So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce
CORDEL INFANTIL (sextilha)
Bela, a abelhinha sem asas Yáscara Samara
Eu vou contar uma história
De um assunto delicado
Na primavera, em setembro
Que dia mais encantado!
Uma abelhinha sem asas
Desse jeito memorado.
Vou falar da poesia
Que a poetisa comemora
No passado tem vestígio
Ao lembrar a gente chora
Um fato de quem escreve
Desde o romper dessa aurora.
De onde o vento me inspira
Me levando a escrever
O que houve no jardim
Ninguém podia prever
Nem uma mente poética
Poderia descrever.
Nascida numa manhã
A abelha esperava com gosto
Bela era o seu lindo nome
O sol já estava posto,
Mas quando sua mãe a viu
Sumiu sorriso do rosto.
Bela estava diferente
Lhe faltava sua alegria
A colmeia não aceitava
Tudo era desarmonia
Decidiram abandonar
E se mudar de moradia.
E deixada numa rosa
Bela ficou a dormir
Uma vespa foi passando
Pegou ela para si
Aconchegou em seu braço
E Bela voltou a sorrir.
A vespa a levou pra casa
Bela agora tinha lar
Não importa a diferença
O importante é amar
Lhe receberam com amor
Todos iam superar.
Bela bem inteligente
Apesar de não voar
Seus pais adaptaram tudo
Para ela se integrar
Fizeram um jardim baixinho
Para lá Bela brincar.
Bela tinha bons amigos
Mesmo não tendo asa
Todos achavam ela igual
Era o que sua mãe esperava
A lagarta era boa amiga
E todo mundo a amava.
Bela feliz foi crescendo
Quinze anos de espera
Seu padrinho a apresenteou
Fez umas asas muito esmera
Em suas costas colocou
Foi um vôo de longa espera.
Bela estava tão feliz
Com sua superação
As asas vieram juntar
As forças no coração
O diferente não é ruim
Quando existe a inclusão.
Mas Bela queria mais
Queria viver emoção
Sobrevoar as montanhas
Vê a constelação
Ser dona da sua vida,
Palpitar seu coração.
Não se achava diferente
E logo se adaptou
Botou prótese para a vida
E a sua vida florou
Viveu como todo mundo
E esqueceu que já chorou.
Bela saiu a estudar
E conheceu muitas flores
Virou especialista
Logo perdeu seus temores
E com a ajuda de todos
Veio a fé e os amores.
E o tempo foi passando
Ela criou uma fundação
Pra crianças diferentes
Foi trabalhar a inclusão
Ninguém iria deixar
uma criança "na mão".
Tinha diversas crianças;
Sem ver, andar, ou voar,
Mas Bela ensinou a todas
Não podia vacilar
A vida é pra ser vivida
o que importa é amar.
Criou também uma fábrica
Fazia asas, pernas e braços
Devolvendo a alegria
A quem buscava abraços
Trabalhando as diferenças
Enfrentando os embaraços.
Ver as crianças felizes
Era o que Bela esperava
Tentando mudar um pouco
Que a realidade negava
Da conquista ao apogeu
Tudo isto lhe agradava.
Quando se recuperou
Viveu, amou, cresceu
Conquistou a superação
Ela nunca esmoreceu
Viveu sempre adaptada
Se superou e floresceu.
Essa abelhinha era doçura
Mostrava felicidade
Não viveu no desamor
Alcançou a mocidade
Com sua mãe adotiva
Conheceu a liberdade.
Conviveu com o abandono,
Mas se tornou bem florida
Entre flores que ela amava
Escolheu a margarida
E sempre amando as flores
Viu sua história colorida.
Muito bela e bonita
Sem as asas de verdade
Isto não era defeito
Pois mostrou foi a igualdade
Era bem rica de amor
Com muita simplicidade.
A inclusão é apaixonante
Assim exclamava Bela,
Vivia sempre incluindo
Convivendo com sequela
Pois o mundo é muito amplo
Pintado com aquarela.
Por isso aqui vos falo:
Respeitamos a inclusão
O diferente só existe
Para quem não estende a mão,
Pois é bom sempre entender
Como é viver com paixão.
Eu quero acreditar que um dia vou ser tão feliz quanto almejei, mas parece que minha vivência foi criada apenas pra sobrevivência.
Meu moletom tem o seu cheiro
Pega o guarda-roupa inteiro
Eu vou sempre te esperar
Tu é meu mundo inteiro
Mesmo que o mundo me faça chorar
eu vou tentar sorrir.
Mesmo que tentem me derrubar
eu vou prosseguir...
"Eu não vou mais continuar tentando, será que alguém vai saber como é sentir, que eu sou um inútil, e que não valho nada até sumir"
Tudo bem, no fim eu sempre digo que vou superar. Com um tempo eu aprendo que todos os fins marcam meus novos começos de alguma forma mesmo sabendo que eu não devo me prender.
E não passa de um dia para o outro. Nada passa com um copo de água ou uma boa xícara de café. Eu preciso sentir os fins.
Assim como sinto as pessoas
As coisas...
