So Depende de Ti
O passado já foi escrito, o presente é o que está sendo vivido e o futuro é aquilo que se deseja que aconteça. Toda decisão que se toma, de uma forma ou de outra, está ligada ao tempo. Em qualquer escolha, há sempre uma análise a ser feita entre o que foi, o que é e o que será. O processo de decisão precisa levar em conta as consequências e as implicações de cada escolha.
A consciência das nossas escolhas intertemporais é importante para nos prepararmos para o futuro e para nos ajudar a tomar decisões que sejam benéficas para nós e para aqueles ao nosso redor. Ao avaliarmos nossas escolhas a partir de diferentes perspectivas, podemos levar em consideração o impacto de nossas decisões no passado, presente e futuro. Ao entendermos a conexão entre estas três dimensões, desenvolvemos um maior senso de responsabilidade e compaixão para com as nossas escolhas. Além disso, ao avaliarmos nossas escolhas intertemporais, temos a oportunidade de criar um caminho que nos leve ao futuro desejado, o que nos ajuda a tomar decisões mais conscientes e responsáveis.
O inconsciente é um dos maiores mistérios da vida humana. É o conjunto de processos mentais que ocorrem fora da consciência e que influenciam nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos. O inconsciente oculto é a parte mais profunda desse processo, e é a fonte de nossos desejos, memórias, crenças e motivações. Embora possamos sentir, ver e ouvir o que está à superfície, o que está abaixo permanece oculto, e muitas vezes é desconhecido mesmo por nós mesmos. É um mistério que pode ser revelado ao longo do tempo, à medida que entendemos melhor a nós mesmos e às pessoas ao nosso redor.
Uma das muitas necessidades da vida é poder contar com alguém que nos mostre o que fazer, porquê fazer e quando fazer, pois às vezes as trevas das falsidades tentam apagar nossa luz. A noção do dever é uma concepção pessoal e cada um decide de qual lado ficar, mas a definição é regida pela irrecusável necessidade de ter atitudes, de se propor às iniciativas sem que precisem insistir conosco para darmos o primeiro passo. Para fazermos algo pelo outro não precisa que ele nos peça ou que estenda um tapete vermelho para caminharmos, não há nenhuma bondade em gestos que na verdade escondem o mal dentro de si. É indispensável compreender as necessidades que nos cercam diariamente, das menores às mais dramáticas, e assim vamos somando experiências e observando condutas diante de adversidades que poderiam ser nossas, por isso temos que exercitar constantemente a necessidade de sairmos de nós para ir em busca dde entender o que os diferentes sofrimentos causam nos outros, por diferentes razões, talvez seja uma excelente oportunidade para nos conhecermos e nos compreendermos, e descobrir do que somos capazes de fazer ou deixar de fazer. O despertar de novas razões e sentimentos se origina em novas descobertas, que em grande parte ocorrem diante dos infortúnios, mas quase sempre está ligada a uma necessidade de se viver apenas o que se conhece, por acreditar que nossas dores sempre são maiores que a dos outros, e por isso muitas vezes ignoramos a existência de outras realidades. Tem pessoas que nos cercam que se sentem tão completas de si e com tanta razão que refinam tanta hipocrisia, e se transformam em gente vazia com tantas evidências, de suas tantas certezas que não conseguem enxergar seus tantos assuntos inúteis. O verdadeiro propósito da verdadeira amizade não é o tempo que molda ou as afinidades que constroem, pois até desconhecidos podem ter gestos de amizade e nos doar o melhor que há em seu coração, nos fazendo felizes, amenizando nosso sofrimento e sentindo a nossa dor.
John Pablo de La Mancha
Às vezes a coragem e a força não se obstinam às vitórias, mesmo que encontremos no caminho pessoas que sempre nos desanimem com suas palavras, pensamentos de derrotas e omissões. Nossas batalhas nos fazem descobrir novas forças e renovar crenças em poder contar com quem nos apoiam, nos amparam e abraçam nossa causa sem duvidar um centímetro da nossa dor e sofrimento. E desta forma atravessaremos incontáveis tempestades, enfrentaremos tortuosas dificuldades, e de mãos dadas com aqueles que nos escolheram não nos renderemos às desistências, mesmo que alguns se afastem, pois quando decidimos lutar por um bem maior somente quem tem coração bom fica ao nosso lado. Ao longo da vida quando encontramos pessoas boas conseguimos compreender que os desígnios que nos trazem sofrimentos ou alegrias são frutos da árvore do amadurecimento, mas quando são estas pessoas que nos encontram então muitas dúvidas se esclarecem e temos a mais absoluta certeza que nem sempre quem nos abraça está do nosso lado. Quem se empenha em sanar necessidades que não são suas, escolhe construir pontes para transpor obstáculos e consegue enxergar nas angústias alheias mais que uma dor. Quem se isenta de qualquer pudor e dedica, de alguma forma, a ajudar o próximo, prova, sem nenhuma pretensão, que muitas vezes laços de sangue são somente uma condição genética que não desperta piedade, não garante amor, não significa nada, pois o sangue apenas nos dá os parentes sem opção, mas é a lealdade que nos une em família. Existem verdades com as quais não podemos lutar e nem desfazer, mesmo que desarmonioso ou injusto que possa nos parecer é o destino quem faz os parentes, mas temos a escolha de fazer os amigos, e é muito importante sempre considerar que pessoas estranhas ou desconhecidas podem ser amigos distantes, irmãos intermitentes, uma família que ainda não conhecemos.
