Sobra Covardia e falta Coragem

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ANGÚSTIA

do Lat. angustia
s. f.,
estreiteza;
aperto;
limitação de espaço;
opressão;
aflição;
desgosto;
tribulação;
agonia.

Será que essa falta de ar que venho sentindo nas últimas 30 horas é angústia?
Do mesmo jeito que falta, sobra o ar, sufoca, invade, domina, determina, pede, leve, peso, dia, noite, falta, excesso... Tudo ao mesmo tempo... O mais difícil é a sensação de perder algo que já não era mais seu, de abrir mão do que não lhe pertence, de sentir falta do que nunca existiu de verdade, apenas a ilusão cretina de segurança que a minha necessidade infantil de proteção criou. Como sempre afirmei, não é possível sentir falta de algo que nunca teve!
Mas acho que na verdade isso tudo é medo, medo do novo, medo do bom, medo de crescer, de se tornar realmente responsável por si, medo de fazer a escolha, medo do erro, da revolta, do arrependimento, medo de perder as migalhas que lhe são jogadas quando ao fim do banquete.

Por que decidir é tão difícil? Por que preferimos a tragédia à opção?
Não sou mais aquela menina que acredita no acaso, cresci, tenho que acreditar na consequência, afinal toda ação uma reação, cada escolha uma renúncia... Mas renunciar a que?
Tenho necessidade que segure os meus pés quando tenho frio, mas você nem liga pra isso, acho que nunca percebeu o quanto era importante... Nunca percebeu quem eu sou... Se quiser saber, sou forte, sou frágil, sou mutável, sou solidão, sou desespero, sou carência, sou fiel, sou feliz, sou amor, sou ódio, sou ANGÚSTIA, ou melhor, estou angústia... Mas a culpa não é sua, a culpa é única e exclusiva da minha falta de coragem para ser feliz, a falta de coragem que tenho de me torna alguém... A culpa é do meu comodismo, do meu excesso de exigência, de querer que se torne o meu reflexo, mas como posso querer isso, se muitas vezes não gosto do que vejo quando olho no espelho?

Preciso romper os laços de vento que me prendem a você, desmanchar o laço vermelho que prende o meu tarô, e admitir que fracassamos em nossa viagem rumo à terra fantástica, que o trem quebrou no meio do caminho, e precisamos voltar a pé pelos trilhos. Precisamos admitir que nosso barco já deixou de flutuar a muito tempo, e a sua covardia não permitiu que enxergássemos os remos reservas.
Acho que esse aperto que sinto, é a aflição em saber que a limitação de espaço entre nós se tornou real, e o desgosto da certeza de que fracassamos.

O adeus se torna inevitável, é hora de desatar o nó fictício e tão poderoso que nós une na dor e na decepção. É hora de encarar a realidade.
Vou seguir minha vida, ir em busca de novos portos, vou tratar de comprar meias, para as noites frias... Abrir bem meus olhos, e enxergar as belas coisas que a vida me reservou, correr riscos, crescer, buscar, escolher, optar, vivenciar, mudar...
Sabe o que mais quero? É ter a liberdade de ser quem eu realmente sou, e mesmo assim continuar sendo amada, é ter o direito de mudar de opinião sem perder a graça. Sabe o que mais quis? Ser compreendida... Ah como seria perfeito se você tivesse sido capaz de enxergar através de minhas máscaras... Mas você só foi capaz de enxergar o que pode usar contra mim, contra meus medos e fraquezas.
Mas tudo bem, não sabemos se essa situação é reversível, por isso, vou guardá-la em minha caixinha de Pandora junto com os outros defeitos da humanidade, quem sabe lá dentro ela encontra a esperança.

Bom, agora vou tratar de encarar o novo com alegria, fazer os sacrifícios que serão necessários, brindar aos fracos, escrever para os amigos, me empanturrar de chocolate, ficar na Internet até tarde, tomar banho de chuva, voltar para a faculdade, conhecer novas cidades, fazer novos amigos, traçar novos objetivos, e torcer por sua felicidade, mas agora eu vou ficando por aqui, porque tenho muito a sonhar com essa nova realidade!

