Sinto falta do meu Passado
Meu Céu e Minha Sina
Ó solidão que amarga em cada minuto distante,
Um tempo que se estende, qual dor incessante.
Foi assim que vieste, destino imprevisível,
Qual sombra fugaz, mas tão indivisível.
Entraste em minha vida, sem aviso, nem razão,
E já roubaste os sentidos do meu coração.
És singular, meu norte, minha inspiração,
Um universo onde perco toda a noção.
Teus olhos, verdes como o mar em alvorada,
São para mim estrelas numa noite estrelada.
Ao sorrir, abres portas do paraíso eterno,
E me lanças num mundo onde tudo é moderno.
Todos esperam o sol, num alvorecer constante,
Mas tu chegas sempre, em um brilho fulgurante.
Minha sina, meu sol, meu sistema solar,
Tua presença é farol, no céu a brilhar.
Se um dia partires, meu rumo a mudar,
Saiba que espero — há de voltar.
E quando em tristeza teus olhos se fecharem,
Que seja por um dia, não por dores que se alastrem.
Faz feliz teu coração, te peço e te imploro,
Pois és meu astro, meu céu onde moro.
Tua existência, constelação que me guia,
Minha Estrela Dalva, minha eterna alegria, meu pedacinho de céu com cor de esmeraldas.
"Doce Redenção"
Ó meu amor, no canto há um violão,
Ecoa suave uma doce canção,
Que em teu nome faz vibrar o ar,
E ao som dos céus me faz sonhar.
No silêncio que a calma traz,
Sonhos florescem, o tempo refaz.
Da janela, a vista encanta o coração,
Corcovado e Redentor em sua amplidão.
Quisera a vida sempre assim,
Com tua presença junto a mim,
Até que a chama do tempo adormeça,
E a eternidade, em nós, permaneça.
E eu, que da tristeza era herdeiro,
Descrente do mundo, eterno estrangeiro,
Ao encontrar-te, vi o céu se abrir,
E soube, enfim, o que é sorrir.
Felicidade, doce descoberta,
Teu amor, minha alma desperta.
Onde Está Meu Amor?
Diz-me, onde está meu amor,
Aquele que ao me olhar já sabe
Que meu coração bate por nós dois,
E que amar-me não é uma metade,
Mas um todo que preenche e refaz?
Será que está perdido na pressa,
Nos dias que correm e não esperam,
Ou em sonhos que nunca se cruzaram
Com os passos que trilhei até aqui?
É mais fácil amar quem já me ama,
Um caminho onde o toque é certo,
Onde não há sombra de dúvidas
Nem esforço para ensinar o afeto.
Mas onde está quem há de ser meu abrigo,
Que faz do amor não um peso, mas um voo?
Será que vagueia, distraído,
Ou sente, em silêncio, o mesmo vazio?
Se o amor é troca, por que ainda espero
Por um eco que me chame de volta?
Por que, ao invés de ser quem aprende,
Eu sou quem ensina, sou quem implora?
Diz-me, onde está meu amor?
Nas entrelinhas de uma vida que sonho,
Ou no peito de alguém que, em silêncio,
Também me busca sem saber meu nome?
Transformei você no meu verso mais bonito,
na melodia que nunca sai do meu peito,
no pensamento que amanhece comigo,
na saudade que mais dói e faz falta.
Fiz de você a memória que insiste em ficar,
as palavras que guardei e nunca soltei,
a voz que o silêncio carregou.
Fiz de você o querer que me levou longe demais,
o sonho que nunca quis acordar.
Entreguei tudo de mim para ser teu,
mas a verdade é que não bastou:
além de nós, sempre houve mais alguém.
Me diz o que é que eu faço
Dessa vida sem você?
Poetas para quê?
Depois de você, não tem mais o agora
Acabamos sem hora, sem direção.
Quando as cortinas podem se fechar
Para eu desabar meu pranto?
