Som
Where is this love? I can't see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it. I can hear some words, but I can't do anything with your easy words. (Alice/Jane)
Riso de criança
Fico feliz com teu som
Correndo pela casa, me alcançando na varanda.
Riso de criança faz a gente perder o juízo...
Faz a gente gatinhar,
Gargalha à toa pro vento.
Riso de criança é tempo pra descansar.
Julián escreveu certa vez que os acasos são as cicatrizes do destino. Não há acasos, Daniel. Somos marionetes da nossa inconsciência.
“E o som do seu coração”, ele continuou, mais sério, mas ainda sorrindo um pouco. “É o som mais significante no mundo. Eu estou tão conectado a ele agora, que eu juro que poderia identificá-lo a milhas de distância. Mas nenhuma dessas coisas importa. Isso”, ele disse pegando o meu rosto nas mãos. “Você. É isso que eu vou guardar. Você sempre será a minha Bella, só que você só será um pouco mais durável”.
Meninas como eu, estremecem ao som da voz dele. Meninas como eu, sorriem sozinhas enquanto se lembra de algo doce que ele tenha dito, fecham os olhos e imaginam o quão suave deve ser o toque dos lábios dele.
Meninas como eu, só precisam de um Outono, um chocolate quente, meias coloridas e um abraço bem gostoso que dure a noite toda, não exige uma lareira, só uma cama bem grande para que possamos rolar abraçados até cair no tapete, rir deliciosamente e trocar beijos e carícias em uma noite de amor.
Meninas como eu, gostam de ouvir o som da respiração dele, ou de vê-los dormir. Meninas como eu, se esforçam absurdamente para evitar que o jeito dele, conquiste nossos corações, meninas como eu, tentam dizer para si mesma que apaixonar-se é errado, e muitíssimo perigoso, dizem para si mesmas que não podem deixar que alguém como ele se aproxime tanto. O problema é que quanto mais tentamos nos afastar, mais o jeito dele nos cativa, e quando nos damos conta (tarde demais, como sempre), ele já invadiu todo e qualquer espaço possível e impossível dentro do nosso coração. Meninas como eu, têm a feia mania de achar que pode controlar seus sentimentos, de achar que consegue manter o controle de toda e qualquer situação, sem levar em conta que, meninos como ele, não levam isso a sério. Não levamos em conta que aquele sorriso é arrebatador, nunca paramos pra pensar que não importa o quão fria você pareça ser, aquela voz doce e aveludada sempre vai conseguir te aquecer e, estranhamente te envolver como ninguém jamais conseguiu.
Meninas como eu, lutam até a sua última vida para fugir de um amor tão imensurável assim, mas percebem que morrer de amores por ele, é a única coisa que nos faz sentir mais vivas do que nunca.
LINDO
(Ademir Ladislau)
Lindo é ouvir o doce som da tua voz;
E num abraço apertado, te envolver;
Ver um sonho azul... acontecer;
E um grande amor nascer dentro de nós!
Lindo é sentir a paz que a natureza;
Reproduz a cada tempo e a cada hora;
Lindo é seguirmos juntos... estrada a fora;
E nos envolver feliz, nessa grandeza!
Desejando que o bem perfeito e pertinente;
Num sentimento puro de amor, se apresente;
Iluminando com fervor, nosso caminho!
E na candura desse foco, os pensamentos;
Criando em nosso íntimo... bons momentos;
Enchendo a nossa vida... de carinho!
Estou sem sentir meu corpo,minha alma,e meu cérebro paralisou desde o som do seu último adeus chorando.
- Nunca é tarde para fazer o certo
Eu ouvi dizer que cada escolha tem um resultado, e que nós somos a soma de todas elas, então no final tenho que encarar o que escolhi ser.
Pensar em nossas vidas como histórias parece torná-las mais importantes, faz com que cada decisão grande ou pequena, dê uma reviravolta na história, nos empurrando cada vez mais para o personagem que escolhemos ser, mas também nos dá liberdade de descobrir a nós mesmos, a quem queremos ser, longe de pressão, paredes ou a opinião de qualquer pessoa; eu não sei se existe isso de história boa ou ruim, é apenas aquilo que o outro quer viver, somos os personagens principais de nossa história, e ninguém além de nós mesmos pode ditar por nós, e eu gosto muito disso.
Então se o que discutimos for verdade, e cada um de nós está contando uma história com as nossas vidas, então temos que fazer uma pergunta, a história é uma comédia, uma tragédia, uma aventura, ou o que, e quando somos forçados a perguntar a nós mesmos que outros, que outros elementos fazem uma boa história, ou então não existe essa história de boa ou ruim, é quando nossas crenças, quando as crenças entram em jogo, quero dizer, nós vivemos em um mundo onde muitas pessoas acreditam em relatividade, mas novamente existem aqueles que se agarram a idéia que existem fronteiras bem claras entre o bem e o mal, o certo e o errado, e que a história de uma pessoa deve ter um caminho claro.
