Sinto o Vento na Janela
ninguém sabe de onde vem o vento, uns dizem que vem do norte, outros que andam à sorte, dizem que o trazem no pensamento...
No teu pensamento
as pétalas da tulipa
levadas pelo vento.
Na memória a duna
ondulante no deserto
em noite profunda.
No céu de açúcar
a Lua que foi partida
e em silêncio ensina.
Há pessoas íntimas
que viram estranhas
pelas artes e poesias.
No teu peito a chama
repleta de fortaleza
e com cartas na mesa.
Há pessoas estranhas
que viram íntimas
pelas poesias e danças.
No teu peito a chaga
aberta que não fecha
e o tempo que não volta.
No Forte Marechal Luz
a visão do Pavilhão Nacional,
da pedra fundamental
e no coração o teu país.
Em um simples passo
Em um passo
Passo o tempo
Em descompasso.
Passo o vento,
O silencio, o espaço.
Flores imaginárias
Extraordinárias, exuberantes
Pena, solitárias
Passo a chuva,
O frio, calor,
Ardor e paixão,
Em desilusão.
Tudo isto passo
Na distância tranquila,
Imutável.
De um passo.
Outro poema dedicado a Léa, passageira de meus pensamentos e emoções.
Os filhos do vento
Do tempo
e Do espaço
Mirando o espetáculo
Do ócio criativo
Sondando
O apocalíptico
Caos
Quando o vento move o seu cabelo, eu preciso ser o vento também, quando a chuva molha todo o seu corpo, eu sou a gota que se recusa a secar...
O vento de leve acariciava meus cabelos dourados.
Meu coração alado, viajou entre o pôr do sol na visão além dos olhos físicos, pura contemplação da alma com calma.
Plainavam entre os pássaros nas proximidades da colina
Uma profundidade interior avassaladora, me arrebatava entre o mundo que descortinava
Longe das agitações urbanas do vai e vem veloz do passar das horas
Apreciava o belo, direcionando meu pensamento para alguma coisa diferente sem ser superficial
Assim, corria meu coração alado voava no mar de luz e o sol permaneceu em mim.
Percebia a Luz Divina, é ali que a alma pode volitar e ao mesmo tempo onde se desenvolve, olhando, amando e conhecendo quem foi o Criador.
Arquiteto das mais belas pinceladas de perfeição, senti que quando a alma se converte num coração alado, poderá conhecer o que procuro no conhecimento lendo o Livro da Existência.
Quando desenvolvemos o dom de amar com os olhos da simplicidade, podemos abraçar as coisas intangíveis e compreender a grandeza de estar em constante harmonia com a nossa natureza e a que deixamos de admirar todos os dias.
Meu coração alado, voejou por flores solitárias que são regados pela chuva e regressou sem cansaço das peregrinações que se permitiu num domingo qualquer, ser banhado de luz na compreensão de ver além do que observo e sentir de onde eu venho e retornarei...
mas meu bem
Nós somos menos que a palha e não me pergunte porque
Olha quando o vento bate
Ele leva a folha com você
E o ser humano quando cai
Quem é que vai levante você?
Se não outro ser humano como você??
A folha o vento leva.
O vento não leva a pureza do olhar para além da nossa alma, mas, nos lembra que viver é muito mais do que um mero sopro.
Vento de outono
O vento sopra doce
E o dia flui levemente
O amor no entrelace
Nas nuvens flutuam levemente
O vento sopra doce
Nas manhãs de outono
Mais um dia que nasce
Gigante igual o oceano
O vento sopra doce
Nos vales e montanhas
A folha cae e desaparece
No rio que te banhas
@zeni.poeta
Não sou de ninguém
Sou do Tempo
Quem me aceita
Sou do Vento
Posso ser Calmo
Mas posso ser Tempestade
Viver comigo é me Aceitar
Viver um sonho
Ou um pesadelo
Tanto faz
Depende de quem trás
"Sobre essa maravilhosa criação de Deus. Adoro ouvir os pássaros cantando livremente o vento a balançar as folhas, observar tudo com admiração. Uma brisa leve como um susuro no meu ouvido falando: Viva cada momento com intensidade. Apenas viva. Liberdade é poder sonhar de olhos abertos."
O fogo pode esquentar ou consumir, a água pode extinguir ou afogar, o vento pode acariciar ou cortar. E assim é com os relacionamentos humanos: nós podemos criar e destruir, nutrir e aterrorizar, traumatizar e curar uns aos outros.
Amanhã será um novo tempo
De dançar solta no vento
E viver livre de vez
Se reinventar a todo instante
Ser humano, ser mutante
Te beijar então, talvez
A melhor forma de encontrar a Paz é trilhar em meio a natureza e sentir o barulho do vento soprando no ouvido.. Curtindo a paisagem e viajando nos mais aleatórios entrechos dos pensamentos..
O mundo dá voltas
O vento vem vindo de longe
O dia se curva nas flores
Debaixo da água do chuveiro
Morrem muitos amores
Mas o amanhã sempre volta
Com um coelho na cartola
Olhos secos, novos trechos
E recomeça uma nova história
Poema curto autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 13/05/2021 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Parece que um vento de outono
Com folhas da mesma estação
E aquelas tardes de mesmices
Vem arder no coração
Pra mostrar que deixaram uma certa saudade
Daquelas, que se leva tempo a perceber
Mas elas vem, porque
Sempre há de soprarem
Vazios, que te fazem ocultar a tantos rios
Rios guardados num lugar que só se sente
Quando o outono varre as folhas
Que só sabe, que só sente
Os olhos que guardaram essas imagens
Paisagens que a vida escondeu
Num lugar assim, pra lá de especial
Perdido, escondido
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
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