So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce
O quão rápido o mundo pode girar?
Num dia eu tinha tudo, esposa, filhos, carro, casa, dinheiro, muito dinheiro
Mas de repente, ela quis me deixar, até hoje não me disse exatamente o motivo
Nosso quarto, agora é quarto de despejo
Mesmo que eu não aceite isso com facilidade
Todos os dias vejo nossa cama, os lençóis ainda estão dispostos da maneira que você os deixou quando partiu
Senhora, voltes, ainda há espaço na casa, tanto desde que me deixastes…
Hoje já não me restou nada, nem dinheiro, tu levaste os filhos, o carro, tenho no máximo uma casa. Não serei modesto, uma mansão
Uma mansão grande demais pra mim
Por isso, senhora, eu aceito sua presença
Quando quiser voltar, será bem vinda
Mesmo que em meu coração já não exista chão para pisares.
Essa eu fiz pro nosso amor
Ele é como os batimentos do coração
vem e vão, constantes, mas inconsistentes
É como um furacão, devastador, mas não dura pra sempre
uma tempestade com trovões, intensa
mas que basta vir o sol para que tudo se acalme
Nós nos amamos, nos desejamos
mas basta um problema… somos desconhecidos
basta um desentendimento, uma situação mal explicada
e o orgulho vem e nos separa
Bem, eu queria dizer que a culpa é só sua
porém, nesse caso, acho que eu faço questão de ser vilão
Tu me olha, eu te vejo,
me perco no que não sei dizer.
Teu sorriso vem tão calmo,
mas em mim faz estremecer.
É como se o tempo parasse,
num suspiro entre nós dois.
Teu riso mora no agora,
mas promete tantos “depois”.
Fico boba, coração dispara,
teu olhar me despenteia.
E sem tocar, tua presença
já começa a te abraçar.
Se isso é só começo,
nem preciso decifrar —
porque em cada troca de olhos
já me vejo a te amar.
Foi um tempo que eu perdi em silêncio,
chorando por dentro, sem saber se um dia ia passar.
Meus olhos, antes, refletiam o carinho e amor por ti;
esse amor virou arrependimento.
Cada noite, um loop de lembrança cortando a pele,
pensando: eu poderia ter te ignorado no começo.
E o vazio maldito morando em mim, gritando,
mas você estava tão feliz.
Enfim, valeu a pena.
A dor que achava que ia ficar presa ali pra sempre,
num lugar que só dói, só sangra, foi embora.
O tempo lento e cruel foi curando o que achava incurável.
Não preciso mais segurar o choro,
fingir que a ferida não arde tanto assim...
E, muito menos, espero a sua volta.
Em meio à minha bagunça, ouço uma voz baixa sussurrando:
lembra que, talvez — só talvez —
seja possível um amor que não quebre.
Não é conto de fada nem promessa grande demais,
é só um desejo pequeno, escondido no fundo.
Antes, tentava ser a sua luz,
mas vejo que é em vão para alguém
que quer se encontrar sozinho no escuro.
Hoje, desejo algo que me deixe ser intensa
e me devolva com a mesma intensidade,
e não me largue em meio à sua tempestade e no escuro,
pois tenho medo dele.
E, sim, um lugar que me deixe ser luz e puro amor.
Até lá, carrego essa dor crua,
mas não pela saudade de algo bom,
e sim por medo de nunca encontrar o que mais almejo...
Hoje foi a última vez que te procurei,
não pra te trazer de volta,
mas pra lhe mostrar que eu poderia ser seu lar —
e mais por mim,
pra ir embora sabendo que eu não fui covarde
e nem privei meus sentimentos por orgulho ou heroísmo barato...
Entenda como quiser.
Você recusou friamente a mão que estendi a ti,
sabendo que ia doer
e sabendo que não era isso que você queria — ou não...
Talvez era exatamente isso que você queria.
Até hoje, suas ações me confundem.
Um dia, espero saber:
foi verdadeiro ou não?
Foi embora pra me proteger ou não?
Amou ou não?
E, o mais importante: mentiu pra mim ou não?
