Sociedade Alienação
Falso moralismo, hipocrisia, falsidade, mentirosos... não sei se vivo num mundo ou num circo repleto de palhaços. Todos são "bonzinhos", que não fazem bondade; todos são honestos, que não contam verdades; todos são moralistas, que não sabem o que é moral; lutam por igualdade, mas vestem a carne do egoísmo. Querem fazer um mundo melhor usando ferramentas criadas por lixos e achadas no lixo.
Mas não tem problema não é mesmo? Afinal somos frutos de uma cultura decadente, gerados da ignorância e semeados pela estupidez do homem fraco.
As mulheres monstruosas fizeram bruxarias no mar, deve ser por isso que chamam a luta de onda. Conchas trouxeram um poema que avisa. Monstras, animem-se, as que foram queimadas, seja por fogo ou por homem comum, voltarão. Quem foi queimada renascerá das cinzas. Lembre bem homem comum! Só as mulheres corcundas de carregarem tanta dor podem voltar, e voltam, todos os dias.
Quando identificamos onde nosso privilégio se cruza com a opressão de outra pessoa, encontraremos as nossas oportunidades de fazer mudanças reais.
Sempre gostei dehistórias de mulheres que lideram, mulheres que sabem o que querem deste mundo e mulheres que exigem que os outros as respeitem e reconheçam sua mágica.
Igualdade genuína não significa tratar todos da mesma forma, mas atender igualmente às diferentes necessidades de todos.
Algumas pessoas nascem em famílias que incentivam a educação; outras são contra. Alguns nascem em economias que estão florescendo e estimulam o empreendedorismo; outros nascem na guerra e na miséria. Quero que você tenha sucesso e quero que você o conquiste. Mas perceba que nem todo sucesso se deve ao trabalho árduo, e nem toda pobreza se deve à preguiça. Tenha isso em mente ao julgar as pessoas, incluindo você mesmo.
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…
Se padrão de beleza fosse ter a alma e o coração belo, será que as pessoas tentariam tão agudamente atingi-lo?
A humanidade aderiu uma vida tão monótona, que qualquer assunto se torna polêmico, qualquer ato medíocre é idolatrado e qualquer acontecimento é motivo para ser debatido e comentado por semanas.
O grande disparate da humanidade está bem abaixo do nosso nariz: em nós mesmos.
Preenchemos nossa vinda a este mundo com demasiadas preocupações e criamos uma auto-proteção fúnebre guiada pelo medo e o ego. Sem percebermos, nos tornamos orgulhosos demais parar admitirmos nossa equidade, desconfiados demais para acreditar, egoístas demais para ajudar quem está ao nosso lado e covardes demais para amar. Mas não raro percebemos quão tudo isso poderia ser simples, e basta olharmos ao nosso redor. Há sempre alguém pronto para nos entregar amor, mas que, muitas vezes, não percebemos, ou até ignoramos, pois estamos ocupados demais com aqueles que não nos ama. Preocupados demais com o que não temos.
O problema está simplesmente na busca e esperança que cultivamos desde muito cedo ao nos espelharmos em um modelo de felicidade, de uma vida perfeita guiada pelo romantismo, quando a vida não é sobre ser perfeita.
E as nossas idealizações acabam por ser surreais...
Passamos então maior parte de nossas vidas em busca do que queremos, em prol das nossas projeções e coisas momentâneas que não precisamos,
e só nos damos conta quando já temos, e novamente insatisfeitos em busca de uma nova conquista.
Aí percebemos que a resposta pra tudo isso não está nas coisas, não está nas pessoas. Está em nós.
" Um canivete na mão de um soldado é muito mais eficiente que uma metralhadora na mão de um macaco."
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