Sociedade
Em uma sociedade conflitante na política e na religião destaca-se o egocentrismo, onde o homem é o reflexo de Deus e do Diabo.
É mais fácil se acomodar a uma opinião pronta e ser normal numa sociedade moralista a que correr os riscos na criticidade.
O DIABO é um serzinho humanizado que o homem cristão dissemina na sociedade através dos métodos religiosos. De chifrezinho vermelho para conotar a ideia de maldoso. Desprezível e vulnerável. Oh Diabo!.
Ao professor se deve ao mínimo o superestimo. Já tido como referência, padrão, estética da sociedade, tem sido visto como vilão de demérito feito, pelas lutas travadas que provocam conquistas e deturpações da mais digna e respeitosa imagem social. Salve o professor (a) daquilo que possa parecer radical, insano, esquizofrênico. Ao professor se deve também o reconhecimento parcial da batalha cotidiana, não esquecendo de que luta contra os efeitos causados pela incompreensão de um ou outro dirigente. Deve-se a ele à empatia, carisma, menção honrosa pela contribuição mediadora de conhecimentos.
Amauri Valim
A escola é a reprodução dos comportamentos da sociedade, tendo o professor como mediador intelectual, uma espécie espiritual como ponte para o conhecimento. O professor é um instrumento evolutivo na construção crítica do evoluir e o compreender dos anseios sociais, e o acadêmico não deve permanecer na perspectiva apenas da repetição. Faz-se necessário a criticidade para o contínuo da aprendizagem.
Em partes, a tecnologia ressaltará a sociedade líquida e ao mesmo tempo formará a sociedade sólida.
SÚDITOS SEM REI
30/07/2020
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Era uma vez uma sociedade
Em que tudo era permitido
Desonestos pregavam honestidade
Imorais enalteciam o moralismo
E religiosos sem escrúpulos
Faziam da fé um escudo
Para acobertar seus pecados
Enquanto ladrões cínicos
Travestidos de políticos
Roubavam o Estado.
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Havia também gente má
Fingindo ser gente de bem
Que não sabia o que é amar
Mas sabia odiar como ninguém
E que preferia a agressão
Como argumentação
Para resolver os conflitos
Fazendo da força o meio
Transformador do belo em feio
E do feio em bonito.
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Lá havia pessoas tolas
Ludibriadas pelas palavras
Que saltavam da boca
De um homem que babava
Enquanto ruminava o ódio
Que nutria o ser mórbido
Que se proclamava soberano
E transformava em súditos
Quem aplaudia os estúpidos
Discursos de um insano.
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Mas um dia o Rei deixou
Cair diante de todo o povo
A máscara que sempre usou
Para esconder que era louco
E por todo canto
Surgiram sofridos prantos
Que levaram muitos à morte
Porque o Rei que nunca existiu
Fez naquela terra chamada Brasil
Surgir milhões de bobos da corte.
O alarido descabido dos que tem oportunidade fere a sociedade... O silêncio que passa fome na rua é o acalanto noturno dos poderosos.
A corrupção sem a rígida punição é a forma mais cruel de exterminar uma Sociedade carente de Educação, Justiça e Saúde...
Viver em Liberdade Igualdade e Fraternidade é preciso uma Sociedade com boa Educação, Saúde e Justiça.
Já vimos pessoas em situação de fragilidade cometer atos de grande atrocidade, levando à sociedade em situação de caos e extrema infelicidade.