John Pablo de La Mancha
Algumas lógicas das experiências de vida devemos observar sempre com atenção e muito cuidado, acreditar sem ter certeza, reproduzir palavras sem nenhum esclarecimento, desarmonizar o equilíbrio de um ambiente contaminando a paz, tais atitudes são reprováveis sob todos os aspectos, pois fazer o certo requer completude e não fragmentos. Para algumas situações a descoberta pode ser surpreendente porque, às vezes olhamos para o mesmo que os outros olham, mas enxergamos verdades diferentes, e isso não pode esconder nenhuma razão que seja fato irrefutável. Para aceitarmos uma realidade, ainda que seja difícil, temos de ser realistas e aprender a conviver com certas angústias, que naturalmente confrontam nossas convicções. Porém é árdua tarefa que precisa de discernimento e equilíbrio, para não criar realidades fora do que está acontecendo, do que existe, do que é real e, de nada terá proveito querer viver o que não se pode, e procurar erros na ordem dos fatos é querer encontrar luz na escuridão da ignorância. As dúvidas são compreensíveis e aceitáveis, até certo limite, pois refletem uma descrença diante do desconhecido, porém a permanente recusa leva à desconfianças que se sustentam apenas pelos sentimentos de culpa e de remorsos. Quando nos defrontamos com as contrariedades que a vida nos impõe há tempo para questionar, negar, conhecer, agir, aceitar, participar, permitir... Mas infelizmente este tempo não se recupera, pois se perde em atitudes ingênuas que provocam o distanciamento da realidade, e por mais dura que seja, ao lutarmos contra ela estamos deixando passar bem mais que o tempo, deixamos se esvairem possibilidades, de viver alegres momentos, de construir boas lembranças... Deixamos de proporcionar felicidades.
John Pablo de La Mancha
De maneira geral, os produtores de conteúdo digital, notadamente os YouTubers e influenciadores digitais, aprimoram sua presença e interação ao incorporarem elementos como humor, agilidade e concisão, ao mesmo tempo em que compartilham aspectos íntimos de suas vidas e discorrem sobre trivialidades envolvendo figuras públicas.
Adicionalmente, exploram temáticas contemporâneas relevantes ao contexto do mundo atual, caracterizado pela efemeridade das relações e pela rápida mutação de opiniões.
Tal abordagem, marcada pela polarização e pela ausência de espaço para ponderações, reflete a dinâmica e fluidez intrínsecas às redes sociais.
A busca incessante pela perfeição na internet está criando uma sociedade exausta. Hoje em dia, fotos de aniversários, que antes eram tiradas com uma única câmera, agora são capturadas por vários celulares para garantir a melhor imagem, que depois é aprimorada com filtros.
Essa pressão para capturar e aprimorar imagens perfeitas, muitas vezes exigindo horas de preparação, destaca que manter uma imagem de felicidade demanda um esforço significativo.
Na sociedade disciplinar, era caracterizada por meio de um regime de proibições e obrigações impostas, enquanto na sociedade do desempenho, essas normas estão gradualmente sendo desarticuladas, criando um ambiente em que a noção de "tudo é possível" prevalece.
Embora o indivíduo inserido nesse paradigma aspire principalmente ao prazer no trabalho, ele se depara com a paradoxal experiência de enfrentar pressões internas e crises decorrentes da ausência de gratificação.
O empresário contemporâneo está constantemente engajado em uma busca incessante pela superação, fenômeno que pode resultar em esgotamento psicológico, exemplificado por condições como a síndrome de burnout, depressão e transtornos como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Esses elementos destacam uma faceta preocupante nos dias atuais, onde o equilíbrio entre as expectativas sociais e a saúde mental se torna cada vez mais frágil.
A partir da transformação neoliberal liderada por figuras proeminentes como Thatcher e Reagan, surge um novo paradigma de sujeito, frequentemente referido como "empresário de si mesmo".
Este novo indivíduo se distingue por uma subjetividade profundamente envolvida em sua própria atividade, onde a motivação, o desejo de realização pessoal e o planejamento de vida ocupam posições centrais.
Os cidadãos não são mais categorizados como "sujeitos da obediência", mas sim como "sujeitos de desempenho e produção", assumindo, dessa maneira, o papel de empreendedores de suas próprias vidas.
O capitalismo adotou a sedução como uma ferramenta fundamental para os negócios, integrando-a à sua lógica já marcada pelo individualismo e consumismo.
A contracultura que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, caracterizada pela valorização da expressão individual, liberdade de pensamento e rejeição de normas sociais tradicionais, promoveu a expressão dos impulsos humanos em vez de reprimi-los.
No entanto, as empresas transformaram essa expressão em lucro ao comercializar produtos como meios de autoafirmação.