Infelizmente, essa era a última vez que me veria...
Algumas pessoas demoram pra perceber
quando alguém está indo embora,
e você é uma dessas pessoas.
Diferente de você, não escondo:
foi amor pra mim.
Mas hoje, espero, um dia,
um amor sem segredos e duradouro.
E, se não for pra ser eterno,
que pelo menos cumpra a promessa de não me magoar
e que suas ações não me deixem em pedaços no fim.
Eu particularmente não busco a devolução dobrada da vida, de todo bem que pratico... não acredito em contabilidade divina, Faço o bem a qualquer ser vivente que contemporaneamente vive comigo ou a minha volta neste momento e dimensão. Meu espirito imperfeito por estas ínfimas ações beneficentes se rejubila e com sorte se transforma em direção da luz, do justo e perfeito.
## Diário de Aline Caira - 01/06/2025
Retornamos da missa, eu e minha filha. Foi um momento de comunhão belíssimo, repleto de canções inspiradoras e uma atmosfera de alegria.
Ainda não me sinto pronta para receber a hóstia. Confesso que, talvez por um apego a tradições, sinto a necessidade de um ritual de preparação e purificação. Acredito que a confissão, o ato de compartilhar com um sacerdote as minhas falhas (que, muitas vezes, se revelam mais como cicatrizes do que pecados), seja um passo fundamental antes de aceitar o corpo de Cristo. Até que esse processo se complete, minha consciência me impede de participar da comunhão.
Talvez eu esteja equivocada, mas sigo a bússola do meu coração e da minha consciência, confiando que a vontade de Deus, e não a dos homens, prevalecerá.
Durante o sermão, fomos convidados a refletir sobre o medo da morte. Em minha humilde opinião, todos nós, em algum momento, experimentamos esse medo. Negá-lo seria, a meu ver, uma falta de honestidade. Até mesmo Jesus, em sua humanidade, sentiu temor.
Nós, mães que enfrentamos a jornada sem o apoio de uma família estruturada, ou com lares desajustados, carregamos um pavor particular da morte. Tememos, acima de tudo, a nossa ausência e a possibilidade de que nossos filhos se percam em um mar de sofrimento e fracasso.
Se minha filha já estivesse segura, formada e distante dos perigos, talvez eu não temesse a morte da mesma forma. Mas sinto que ainda tenho uma missão a cumprir. Foi Deus, em sua infinita misericórdia, quem me confiou a criação da minha amada filha, e não posso abandonar essa obra inacabada. Essa é a minha tarefa, e me dedicarei a concluí-la. Confio que Deus Pai, em seu poder, nos guiará e nos fortalecerá.
Que Deus abençoe a todos nós, sempre.
Ter fé e acreditar em Deus é permitir que o amor transborde de dentro de nós, a ponto de nos sufocar com sua intensidade.
“Mulheres de alto valor”
Alguns dias atrás, eu estava passeando em uma rede social, lendo as postagens mais relevantes, e ignorando as mais medíocres, como sempre faço. Encontrei uma página que se intitula “Mulheres de Alto Valor”. Achei interessante e comecei a seguir.
Uma das postagens que me chamou atenção, dizia, que “Mulher que se impõem vai mais longe” seguido de um subtexto muito relevante e bem escrito. Gostei!
As postagens seguintes, se referiam na maior parte em “ser feliz sozinha” Como ver TV em um fim de semana, não aceitar convites para baladas etc. Um dia comecei a olhar mensagens antigas e percebi, que a página sempre insinuava a independência feminina seguida de solidão e reclusão social, em um dos posts, eu me lembrei que comentei sem pretensão de ir contra a postagem, que dizia assim:
“Nada melhor do que lavar o cabelo no domingo vestir uma roupinha leve e assistir Netflix”.
Eu concordei porque eu adoro fazer isso no domingo! Comentei assim:
“Eu visto a maior camisa do meu marido, me aconchego nele e assistimos juntos. Amo!!”