E o que mais me magoa é ver as pessoas que não sabem sentir. Essas são as piores de todas as minhas decepções.
As pessoas
Que dizem que sentem
E na verdade
Não sentem nada
E mentem sobre si mesmas para si mesmas. Como se fosse acolhedor transformar a mentira de si propio em uma rede para acalentar sonhos dos outros
Eu vi meus sonhos
Sendo acalentados
Em mentiras
De pessoas que não sabem
Quem elas propias são.
E foi doloroso de mais perceber que não só isso. Mas centenas de coisas me geraram traumas. Principalmente o amor.
Que era algo para acalentar
A minha alma
E hoje
Só me marcou
Com cortes e dor.
PARA CAETANO
A qualquer momento a sorte pode mudar, amor.
É por isso que eu não vou me gabar, meu amor, vou escrever uma música, para o Caetano cantar...
Não adianta chorar, nossas escolhas precisaram serem feitas.. Um dia vamos tomar uma cerveja e conversar! Mas hoje amor, só me deixe chorar, e tirar o que comigo, não posso levar...
CONTINUA...
BN1996- Bruna Almeida
31/08/2020
Mesmo se disserem que há melhores do que eu, mesmo se disserem que eu sou péssima em algo, eu vou mostrar que o trabalho duro pode alcançar o talento natural. Com esforço eu vou conseguir, não só para mostrar que venci, mas para não carregar comigo o pensamento de não ter tentado o suficiente.
Nunca mais fico de bem.
Vez ou outra, na minha infância, eu escutava alguém dizer: "vou ficar de mal! Nunca mais fico de bem". Achava isso bem estranho; ficava pensando o que seria esse 'de mal'. Fato é que não entendia aquela fala. Até porque, como geralmente vinha da boca de uma criança, depois de poucos minutos, uma chamava a outra para "voltar a ficar de bem". Lembro que nunca fiquei de mal. Por volta dos 8 anos, tive uma discussão com umas amigas e fui embora pra casa. Não tinham se passado nem 15 minutos quando elas foram me chamar para jogar queimada. Não havia em mim um só resquício de irritação. Nem nelas.
Mas, lá com uns 13 anos, voltando de ônibus da escola, uma de minhas amigas que cresceu e estudou comigo entre os 7 e 9 anos, começou a me instigar, falando que a escola dela era milhões de vezes melhor que a minha. Tivemos uma discussãozinha de adolescente, em que eu fiquei curtindo com ela, levando-a na brincadeira, e, no final, ela ficou bem brava. Foi uma tolice, porque foi a primeira vez que alguém ficou de mal de mim. E o afastamento que veio em seguida foi bem doloroso. Nunca deixei de gostar dela, mas não a procurei para pedir que voltássemos a ficar de bem, nem ela a mim. Só fomos voltar a trocar algumas palavras quando já éramos adultas, casadas, com filhos. Não é lamentável?
Depois disso, aprendi o que era ficar de mal; é deixar o mal crescer dentro da gente; é perder aquela virtude infantil de sentir o valor do outro. É óbvio que o outro não deixou de ser querido; é óbvio que gostaríamos de reatar os laços; mas deixamos o rancor ir crescendo, permitimos que ele vá dando um sabor amargo nas lembranças antes tão doces ou tão bem temperadas. Tantas aventuras, gargalhadas, travessuras que nem nos permitimos mais ventilar na memória... Agora estamos de mal.
Antes fossem só as crianças que ficassem de mal; elas sim, sabem fazer isso do jeito certo! Jovens e adultos perdem a linha, esquecem como se faz. Para a criança, o outro é o que importa, porque nem mesmo consegue distinguir de fato onde é que termina o eu para começar o outro. Esse é o tempo em que se é um com o outro. Não é adorável?
Então começamos a crescer, nos individualizamos. Sabemo-nos separados e assim nos fazemos. Cada um para o seu lado e se há motivos para discussões, e sempre há, agora pode haver também a separação sem volta. De uma grande e linda amizade pode ficar apenas uma dor no peito de quem não teve o amor pueril que chama a crescerem juntos.
Isso acontece porque, em algum ponto, entendemos que o outro se apequena. Não somos mais um com ele, agora somos mais. Quando o olhamos, ou dele lembramos, maior que ele está aquilo que nos irritou, chateou ou indignou; e isso toma uma proporção maior do que o valor do outro. É importante perceber o quanto isso é sério e é fácil entender se exemplificarmos usando uma cédula de valor.
No Brasil, a cédula de maior valor é a de 100 reais. Pois bem, se acharmos uma cédula suja de barro, ou com um pequeno rasgo, ou toda amassada, embolada, ainda assim nos alegraremos pela sorte de tê-la achado. Independentemente do seu estado, ela não perde o seu valor. Com as pessoas deveria acontecer exatamente assim: a pessoa tem o seu valor e não o perde por ter-nos feito algo que nos entristeceu. Jogá-la fora, 'matá-la' em nossa vida, querer nunca tê-la conhecido é, para mim, um dos maiores males que pode existir entre as pessoas. É mesmo algo comparável à morte; tão ou mais doloroso que ela.
