Solidão

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A Prisão
Tu fora eternizado, em meu peito
Que com tão pouco tempo
Tornara tanto, aqui dentro

Desta vez, pude ver o amor
Que em mim consiste com tanta firmeza
O amor transbordou, pude sentir
Assim que me tocou
Assim que me olhou
Mesmo que de longe
Te senti em mim
Com tamanha precisão e apego
Me prendi em ti
Não há mais, como voltar atrás.

Inserida por thaysicess

As Vagas lembranças
Nada a declarar ‬
‪Apenas, sentir ‬
‪Porque sem ti, não há vida em mim. ‬

‪Teu amor deixaste-me em abstinência‬
‪Não há como resistir‬
‪Tudo que lhe envolve, me enlaça‬
‪Me prende e me leva a loucura. ‬

‪Me dizes tu, o que fazer‬
‪Para onde correr? ‬
‪Se tudo que me restou ‬
‪Foi a abstinência em que me deixou‬
‪Se tudo o que restou,foram vagas lembranças ‬
‪De um amor mal começado. ‬
‪Me dizes tu, meu bem ‬
‪O que fazer de mim, sem ti aqui.

Inserida por thaysicess

Mar de perdições
Quero mergulhar
no mais profundo
Viajar para o universo
dos teus olhos
Ver, até onde isso irá nos levar.
Será um começo?
Ou fim
Do abismo?

Inserida por thaysicess

Silêncios
Inspiro
Expiro
Não há nada aqui
Falta me ar!

A angustia, teima em dominar
Escrevo, para não enlouquecer
Como um animal, com sua presa
Meu Deus, o vazio
Está a me sufocar

Meu coração aperta
com todo esse sentir
Não consigo!
Não posso, não mais!
Alguém, poderia ajudar?
A carregar
Um pouco sequer, deste fardo?

Inserida por thaysicess

Tormentas
Deixo-te estes versos
Inacabados
Vazios
Perdidos.

Deixo-te meu respirar
Pois a angustia, já tornara casa
Deixo-te, o grito mudo
E o coração aos prantos!
Meu profundo lamentar

Descanso! Preciso descansar
Jaz não sei o que pensar
Ao analisar, nada sobrara aqui
Tampouco o ar, que se perdera pelos cantos

Acho eu, ter o deixado
em alguma esquina, ou cômodo
A solidão, minha velha e única companhia
É quem diz.

O coração para, tudo silencia
Os olhos adormecem
Sua alma se desliga
Deste vasto mundo
Desta imensidão, que tanto
Lhe atormenta!

Inserida por thaysicess

“Aprendemos conviver
com nossas cicatrizes
pra fecharmos as feridas
que o tempo
é incapaz de estancar a dor...”

Edney
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

POESIA DO AMOR

É tão bom ser teu que eu sou
E a teus pés derramado
Pouco importa o passado
Tudo a favor
É tão simples o amor

Eu ei de amar
Ei de morrer de amar
Esse amor sem mistério
No seu tempo ele é eterno
Me arrasta pro seu mar
E me ensina a te amar

E em meio à solidão
Me encontrei com Deus
O meu caminho se cruzou com o seu
Corri ao seu encontro
Sem amor não sou ninguém

Se amanhã
A saudade doer
Que o vento carregue
E o silêncio vá breve
Esqueço da razão
Deixo vir do coração

Inserida por Estercamposlive

Deus que conhece sua obra
Revela sua criatividade em nós
Qual imaginação perfeita produziu.
Com mãos talentosas conduziu
A criação da vida em cada detalhe.
Observa cada passo
Acompanha cada gesto
Com sua presença bem de perto
Achando bela e graciosa
Sua arte, escultura
Não importa como esteja
Seus contornos como a fez
Ele aprecia, se aproximando
Diz a ela: Na solidão sou sua melhor companhia, para lembrar que és obra minha e que as vezes deixo-a só para que possa me ouvir.

