entrar nas ondas sonoras,
Em nova frequência,
Em novo ritmo,
Em nova realidade sem mais companhia.
Não há lugar no mundo.
Feche os olhos e ouça esse som inaudível em teu silêncio e perceberás que são apenas tuas asas de águia querendo voar.
O som amável, proveniente de uma rara calmaria que é sempre bem vinda, que viaja através das notas que são expressadas com a alma, linda voz e melodia, também no dedilhar em algumas cordas, uma sincera alegria, simplicidade que emociona, sonoridade que irradia o amor, que contraria o dissabor de certas circunstâncias, dando mais cor ao dia, vívida esperança que ecoa de uma maneira harmoniosa, que conforta o coração, forma poderosa de arte, que motiva facilmente a exultação.
Ar, vento, luz e paz. Montanhas, brisas e mares. O som das músicas de coisas tão pequenas mas tão importantes nos deixam em paz com a alma.
Oh melodia, não só quero te ouvir, como também não só quero te sentir. Seria pedir demais decifrar as tuas notas, conhecer a tua pauta musical? Quero perder-me em cada nota, do dó ao si. Quero bailar nas tuas nuances, nos enlaces. Ouve-me... a percussão que emito. És tu a desejada, a endeusada. És tu o sopro. És tu o bálsamo. És tu o timbre desejado. Tu és o Jasmim sonoro mais suave deste floral. Sim. Tu és. Ouve-me... consegues me escutar? Consegues decifrar as minhas notas? Estou aqui, bradando feito um violino. Suave. Pausa. Audição. Um momento. Agora, inaudível. Aos poucos, vem surgindo sorrateiramente a doce melodia que me cativara. Eu me deixo cativar, pois não tenho dono. Eu sou o maestro da minha orquestra. Eu comando. Porém... estou aperfeiçoando o meu instrumento. Estou afinando as cordas, o tom, o som. Consegues me ouvir?
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