O comentário foi APAGADO!! Então percebi que ninguém é bom o suficiente para aquela “mulher de alto valor”, ser casada ou ter um relacionamento saudável, ter amigos, ir a reuniões sociais, não condiz com aquela “Mulher de alto valor” construída na visão da pessoa que administra a página.
A Mulher de Alto Valor, não precisa ser uma feminista enraizada na autopreservação e na agressividade social, a reclusão, a falta de oportunidade social, não significa que aquela mulher, é melhor do que as outras.
A vida é feita de escolhas, decidimos escolher o que nos faz bem, se uma pessoa gosta da reclusão social, decidiu por ser solteira, e ama a companhia dela mesma, tá tudo bem, não há problema nenhum nisso, se amar se valorizar, é a melhor defesa de uma mulher.
No entanto ser contra a escolhas das outras mulheres, isso não é normal. Se eu escolhi, me casar, e ser feliz a dois, é uma escolha minha, e eu não devo ter receio de expor minha felicidade, com medo das feministas me julgarem a tal ponto de apagar um comentário despretensioso em uma rede social.
A Mulher de Alto Valor, é aquela que assume suas inseguranças, ama sem limites, busca sua felicidade seja ela onde estiver, seja no trabalho fazendo o que gosta, seja em casa cuidando da sua família, ao lado do seu marido, ou em um sofá sozinha, acariciando o seu gato, ou saindo com as amigas em um fim de semana, sendo feliz do jeito que ela escolheu ser. Essa mulher, é mãe, é esposa, é amiga, é guerreira, ela se impõe, ela luta, ela respeita a opinião das outras mulheres. Escolher a solidão e a agressividade social como autopreservação feminina, não condiz com essa mulher.
Texto: Gleiciele Oliveira
Universo da Alma do Olhar
Eu sou totalmente apaixonada pelos seus olhos e isso é fato, sinto falta de você por completo, mas olhar no profundo universo que são seus olhos é com certeza o que mais sinto falta. Eu me pergunto, em um universo de milhares de olhos verdes, azuis, castanhos... como pude me apaixonar logo pelos teus?
Olhar nos teus olhos me trazia paz, sensação de segurança, me fazia querer sorrir...
Será q algum dia vou me apaixonar por outros olhos da mesma forma que sou apaixonada pelos seus?
Eu os tenho guardado na memória, tenho como minha paixão.
Dizem que os olhos são a janela da alma, tenho pra mim que a sua alma é a mais linda que já conheci, secreta, cheia de desafios, partes obscuras que se tornam lindas, se o que dizem for verdade, conhecer sua alma foi de longe a melhor experiência da minha vida!
Senhor,
fortalece-me para correr com perseverança a carreira proposta.
Que eu não troque a coroa eterna por glórias passageiras.
Que eu seja encontrado fiel, até o fim,
e um dia receba das Tuas mãos a coroa incorruptível!
Vem, Senhor!
Maranata!
"A noite cai e eu fico com a cabeça a mil. Cada pensamento vira uma montanha e eu não sei por onde começar. A ansiedade não me deixa dormir, é como se eu estivesse preso em um loop sem fim. Mas, quando o sol começa a nascer, talvez eu encontre um jeito de respirar fundo e começar de novo."
A VIDA QUE SONHEI
De: Manoel Jonas
A vida que eu tenho é diferente da vida que eu tive,
um caminho de sombras e ecos, memórias que revivi.
A vida que eu sonho é um esboço de tudo o que vivi,
rabiscos de esperança na tela que o tempo esculpiu.
A vida que espero viver é o pulsar da minha infância,
o brilho ingênuo do olhar, um sopro de confiança.
Mas nos atalhos incertos que a estrada desenhou,
há obstáculos cruéis que meu peito já enfrentou.
Viver é difícil, um labirinto sem mapa,
onde os passos são dúvidas e o medo nos tapa.
Mas sonhar é possível, um voo sem fronteira,
quando se tem 8 anos e o mundo é brincadeira.