O ativismo político foi cooptado nesse processo, substituindo o objetivo de tornar o mundo um lugar melhor pelo incentivo ao consumo de bens e serviços para "melhorar" a si mesmo.
Encontramo-nos diante do desafio similar ao enfrentado por "adolescentes de meia-idade", cuja busca por reinvenção pessoal se entrelaça com a complexa ponderação sobre o controle tecnológico que retarda a morte.
Tal reflexão nos conduz a uma sensação de desorientação, como se estivéssemos à deriva.
Urge, portanto, a emergência de novos paradigmas conceituais, pois as ideologias do passado mostram-se insuficientes para enfrentar as vicissitudes desta contemporaneidade.
São perceptíveis e significativas as transformações que ocorrem em diversas esferas da vida contemporânea.
No âmbito do nascimento, em um contexto marcado pela engenharia genética, emergem questões éticas complexas que demandam análise e reflexão, como a seleção de embriões.
Na seara da educação, observa-se um cenário em que professores enfrentam desafios crescentes, evidenciando a necessidade de repensar abordagens pedagógicas frente à ineficácia de métodos tradicionais.
No que tange ao amor, constata-se uma mudança de paradigma, em que a liberdade individual ganha destaque, conferindo às pessoas a autonomia para decidirem sobre seus relacionamentos sem imposições externas.
No contexto laboral, há uma clara transformação nas expectativas em relação à aposentadoria, uma vez que o modelo previamente estabelecido de cessação da atividade laboral aos 50 ou 60 anos de idade não se mostra mais condizente com a realidade, suscitando a necessidade de adaptação e reconfiguração das políticas previdenciárias e do mercado de trabalho.
As metamorfoses que permeiam o tecido social contemporâneo são inegáveis e de natureza profunda, evidenciando uma reconfiguração dos valores e instituições que há tempos estruturavam nossa sociedade.
Os fundamentos tradicionais que historicamente orientaram nossa existência, como as concepções arraigadas de família, casamento e trabalho, passaram por uma transformação que os desvinculou de suas formas preexistentes, dando lugar a um novo cenário social.
Nesse contexto, a conquista da liberdade individual, embora louvável, acarretou uma carga de desorientação e insegurança, desafiando os paradigmas estabelecidos e requerendo uma profunda reavaliação de nossas identidades e relações interpessoais.
A concepção da vida, sob a ótica dos antigos gregos, estava intrinsecamente ligada à naturalidade, onde se acreditava que cada indivíduo deveria encontrar sua harmonia dentro da ordem natural e ajustar-se a ela.
Posteriormente, o pensamento natural cedeu lugar ao religioso, que prometia uma vida além da morte e igualava todos perante a fé, introduzindo uma nova forma de transcendência que ultrapassava tanto a natureza quanto a divindade.
Com o advento do Iluminismo, emergiu uma nova perspectiva, na qual o conhecimento e a razão foram colocados no centro, substituindo a esfera divina como guia supremo da existência humana.
A era subsequente foi marcada pela desconstrução de todos os valores estabelecidos, com o filósofo Nietzsche empunhando seu martelo simbólico para demolir estruturas preconcebidas e instituídas.
Chegando à etapa contemporânea, encontramo-nos desconstruídos e perdidos.
À medida que a tecnologia avançava, a dinâmica familiar passou por transformações significativas.
A disseminação da televisão e, mais recentemente, dos smartphones, alterou o cenário dos encontros familiares.
Estes dispositivos, muitas vezes, interrompem o contato visual entre os membros da família e silenciam as conversas que antes fluíam livremente.
Enquanto as refeições costumavam ser momentos sagrados de união, agora podem ser interrompidas por notificações incessantes, fazendo com que os participantes se desconectem do presente e se concentrem nas telas.
Essa mudança na dinâmica familiar levanta questões sobre o impacto da tecnologia na qualidade das interações humanas e na transmissão de valores e tradições familiares.
É fundamental encontrar um equilíbrio entre o uso da tecnologia e a preservação das interações familiares significativas para garantir que os laços afetivos e os valores fundamentais continuem a ser transmitidos de geração em geração.
O dilema do casamento aberto reside na busca por novas experiências enquanto se mantém o amor e o compromisso na relação principal, representando um desafio significativo devido ao receio de comparações e possíveis exclusões.
Alguns argumentam que o ciúme e a possessividade são traços primitivos, defendendo relações abertas.
Em teoria, tal afirmação pode ser considerada verídica; contudo, na prática, a realidade se revela mais complexa.
O conceito de casamento aberto é adequado para uma parcela reduzida da população, não se configurando como uma fórmula cultural universalmente aplicável.
Transitamos entre extremos emocionais, da alegria à tristeza, do negativo ao positivo.
Ao despertar, enfrentamos o esgotamento energético, mas a rotina diária - com seu café matinal, banho revigorante e execução de atividades - nos revitaliza gradualmente.
No entanto, nossa capacidade de manter a positividade é frágil, sujeita a interações sociais. Uma simples crítica pode nos mergulhar na tristeza, enquanto um elogio pode trazer mais alegria.
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