Inserida por FabiolaDantas

Ultimamente minha liberdade pode se resumir a um leão de zoológico, sonhando com a savana de concreto.

Inserida por NicolasGKlitzke

Lá fora faz frio, dentro de muitas casas também, as pessoas estão frias e tão sós quanto ao pobre morador de rua, e nenhum conforto vai aquecê-las.

Inserida por max_gallao_mesquita

Recomeçar de repente
Assim, sempre ausente
Indo em frente
Querendo estar com a alma reluzente
Como fogo ardente
Mas se apaga com o vento
Eu não entendo
E me lamento


Ainda que eu soubesse a arte de fazer o certo
Eu me desconcerto
Não acerto
Pois não há o certo
Eu não me entrego
Mas me nego
Isso tá no ego
Tá na rua, no céu infinito do teu espelho
Assim que eu me vejo
Esclareço, me intrometo
Eu me perco

Como um percevejo
Em uma roupa que foi tua
Hoje, nua como a lua
Fúlgida lá de cima
Meio doente, abaixo do cansaço
Não acima, é um descaso
Mesmo assim, não te largo
Não insista
É como um ímã atrapalhado

Com ideias divergentes
Confusão interminável
Remetente dessa gente
Que não sente, não entende
Como é amar de verdade o próximo
Acaba por tornar-se tóxico
É um negócio dos primórdios
Da "humanidade valente"

Nesta velocidade recorrente
Desta claridade inconsequente
Há tanta coisa boa
Que me faz pensar à toa
Mas desmancha na escuridão
E nesta escuridão eu prefiro estar agora
Pra esquecer do mal que está lá fora

Tô ficando assim, meio diferente
Meio lúcido da cabeça
Concordância proposital
Pra cair logo na real
Sempre avessa a alma indiferente
Intermitente é o sol do céu à frente
Era seu o que era só
Não deu, doeu e escondeu
O brilho do holofote

Manchado assim de sorte
Que viveu na morte
E morreu nesta vida
Ainda que seja querida
O caminho não era o norte
Chame do que quiser
Logo, se não vier
Desistência é o nome
E isto consome
Pois não alimenta a fome
Do coração

A confusão que une a mente
A minha e a tua, funde
Não mente, assume, sente
A solidão do coração que prefere insistir
Não é querer punir
É querer unir
A rosa com o espinho
Sem querer carinho
Sem ir de carona neste caminho
Trago a verdade à tona
Nesta vida introspectiva

Sempre criando expectativa
Numa tentativa
Completamente inútil
Foi sutil, foi fútil
Foi meio incerto
Num penhasco que eu pulo
Vejo tudo a céu aberto
Eu relevo, eu revelo
Que eu surto
Mas não me entrego

Eu luto sem estar de luto
E concluo
Que a vida é incerteza
Que te faz preencher o vazio num copo de cerveja
Ela almeja e deseja
Ela beija
Num sopro de primavera
O coração acelera
E se desespera
Nesta dose certa

De loucura que não cura
Fuja!
É o conselho dela
Pra ver a felicidade
Sentir a mocidade
Daquela idade novamente
Sem falsidade
Isto é recorrente
Daquele olhar ausente
Mente e não sente
Apedrejado numa plenitude
Amar é uma virtude
De poucos
Que pertence aos loucos
Eu não ouço
Tu dizeres que assume

É uma personalidade variante
É estonteante
Como nunca antes
Era anti e agora é a favor
A metamorfose do frio para o calor
Intensifica a dor daquele amor
Que transmitia calafrio
Se não ouviu
Agora, já sumiu
A antiguidade da memória daquele disquete

Não sou do tipo que repete
Mas se mete, inverte
E tenta mudar o clima
Vejo bem de cima
Acima de toda essa neblina
Posso dizer que é inebriante
Como uma estrela brilhante
Engolida num momento
Por um buraco negro
E neste relento
Eu não despenco na tristeza

Porque, veja
A vida é incerteza
Mesmo assim, siga em frente e leia
Vença e clareia
Pois hoje a tempestade é cruel
Mas o sol sempre nasce lá no céu
E você renasce na clareza
Eu só tenho a certeza
De que isto não é poesia
Mas eu faria com leveza
Pois pertence ao sonho de um dia
Onde contemplava tua beleza

Inserida por EduardoBlas

Que os pensamentos dos outros não sejam os meus. A cura.