O dia em que reconhecemos que a nossa vida é uma história, passamos a ouvir todas aquelas vozes pela primeira vez, todas nos chamando de formas diferentes, umas contando as histórias que poderíamos contar, outras os diferentes personagens que podíamos ser; eu acho que uma das escolhas mais difíceis é escolher qual dessas vozes iremos escutar.
Por que tantas preocupações e problemas?
Por que tanto esforço e tantas perguntas?
Quando a maioria das histórias tem um começo difícil, por que nós esperamos que seja algo diferente?
Talvez nós estejamos olhando para a única coisa que não temos, a razão de tudo que passamos, alguma coisa que faça a dor e a luta valerem a pena; estamos procurando por um final, mas onde encontramos um final que vale a pena?
É interessante como algumas coisas que acontecem em nossas vidas nos fazem mudar, coisas que nos forçam a passar pelo que estamos enfrentando, ou pra começarmos outro caminho, terminar um capítulo e começar o outro.
Pra alguns pode ser uma experiência linda receber o amor que nunca tiveram antes, pra outros é como se tivesse tirando algo ou tudo deles.
Todo mundo passa por um momento na vida em que de repente, começa a enxergar tudo de uma maneira cristalina e clara, como se fosse uma experiência fora do nosso corpo, tudo começa a se mover em câmera lenta, e então começamos a ver claramente onde estamos, e quem nos tornamos; temos a chance de mudar, e lutar contra a pessoa que temos sido, mas então fechamos os olhos de novo e desistimos.
Não importa quem você é, todos nós sentimos o peso de nossos próprios erros, ninguém é imune a isso que chamamos de vida, o sangue e as lágrimas fazem parte; então o que podemos fazer já que sabemos que falhar é inevitável, então, o que devemos fazer, aceitar viver no mundo quebrado que nós mesmos criamos, ou ter algum tipo de esperança?
Vitor Hugo uma vez disse: “encaminhar do erro para a verdade é algo raro e bonito”, mas o que ele deixou pra trás pra poder fazer isso não foi fácil, isso dói, renascer das cinzas envolve a destruição de parte do que você foi, a beleza é revelada quando vemos quem nos tornamos.
A redenção está aguardando ansiosamente com os braços abertos, ela quer que tentemos para podermos viver uma história que vale a pena, que vale a vida que nos foi dada.
- Filme: confissões de um filho
Eu sou o brilho sem um sol
Eu sou uma estrela sem um céu
Eu sou um peixe sem um mar
Eu sou o som no vácuo
Eu sou a voz no silêncio
Eu sou o sorriso na tristeza
Eu sou, eu fui, eu serei a esperança de ser.
Eu lhe compus som de cantores,
Como Elis Regina em Madalena.
Eu atuei peças com diretores,
Como o Oscar do melhor filme em uma tela de cinema.
Você me causou amores,
Como aquela mulher cheia de graça, a mais linda de Ipanema.
Os teus sentimentos são atores,
Já os meus, fazem poemas!
A alma veste-se de lavandas e ao som da melodia do vento perfumado,movimenta-se num bailar etereo...como borboletas em voos floridos...num cio meio louco em busca de vida...numa tentativa de (re)florescer!
Imerso na solitude ao som das águas,
num mergulho onde os acordes ecoam...
O cenário aconchega e apraz a alma
é uma canção que nasce e em mim deságua!
Trago a ancestralidade ecoando em meu avesso, um canto de identidade, um som de atabaque , um cerimonial com liberdade, a luz da divindade emociona minha humanidade.
Os primeiros raios de sol vem trazendo o som da mais bela orquestra e uma essência suave quase imperceptível;
O bule dança sobre as chamas espalhando um novo perfume enquanto novos sons surgem aos poucos abafando a beleza do primeiro.
A rotina chega e junto o esquecimento do milagre de acordar.
Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar
Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro
Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.
A natureza é bela e incontrolável, a sociedade controla o ser primitivo, não somos primatas, mas somos escravizados a dias corrosivos e extremamente estressantes, deveríamos morrer pelo ar, fogo, água ou terra e não morrer ou deixar de viver pelo controle desumano e irracional, um controle onde não acrescenta nada e impõe o consumismo ignorante em demasia, onde o querer muito e querer demais ainda é pouco, a natureza tem seus instintos e por ser incontrolável ela se torna obscura, se ela nos envolvesse talvez primatas seríamos, porém como a sociedade nos envolve, somos escravos, e ai? primatas ou escravos? será que buscar a iluminação ou melhor o equilíbrio segundo Buddah seria a solução? Depois do livro e do filme de ontem mudei muito minha concepção sobre...
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