A TUA FALTA

O que eu mais sinto falta de ti
É das tuas doces palavras em diminutivo.
É do teu mimar, do teu jeito carinhoso de me dar atenção.
Sinto falta de cheirar o seu pescoço
De tocar o seu cabelo
E de te dar selinho.
Sinto saudades dos teus olhares furtivos
Sempre ansiosos para encontrar o meu olhar.
Faz falta os teus sorrisos de cortejo
E a tua maneira única de me namorar.
Sinto ainda o gosto das tuas promessas de amor puro
E de toda a vida que para nós dois eu construí.
Até do teu ciúme disfarçado sinto falta,
Também faz falta as tuas mensagens repentinas
E as tuas confissões ao pé da noite.
Mais do que tudo isso,
O que mais me faz falta,
É da pessoa que eu era quando estava contigo.

Tenho os amigos da saudade. Aqueles que vivem dizendo que sentem a minha falta. Mas nunca têm tempo para um reencontro. Tenho os amigos do tempo. Posso ficar meses sem vê-los. Mas não muda nada. É como se o tempo não passasse para a nossa a amizade.

Saudade

Não tenho percebido cores;
Não tenho sentido mais o néctar das flores;
Não sei mais o que é real e nem abstrato.

Talvez neste exato momento, não sonhasse com o futuro,
Nem vivesse no passado;

Há dias tenho vagado na mente distante, incessante,
Mas exatamente neste instante, tenho sido incoerente e não só com opiniões diferentes,
Mas também com pouca e muita gente.
Sou assim...Naturalmente!
“O que fazer?”.

Tenho medo da dor, tenho medo de sofrer,
Tenho medo de brigar com meu amor, de matar, de morrer...
Será que todos são assim?
Não sei mais quem sou!
Não tenho estado mais aqui comigo.

A saudade, engrandece a tristeza,
Que mesmo sendo de nossa natureza,
Não consigo aceitar!

Sinto falta de tudo, sinto falta de você!
Na memória, a lembrança tardia de um sorriso e um olhar de uma triste alegria, que glorifico!
É o que me faz despertar!

Queria ser a verdade para você não ter que ouvir mais mentiras.
Queria ser a alegria para não ter que te ver mais triste.
Queria ser o sonho para você não ter mais pesadelos.
Queria ser o amor para você sentir falta de mim.

Nem sempre as pessoas se tornam frias e distantes por falta de sentimentos… Na verdade, é o acúmulo de decepções que as deixam assim.

Eu ainda penso em você. Todos os dias. E toda vez que te vejo eu também sinto sua falta.

Me machuca ter que te ver todo dia só por foto. Ninguém conseguiria imaginar o quanto aquele sorriso me faz falta. Espero-te em segredo e sem esperança pois sei que você não vai voltar.

Eu não sei, fui acostumada, fui criada, totalmente sem carinho ou atenção, tive um longo tempo da vida onde isso também não foi me dado. Então quando resolvi crescer e me reconstruir incorporei isso em mim. Dar atenção ao máximo, aos amigos, a família a quem vive nos meus dias, estar sempre presente, ler, ouvir, aconselhar e muitos me procuram pra isso, e em todo tempo. Agora! Chega um belo dia que eu preciso falar, que eu quero desabafar minhas neuras e algo que me angustia, e não tem ninguém ali, ninguém esta disposto, estão todos muito envolvidos com algo, ou em algo e fingem não ouvir, ou já julgam o que eu acho ser um problema como uma coisa banal e simplesmente ignoram-me. Vi isso e doeu. Me senti estranha por precisar disso, então vejo que ainda não me basto, e também isso tenho que aceitar. Aceitar que não me basto e que os outros não estão nem aí com o que penso, sinto ou julgo... Se eximindo, não me dando a mínima atenção quando eu sinto precisar tanto. Às vezes no auto da arrogância que "ainda" há em mim, queria falar de muitas coisas, contar histórias, conjecturar, discutir os problemas do mundo, mas me contenho, porque eu sei que a falta de atenção dos "queridos" a minha volta me corrói, mas não aceito e não entendo. Se não ajo assim com as pessoas, por que elas agem assim comigo? A falta de atenção de quem a gente gosta, falta de envolvimento no assunto, dói mais que bater o dedinho na quina do sofá e nos decepciona muito com as pessoas a nossa volta. Eu sempre fico angustiada, com falta de atenção mesmo quando a mesma não se dirige a mim, me sinto mal vendo alguém ser ignorado num momento em que precisa falar, pôr pra fora, e a pessoa é simplesmente ignorada, como se não existisse, como se não estivesse falando, ou não estivesse ali. Isso me corrói e causa ira, e não quero esses sentimentos em mim mais não. Claro que tem o povo chato, que tenta encher o saco todo dia e com os mesmos problemas e lamentações, que querem falar e falar, e falar. Me policio pra não encher o saco de ninguém. Então fico disponível pra ouvir, palpitar, opinar, rir, falar de merdas que nem me interessam, mas dando atenção. Quando eu precisei encontrei o vácuo, o "não to nem aí", o "ok"... (ah! como odeio os "ok"). Assim é a merda do ser humano: quando precisam, você dá. Quando você precisa, que se dane. Então disso tiro mais uma lição: não sou assim tão importante aos que penso ser, e meus problemas não interessam a ninguém. Ninguém quer perder conversas em outra telas, outros telefones, perder meia hora. Porque simplesmente, não importo pra ninguém e ninguém quer escutar, e o que me angustia não angustia o outro. Mas, ora, às vezes também preciso falar.