Inserida por ARRUDAJBde

Terra seca

Chorei...
Cada lágrima corrida
Deste rio de saudade,
Eu chorei...

Águas banham a terra seca
E não saciam a minha sede.
A semente do amor
Dorme tenra sem dar flores...

Mas cada gota destas lágrimas
Não se perde sem destino...
É gotas feitas o orvalho
Que alimenta o nosso amor.

Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

Em busca

Quando tudo é só um pouco
Do muito que me poderia ser,
Eu vejo quão pequeno sou
Distante desse amor...

Ventos que te tocam
Me trazem o teu perfume
Em tenros pensamentos.

O tempo passa só lá fora,
Aqui em mim, é só você e eu...
Tudo isso me ocupa algum espaço
E não preenche o coração.

A vida é longa
Quando a caminhada
Não nos leva a lugar algum...
Mas cada passo que eu dou
Ainda é em busca desse amor.

Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

DEVANEIO ETÉREO

Domando dragões celestes
Viajo de planeta em planeta
Ouvindo cantos de sereias
Solitárias em suas pedras
Temendo qualquer balanço
Que a lua cheia ouse fazer
No seu imenso mar de solidão
Onde o sol navega apagado
Tendo a tristeza ao seu lado
Feliz pela morna companhia

Inserida por EricJoLopes

Quantos muros nos separam?

Seres tu liberdade
Braços suntuosos
Corpo de cobre
De verde água ou azul esverdeado
Não me petrifiques à margem
Resistência e coragem
Em tempos de escape
Busquemos a fuga coletiva
Assumamos
Humanos
Quedemos ao intrínseco
Refúgio dos Sonhos

Inserida por marianamussi

Saudade


Transborda em mim uma saudade de não sei o que


Que vem não sei de onde


E me toca, me invade


E penetra escondido


E suga minha libido


E me leva por caminhos


Que não sei onde vão dar


Às vezes parece castigo


E me sinto em perigo


Difícil de suportar


Mas confusa ainda sigo


Uma intuição ou algum sentido


Em busca de um abrigo


Onde eu possa me aliviar


Peço a Deus


Procuro amigo


Que me ceda um ombro


Prá me consolar


Mas sozinha ainda sinto


Com minha saudade a me acompanhar

Inserida por fernandadecastro

⁠Magoa-me saber que apenas sozinha sinto-me eterna.

Inserida por ednamorb

⁠A saudade não mata, a saudade machuca e maltrata, o que nós mata mesmo são as memórias.

Inserida por LionheartRodrigues

⁠Não é que eu goste de ser solitário .
É que as conversas comigo mesmo ,
São melhores e mais interessantes
Que com todos que já tive contato.
Eu sozinho sonho alto,
e as pessoas quebram sonhos.
Eu sozinho sou positivo .
Os meus poemas eu componho.
A vida é muito generosa.
E eu trago comigo muitos desejos.
Desejo a felicidade
Mas também desejo dinheiro.
A minha mente é muito utópica,
Você não entenderia...
Tenho o ego inflado ,
Mas idealizo uma vida perfeita
Com todos vivendo em harmonia.
Agora é dia,
E daqui a pouco a noite chega.
As fases sempre passam rápido ,
Num dia a lua ta minguante ,
N'outro dia é lua cheia.
Falando em lua cheia...
É a fase que eu mais gosto .
Lembra ouro brilhando no céu,
Também me lembra um corpo
Que quero tocar mas não posso.
Já quis também voar ,
Sair pelo espaço observando tudo .
As vezes penso tanto nisso ,
Que as vezes eu nem durmo.
Me consumo.

Inserida por jrafael29