Eu me perdoo por ter me esquecido de mim, tentando ser tudo para os outros. Eu me perdoo por cada vez que aceitei migalhas achando que era amor. Eu me perdoo por não ir embora quando meu coração já implorava silêncio. Eu me perdoo pelas vezes que me sufoquei para caber no espaço de quem nunca soube me acolher. E hoje, eu me escolho. Não por orgulho, mas por amor. Porque aprendi da forma mais dolorosa que quem se abandona tentando ser inteiro para os outros, se perde. Eu me perdoo. E nesse perdão, eu me reencontro.
Eu desisti rem, eu desisti sim isso era um fardo grande de mais para mim, as minhas mãos são tão pequenas que eu deixei tudo correr pelos meus dedos sem sobrar nada.
E oque é que você sabe? Me fala, oque você sabe sobre mim? Esse é o tipo de pessoa que eu sou! Eu não tenho força nenhuma mas eu quero ter tudo, eu não sei de nada mas sonho o tempo todo, não tem nada que eu possa fazer mas eu sofro atoa.
Eu me odeio, tudo que eu sei fazer é falar e tentar me aparecer quando ma verdade eu não sei fazer nada, eu nunca faço nada mas eu sei reclamar mais do que todo mundo. Quem eu acho que sou? É incrível eu conseguir viver assim sem ter vergonha de mim mesmo, não é verdade?
Eu sou o vazio, não tem nada dentro de mim, eu sei disso, e isso é tão óbvio, eu sei que é.
Antes de vir até aqui, antes de entrar nessa situação você tem ideia do que eu fazia? Eu não fazia nada, eu nunca fiz nada. Todo aquele tempo, toda aquela liberdade eu podia ter feito qualquer coisas mas eu nunca fiz nada. Esse é o resultado, oque sou agora é o resultado. Toda a minha fraqueza, toda a minha incompetência, isso é fruto do meu mau-caratismo rem, tentando fazer alguma coisa quando eu nunca fiz nada isso é passar os limites da arrogância sabia?
O preço do meu ócio e dos meus hábitos errados acaba com toda nossa vida. Isso mesmo, eu não tenho caráter, mesmo achando que ia conseguir viver aqui nada mudou, não foi? Eu não tava tentando ficar mais forte, nem tava tentando consertar as coisas eu só tava fazendo cena, tentando me justificar mostrando que eu tava tentando e que eu não tava parado sem fazer nada. Eu queria falar que não podia fazer nada, eu queria que me falassem que eu não tinha nada pra fazer, eu só queria levar o meu corpo ao limite para que isso fosse possível.
Mesmo quando você tava me ajudando a estudar eu só tava tentando esconder a vergonha toda que eu sentia. No fundo eu não passo de umonte de lixo covarde e imundo que está sempre preocupado com que os outros vão acabar pensando de mim e nada, NADA sobre mim mudou. Eu sabia disso desde o começo que tudo isso era culpa minha, eu sou mesmo um inútil e eu me odeio muito.
Cada um escolhe onde deposita sua fé… uns se agarram à ilusão, outros se perdem na confusão… eu me agarro em Deus, onde o acesso é direto e o amor é garantido.
Aqui estou eu de novo, encarando a mim mesma e ainda tentando entender por que estou aqui — novamente.
Querendo expressar o inimaginável, querendo dizer o que não sei como dizer. Tentando buscar letras, formar palavras que ainda não fazem sentido.
Será que minha expressão seria arte? Uma música, uma dança desleixada, uma poesia solta… ou talvez a junção de todas elas? Dançando sobre o solo, cantando em forma de poesia o que sinto — leve, e ao mesmo tempo tão pesado.
Agora me diga: será que, ainda assim, você conseguiria entender? Saberia como me acompanhar, sem me achar lunática, sem me ofender de alguma forma? Ou agiria como muitos — apenas normalmente?
Sabe o que dói? Que, devido às novas circunstâncias, percebo que o pouco que eu aceitava e recebia era, para mim, o suficiente para ser feliz. Muitas vezes, nos apegamos ao mínimo porque acreditamos que é tudo o que merecemos ou tudo o que podemos ter. Mas a vida tem um jeito de nos mostrar que, talvez, estávamos nos contentando com menos do que realmente precisávamos.
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