Antes de dizer “sinto sua falta” tenha a certeza que pelo menos fez o possível para estar próximo da pessoa que se encontra distante. (Garotos Também Amam)

TÉRMINO
Ah, você vai sentir minha falta, sim, quando chegar o fim de semana e perceber que não me tem. Vai querer me ligar com o aperto no peito querendo dormir comigo, porque você não quer dormir só na sexta. Quando chegar naquela casa e ver que não estou mais lá, nem na sala, nem na cozinha, nem no quarto te esperando deitada na cama com aquele seu pijama. Não vou estar rindo das suas bobagens, nem vou amanhecer do teu lado. Não vai acordar com um beijo de bom dia. Você não vai me abraçar na madrugada. Vai querer pegar minha mão quando não tiver bem e eu não vou segurar. Ah, você vai sentir falta quando me procurar a semana toda e não me ver, não vai ter mais o meu boa noite, nem vai ter mais quem te segure quando você cair desmaiada bêbada em alguma festa. Vai sentir falta do cheiro que deixei no teu corpo, das minhas mãos no teu cabelo. Vai sentir falta da tua menina, a que te cuidava e vai perceber que fez a pior burrada da sua vida, me deixando ir, podendo ter me segurado, amarrado os meus pés, me trancado no guarda-roupa, mas preferiu me deixar ir, e eu fui, mas não volto mais, nunca mais, pros braços de quem não conseguiu me segurar. Pros braços de quem não quis meus abraços.

Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.

Eu te amo tanto, porque as coisas só fazem sentido se forem com você, eu te amo de uma forma que eu não sei explicar, não sei bem o que sinto, mas o que não sinto tenho certeza, e paixão eu sei que não é uma delas, o que sinto por você é amor, um amor que não durou, um amor terminado pela metade, eu podia ver em seus olhos, era algo tão verdadeiro e sincero, porque tudo isso não permaneceu? Lembro-me do seu primeiro Oi, do seu primeiro Eu Te Amo, e isso me machuca tanto, você ainda permanece em minha mente, e quando quero focar meus pensamentos em você, ouço aquela música que mais lembra você, fecho meus olhos e começo a imaginar você, meu amor, meu primeiro amor, meu grande amor, se tudo acabou se você se foi. Mas um pedaço seu ainda está aqui. Dentro de mim, e isso incomoda, me trava e eu não consigo seguir em frente. “Memórias fazem chorar”

⁠– Por que você está aqui?
– O que acha? Porque senti sua falta.

Se minha saudade te gritar e meus olhos não te vêem, em meus pensamentos estarás, para assim eu poder dizer que sinto a tua falta...

você liga e diz que sente a minha falta
encaro a porta da frente de casa
esperando uma batida
dias depois você liga e diz que precisa de mim
mas você não veio
no jardim cada dente-de-leão
revira os olhos de decepção
a grama decidiu que você é notícia velha
de que me importa
se você me ama
e sente minha falta
e precisa da minha presença
se não faz absolutamente nada
se eu não sou o amor da sua vida
com certeza serei a grande perda

Rupi Kaur
O que o sol faz com as flores

O excesso e a deficiência são uma marca do vício e a observância da mediania uma marca da virtude.

Tô no status que eu não queria
Eu não sabia a falta que fazia
Até que eu queria alguém
Mas quem disse que eu mando?
Se eu tô solteiro e o coração tá namorando

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Kim e Alison McMillen
Mcmillen, K. e A. Quando Me Amei de Verdade. Editora: Sextante. 2003

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Kim e Alison McMillen

Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link

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