Sol
“Pois eu posso dar o nome de ‘sol’ até mesmo para um raio de sol, considerado em si mesmo; mas se eu for mencionar o sol de onde o raio emana, eu certamente devo imediatamente abandonar o uso do nome de sol para o mero raio.”
(Contra Praxeas, cap. 13).
As cores do dia
As cores do dia, tornam-se visíveis com a presença do sol. Asas de borboletas batem desesperadamente como sinos flutuantes, pétalas de camélias no chão e o céu de cerejeiras cobrem a passarela. A beleza entorpece os sentidos sem perceber, a se estar perdido numa cerimonia celestial. Por vezes, há nuvens escuras que ameaçam de longe, quando aparecem deixam a passagem esmorecida. As formas perdem sua tonalidade a desbotar num vão de penumbra e duvida. Logo um clarão surge em meio as nuvens, flechas de raios aparecem por todas as direções, o rosto do sol toma forma, as flores, as borboletas surgem como prisma, abrindo passagem. A decretar as cores do dia.
-O meu único desejo era te levar pra ver o pôr do Sol. Sentar contigo na areia e conversar sorrir pras ondas e bater palmas pro pôr.
A terra que tu pisas eu também piso.
O ar que tu respira eu também respiro.
O sol que te aquece também me aquece.
A chuva que cai sobre ti também cai sobre mim.
Enganado está o homem que leva a vida a pensar que a cor de pele de um indivíduo, condição financeira ou classe social lhe faz diferente.
Moramos no mesmo planeta, chamado terra, onde dependemos das mesmas coisas para sobreviver.
É sobrevivendo as dificuldades, florindo o caminho com a persistência que o Sol logo acorda, nos aquece, nos ilumina...
Espalhando na alma uma fé grandiosa de que vamos superar, de que vamos resistir, seguir em paz e protegidos.
É sorrindo por dentro, que regamos o coração,
num desabrochar de vida que pode ser visto no olhar.
Assim acomodando o carinho, a força,
a garra, a humildade...
O essencial nem sempre é visto, mas é sentido e faz total diferença.
Deus nos ama, nos cuida, isso é tudo quanto a gente precisa compreender, e quantas vezes possíveis agradecer!
Eu quero ir pra lá
Pra onde a ventania se acalma
Pra onde as pessoas se amam
Pra onde o sol encontra o mar
No horizonte do teu corpo
Quero desaguar
Quero morrer rio
E nascer oceano.
Naquela cidadezinha
Nas vielas desta cidadezinha
Todos tem tanto a dizer
Sob o sol deste verão
Todos sabem quem querem ser
Nas praças desta cidadezinha
Jovens sonham com um futuro
Eles tem a influência de seus pais
Por isso estabelecem um plano seguro
Mas no lado frio daquela cidadezinha
Outros apenas querem se encaixar
Eles são obrigados a seguir o fluxo
Por isso seu eu são obrigados a encontrar
Então Finjo saber quem sou
Porque não quero fazer parte dos jovens perdidos
Ignoro a imagem no espelho
E contorno meus problemas esquecidos
A poesia nasce
No coração do poeta
Para levar companhia
A vossa alegria
Faça chuva ou faça sol
Faça frio, ou calor
Ela está sempre disposta a diminuir a sua dor
Mente focada
Deu uma olhada
Lá fora e sorriu
Viu que enfrentar todos os escuros
Do sol do meio dia era parte
Saiu de si mesma
Pra ver que o trocar de passos
Era parte do dilema
Seu mundo girava
Enquanto pisava
Passos altos incalculados
Olhou a janela
Do canteiro central
Pensando se aquilo era real
Entendeu que sim
Mas que não definia
Todo o seu momento
De dor e alegria
Sorriu outrora e percebeu
Que rótulos não descrevem
Criou a coragem de acelerar os passos
E viu que mesmo não sendo certa no espaço
Passo alto, salto baixo
Da consciência do que era si
E do que era interferência
Cada dia vivido é uma bênção peculiar...
Quando pela manhã me levanto e vejo o sol brilhar me dá uma energia secular...
A memória se enérgica e a poesia saindo pela pena...
Só posso agradecer este bem maior ao REI dos Exércitos...!
A ELE faço as minhas preces e há RAINHA MÃE do CÉU!
VOS SAÚDO HOJE E SEMPRE...
AMÉM
hoje lembrei os medronhos, enquanto o sol se punha no horizonte, acesos ficaram sonhos, no doido intento de me levar à minha fonte...
O sussurro do vento,
O canto dos pássaros,
Que retornam ao seus ninhos.
O sol já está sumindo no horizonte,
É fim de tarde!
A tranquilidade entra como uma brisa pela janela,
E a paz faz morada em minha alma,
De onde brota o sentimento de gratidão por mais um dia vencido.
Muito obrigado meu Deus!
Beija-flores
Os beija-flores, em festa,
Com o sol, com a luz, com os rumores,
Saem da verde floresta,
Como um punhado de flores.
E abrindo as asas formosas,
As asas aurifulgentes,
Feitas de opalas ardentes
Com coloridos de rosas,
Os beija-flores, em bando,
Boêmios enfeitiçados,
Vão como beijos voando
Por sobre os virentes prados;
Sobem às altas colinas,
Descem aos vales formosos,
E espraiam-se após ruidosos
Pela extensão das campinas.
Depois, sussurrando a flux
Dos cactos ensanguentados,
Bailam nos prismas da luz,
De solto pólen dourados.
Ah! como a orquídea estremece
Ao ver que um deles, mais vivo,
Até seu gérmen lascivo
Mergulha, interna-se, desce...
E não haver uma rosa
De tantas, uma açucena,
Uma violeta piedosa,
Que quando a morte sem pena
Um destes seres fulmina,
Abra-se em férvido enleio,
Como a alma de uma menina,
Para guardá-lo no seio!
A felicidade está escondida em um sorriso, em um raio de sol, e até em uma única gota de chuva. Basta escolhermos vê-la.