Quando vejo amigos se afastando com o tom de até nunca mais, ou um tempo próximo ao nunca, dói em mim. Quanta estupidez! Quanta vida jogada fora! Lembro da parábola do filho pródigo. Sim, porque aquele filho ficou de mal do pai. O pai não; este nunca guardou rancor pelas intempéries do filho. Com certeza, ficou muito triste, muito chateado; mas rancoroso, jamais. E, desde então, sua vida foi esperar o seu retorno, esperar para poder o abraçar novamente. Claro que seguiu a vida fazendo o que devia fazer e amando todos os seus. Mas vivia à espera do filho que nunca deixara de amar.
Penso que eu 'puxei' isso do Pai. Não sei ficar de mal. Nunca soube e espero jamais aprender. Fico sim irada vez ou outra, e me derramo feito lava de vulcão. Mas passada a erupção, mal lembro do que a causou. Tantas feitas, uma questão qualquer que poderia ser resolvida de uma maneira mais amena. Tantas vezes tenho de pedir perdão... Mas ficar de mal, isso não é pra mim. Continuo achando estranho como da primeira vez que alguém falou isso perto de mim. Só que naquela época não doía, até porque nem era sério. Hoje, no mundo adulto, o 'ficar de mal' é uma terrível doença; é um grande mal. É a própria doença do mundo!
Coisas da vida
O antes eu já passei e agora vou passando,
E para trás já não posso nada ter e olhar,
Apenas posso ir pensando e recordar,
Tudo aquilo que já vivi e fui passando.
Para a frente eu não sei o que acontece,
Mas vou usando o meu futuro com posso,
Passa tão rápido, quando digo agora já é logo,
Vivendo é assim que a minha vida envelhece.
Antes eu era tão pequenino, não sabia quem era,
O tempo me foi levando sempre para a frente,
E assim crescendo e aprendendo me fiz gente,
E assim vou passando as minhas primaveras.
O antes já aconteceu e o depois vai acontecer,
Perante os meus olhos o tempo vai passando,
Umas vezes rindo e outras vezes chorando,
Sempre com a minha vontade de viver.
O céu é o meu teto eu nunca lá hei-de chegar,
Ele não tem distância, é longe, é ilimitado,
Mas eu vou pensando e pisando o meu chão,
Sem nunca pisar o meu próprio coração.
Às vezes o que está perto parece-me tão longe,
E o que está tão longe, parece-me tão perto,
A distância às vezes é ilusão que eu espero,
Mas não sei quando vem nem sei de onde.
Nem tudo o que eu penso eu consigo agarrar,
Mas penso que no que eu desejo para mim,
Eu sou assim como sou, eu sou mesmo assim,
A minha mão não chega onde o pensamento chegar.
Antes e depois é o passado e o presente,
Que eu vou vivendo e a minha vida vou levando,
E o meu futuro é o meu presente que vou usando,
Que penso na vida, lutando por contra a corrente.
Como vou mudar?
Sempre grito o que achei que é real
Pra quem vou provar?
Não quero vender o que eu sou
Eu sinto falta do meu bem
Meu bem, nunca mais ligou
Eu vou embora pra Recife
Amanhã
Pros braços do meu amor
talvez esse seja meu último dia , talvez
nada do que eu planejei possa fazer ..mas vou tentar se amanhã eu aqui está🙍
A honestidade é a melhor solução. Não fuja ou se esconda. Apenas seja sincera sobre tudo. Eu vou ficar ao seu lado, então não tenha medo.
Me envolvo em
Seu braços e abraços
Beijos e sussuros
Eu nunca vou deixar
De te amar
Te amo nas diferenças
Te amo nas certezas
Com certeza
Nem com a morte
Vou deixar de te amar
Não tem explicação
Não tem justificativa
É amor
Eu cuido diariamente desse amor
Como uma preciosidade
Então eu te amo
Muito e muito
Todos os dias, horas, minutos e segundos
Esse é o meu amor
E reflete no meu ser
Que é puro amor
Quanto mais eu te amo
Mais voce me ama
Então isso é amor
Pronta para tentar de novo
Vou navegar o mundo todo
Buscarei o amor em todos os oceanos e mares
Eu vou preencher todo o vazio do meu ser
Com um amor libertador
Que quebre todas as barreiras construída nessa vida.... desconstruída
Terá que ser simples, singelo e contínuo
Como o nascer do sol e o anoitecer
Que tenha inteperes, mas que seja contínuo
Utopia..... pode ser......
Mas vou tentar
Estou pronta!!!!????? Tenho que tentar.
Vou viver um dia de cada vez
Desfrutar dos momentos bons e cada vez
Que abrir a janela da alma
Eu vou agradecer
O tempo passa a vida muda
O meu Deus porque a vida é tão injusta?
Não sei ao certo onde eu vou
Nem mesmo onde estou
Estou apenas vivendo
Momento por momento
Talvez amanhã seja o dia de partir
E todo esse sofrimento da terra
Tenha que se findar por aqui
Ou talvez eu ainda esteja cantando
Dançando e sorrindo
Mais, e essa dor extrema?
Eu terei que deixá-la para o próximo poema
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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