Sobrevive Amor Acima de tudo
serei eu, minha gente,
um tolo a cumprir os prazos,
se o próprio tempo, ultimamente,
tem sido fiel aos atrasos?
JOGUEI PORCOS ÀS PÉROLAS ("Gosto de porcos. Os cães olham-nos de baixo, os gatos de cima. Os porcos olham-nos de igual para igual." — Winston Churchill)
Tudo que escrevo aqui, é para vocês: curiosos e inteligentes ou porcos sardentos. E tenho a certeza que muitos bichos leem-me, pois meu termômetro é a quantidade de contestadores; basta eu rugir para muitos porcos grunhirem; condenam-me ao invés da ideia em questão. Pois é como já disse Martin Luther King: "Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa." Inimigos inteligentes é uma benção, vale a pena um esforço para amá-los e tê-los por perto. Todavia, não aos beijos e abraços, porém refazendo argumentos. Pago o que lhes devo, não os retrucando, pois não me vingar, já é uma forma de amar. Essa divergência de pensamentos pode ser proveitosa, desde que não vire questões pessoais. Os boatos, tomo de alerta, fugindo dos grandes abismos! Por isso, gosto de meus inimigos, suas demências justificam as minhas. Argumentos fracos, são armadilhas para revelar tolo; a mim não, estão me ensinando a ser calado e ausente, para diluir a dor do fim. Para o outro grupo: Os que me leem, todavia, permanecem neutros. O que escrevo nada representa para eles. Então, conclamo aos que aprenderam de mim; digam a eles suas vantagens, sejam sempre uma extensão de mim ou castiguem-me, negando o que sabem a meu respeito. Nesse caso, joguei porcos às pérolas. (Cifa
se quisesse Deus
que a lágrima
fosse para nós um alento,
não teria posto o sal
dando gosto ao sofrimento.
a pergunta condoída
sobre o sabor do chorado:
com tanta
amargura na vida,
para quê esse choro salgado?
Tic Tacolear
Eternidades em Pasárgada,
Mostro-me frente ao tempo,
Relembrando momentos
Do tempo que deixei passar
Não se pode deixar
Tic Tacolear sem
Ao menos, aproveitar
Dia todo, tempo pouco,
Amar demais deixou-me louco
De amor, do tempo perdido,
Eterno ou finito?
Não se pode deixar
Tic Tacolear sem
Ao menos, viver,
Dúvida cruel matarás o EU
De quando irei morrer
Mas enquanto vivo estou,
Vejo Tic Tacolear à vontade,
Aproveitando a liberdade
De um tempo que não volta,
Como um movimento retrógrado
do Tac Tic, quem dera...
Não dou ao destino o crédito
sobre os caminhos que segui
e as coisas que alcancei
Mas foi o acaso que me guiou
à sorte de esbarrar na tua boca.
Você me ditou aquele poema em sonho
Suas palavras, não minhas
Se te doem, saiba que são suas
Colha os espinhos que plantou em mim
Eu floresci em meio ao seu cemitério de sentimentos
E doeu, viu?
Mas olha eu aqui,
intacta
Exceto pelas palavras.
Se soubéssemos quanto tempo de vida ainda resta àqueles que amamos, desfrutaríamos melhor da presença deles. Então, se cada momento pode ser o último com a pessoa que nos é querida e amada, sempre ofereçamos o nosso melhor para que permaneçam apenas lembranças e nenhum remorso.
Deixa que eu te levo em casa hoje
Toma comigo um café ou uma cerveja,
o que menos te lembrar desse dia ruim
Me fala das suas ideias descabidas sobre os universos
que eu juro não vou rir
É sério
Como foi mesmo aquela vez
que tu viu extraterrestres cor de rosa?
Gosto de te assistir desconcertar
Depois que você ri e cora
me curo de todos os males
Me aceita no seu mundo, vai
Deixa eu experimentar o seu planeta
não é você que adora um alienígena?
Ela não se esforça pra ser
Ela é. É o que é.
Ela sorri lírios
E tem gosto de fim de tarde
Teu olhar passa intenções de poesia
A gentileza é o seu forte
Um amor de pessoa.
Ela me exige e me afaga
Faz-me querer sair beijando flores
E abraçando andarilhos
Faz que meu coração quase saia do lugar
E me deixa em juízo.
Ela me trouxe o sossego
Mas seu rosto, seu toque
me tiram a paz
Ela mora no meu pensamento
Como pode alguém existir assim
dentro da outra?
O amor em pessoa.
Eu bem queria ser um cigarro barato
Só para morrer entre seus lábios
e ser a fumaça ao redor do ar que você respira.
Na real eu só quero estar perto, e se possível dentro
Mas é preciso esperar pelo menos mais um encontro
Pra eu falar das bobagens que me passam pela cabeça
Quando você me beija à meia luz.
Eu sei que estou pedindo muito
Eu quis escrever uma canção
Que chegasse ao seu coração
Minha letra não se movimenta
Se perde enquanto tenta
Para, aquieta, desiste
O caminho não existe
Mais perto você não permite
Não importa quanta poesia te cite.
Em qualquer época do ano, desejo-lhe toda felicidade do mundo e gostaria que você se desejasse o mesmo, mas principalmente que inicie sua nova caminhada com o autoperdão.
Soraya Rodrigues de Aragão
Mal Espetacular
Então piedade nos causasse,
É um espetáculo ver
Tal lenço frente a face,
Numa sociedade em que o parecer
É melhor que o ter e o ser
Vê-se então uma ambição,
Posso não ter, mas se mostrar
Duvido alguém contestar
Que não é assim, que seja,
Ou não, piedade nos causa
Quando descobrirem a cereja
Defronte pego-me extasiado,
Fantasiado, amargurado,
Não tendo em si a aprovação,
Sociedade essa que impera
A reprovação, ou será que não?
Nada é bom, nada é atual,
O bom Adorno externou
O que hoje se intensificou,
Nada é bom, isso é fatal!
Ideal mostrado com um lenço,
Às vezes até penso
Em parecer aos outros
Aquilo que não sou,
Taí uma habilidade sem talento:
Indústria do Instagram
Sem o conhecimento
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