Solidão
A decisão de viver solitariamente se une com o cansaço de apreciar a própria companhia e causa um colapso
Como matar o amor…
Não, não é eterno.
O amor é “morrível”, sensível…
Construído com cuidado e detalhes.
A partir da admiração e da compreensão.
Feito de sonhos e desejos, mas, principalmente respeito.
É fácil miná-lo, basta uma boa dose diária de desprezo,
Aposente carícias, afagos, beijos e enterre o desejo.
Mesmo que lhe queira… não lhe dê sequer um beijo…
Não conversem sobre assuntos relevantes…
Chame-o(a) de louco(a) quando lhe perguntar de seus erros insanos.
Ah! Não se esqueça das mentiras. Use-as com maestria.
Vamos! Não tenha medo! Chegue tarde do emprego.
Seja criativo ao informar o motivo.
O amor é colo e abrigo… deixe-o (a) à mercê da solidão.
É como uma bela roseira, não o regue.
Deixe que murche, que definha, que seque…
O verdadeiro amor demora a morrer, é relutante, persistente…
Então tenha calma e seja paciente e apesar de tanto tempo.
Quando você menos esperar ele finalmente morrerá!
Um segredinho, que preciso lhe contar…
Depois que o matar, se você o quiser de volta,
não tem como ressuscitar…
Ah! O pior você não sabe… A terrível falta que ele faz!
Você o (a) olhará em seus olhos e não se verá mais!
Na sua frente é uma nova pessoa, curada, renovada.
A que lhe amava foi embora, sem nem seque olhar para trás!
Então, meus mais sinceros parabéns!
Depois de anos se esforçando…
Você simplesmente matou o mais puro, intenso, doce e verdadeiro amor da sua vida!
É uma dor escondida num sorriso de educação com os olhos sem o brilho de felicidade. É uma dor, uma dorzinha que as vezes, devora tudo que sou ou seria.
CARREAR
O silêncio, origem de um final
Conhece o caminho do suposto
Lágrimas correndo com tal gosto
Em uma sensação de dor visceral
Que lacera a alma tão brutal
Na fúria de qualquer desgosto
Como sombras dum sol posto
E uma avalanche descomunal
Do desejo, ali sentidos e cego
E nesta escuridão submerso
A emoção é arrancada do ego
Que maltrata, e deixa disperso
Na ilusão, e então as carrego
No olhar, no peito e no verso!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/10/2020, 10’33” – Triângulo Mineiro
Eu me consumi por muito tempo, fui arrogante, fui uma pessoa má; eu descobri isso após uma reflexão de larga escala, eu me consumi no ódio, no rancor, na tristeza, no drama e na solidão.
O dinheiro compra a felicidade. Isso é uma verdade.
Eu trabalhei minha vida inteira e comprei um veículo. Isso me trouxe felicidade.
Eu herdei muito dinheiro do meu avô, e quando minha filha ficou doente, eu paguei a cirurgia e todos os remédios. Isso me trouxe felicidade.
O dinheiro só não traz felicidade para dois tipos de pessoas: àqueles que não sabem como usá-lo e àqueles que têm muito.
Sem sombras para que acompanha minha vida até no meu túmulo.
Desde que cheguei neste mundo não tenho nada que posso dizer que é meu, e isso entristecem qualquer pessoa, fazendo a vida não ser empolgante.
Mas eu encontrei o que posso dizer que vou levar para vida toda, que é a solidão.
Só ela pode ser real e acostume com sua presença, a sua existência faz suporta a minha existência miserável.
“Todas as Noites”
Em noites frias, vazias
Imagino-te
E calorosamente, pleno
Espero-te.
Série Rascunhos
por Chris Gonçalves
Há dias que não sei se o sol vai aonde
Forçando o frio a me corromper
Há dias que o sol nem sequer se esconde
Mas o seu calor não chega a corresponder
Se é que me faço entender
Sempre desvia o olhar quando me vê olhando em seus olhos pois, o bloqueio não é culpa dela e nem o coração frio, simplesmente ela experimentou o lado ruim dos relacionamentos, mas, sei que quando vi ela hoje conheci um ser especial me sentir feliz mesmo com o vazio no qual a preenchia que cheiro gosto e sorriso lindo, resumindo… quero fazer o máximo para vê-la feliz.
Como um sentinela
Em silêncio
Vejo a lua cheia na maré alta
iluminando o horizonte
da escuridão
Enquanto sinto-me
Uma triste vela
De chama vazia cabisbaixa
apagando-se cega
na solidão.
Ame quem você ama e ainda mais quem lhe ama, porque o amor é a boia de calor que nos sustenta quando estamos em um mar gelado de tristeza.
Cabelos Desarrumados...
Vejo, com olhos ainda dúbios
O desejo e a gratidão do perigo,
Deste olhar certo em minha direção.
Sorri observando seu conturbado
Tentar de seu esoterismo, até hilário,
Adivinhar o que estaria por acontecer.
Foi neste beijo na chuva
Que sua boca ficou muda,
E meu coração redeu-se sem pudor.
Desculpem-me aos apreciadores da beleza comercial,
Mas uma mulher com cabelos molhados
E desarrumados é tudo de mais sensual.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Ser Bom hoje em dia, é conversa de idiota.
Seja ruim pra não te usarem.
Seja ruim pra não te pisarem.
Hoje você tem que olhar pras pessoas com cara de quem não tem mais nada a perder.
"Quando o homem que a gente ama vai embora e diz que volta...
-Não volta!
Quem volta é a solidão."
☆Haredita Angel