Onde a gente pode esconder
Aquela tristeza
Que aparece de quando em quando?
É...
Nos bastidores da vida, ninguém
É feliz todo o tempo,
Mas sorrimos, esperançosos,
Contagiando toda a gente, e...
O que queremos mesmo
É ser contagiados.
Quando as cortinas se fecham?
Penduro um verso meu
na tua cabeceira
para te lembrares que os anjos
também são palavras
sentimentos
e poesia
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu rosto
Cansado
Quero ter um sorriso
Bem largo
Para falar de amor.
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu corpo
Cicatrizado
Quero ter o sorriso bem largo
Para continuar falando de amor
Quando o peso do tempo
Terminar sobre mim sua dança
Sobre meu rosto,
Meu corpo,
Meu sorriso,
Quero transformar-me
Em esperança
Tecendo nas estrelas
Muitos risos
De amores.
De infindáveis
Amores.
Retire sua hipérbole sentimental,meu coração já sangrou,minha alma já feriu e para acreditar em um novo amor teria que me embriagar de reciprocidade.
Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. [...]
Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.
Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos
Para mim, é sobre a maneira como me comporto e a maneira como trato as outras pessoas. Meu relacionamento e como me sinto sobre Deus e o que Ele faz por mim, é algo profundamente pessoal. É de onde eu vim, minha família, fui criada em uma casa religiosa e isso é muito importante para mim.
Um sentimento ruim tenta tomar conta do meu coração, uma mágoa, uma tristeza, um ódio sufocante e irritante. Aí eu paro. Meso meus passos e sigo em frente e não desanimo.
Meu ódio e minha dor são minhas forças hoje e amanhã. Até quando? Não sei. Mas enquanto tiver isso, saberei como lidar com tudo.
Amor Sem Medo
Disseram que amor tem regras,
que há um jeito certo de ser.
Mas meu coração nunca seguiu mapas,
sempre soube a quem pertencer.
Me ensinaram a esconder olhares,
a calar o que pulsa em mim.
Mas amor que se veste de medo
não é amor até o fim.
E se minha voz treme no escuro,
ela explode ao ver seu olhar.
Se o mundo nos aponta dedos,
seguro sua mão sem soltar.
Porque amar não pede desculpas,
não precisa de permissão.
Meu amor tem nome e coragem,
meu amor é revolução.
MEU AMIGO
Hora ou outra, não consigo dormir, não consigo dormir.
Mas ultimamente, o que mais sinto é sono.
Vontade de deitar sempre.
Meu sono, meu amigo.
Ele me leva pra longe, e às vezes pra onde eu quero ir.
Me tira da realidade, e bofeteia todos os demônios.
Ele me dá a mão e me ajuda.
Bem na inércia, vi tantas coisas.
Vi quem eu mais queria ver e então abri um sorriso.
Pena que quem me traz é ele, o sono que me guarda.
Eu fui dormir.
Carta ao beijo temporal
Carta ao Amor Impossível
Meu bem, escrevo-te esta carta
como quem sussurra ao vento
um segredo que já nasceu condenado
a ecoar no vazio do tempo.
Apaixonei-me por ti antes do toque,
antes do gosto, antes do abraço.
Foi naquelas primeiras palavras,
na dança sutil da tua voz
que o destino sussurrou teu nome
como quem me entrega um laço.
Te busquei sem saber teu rosto,
te esperei sem conhecer tua pele,
e quando enfim te encontrei,
soube que eras tu—
a melodia perdida
que meu silêncio sempre quis cantar.
Mas o mundo, cruel arquiteto,
desenhou entre nós muros invisíveis:
a distância que nos prende,
os laços que não podemos desatar,
o tempo que ri de nós,
como se o amor fosse erro a se evitar.
Ainda assim, amo-te nos detalhes,
no desenho das letras do teu nome,
no jeito como ris,
no modo como tua alma
toca a minha sem permissão.
E talvez seja isso o amor verdadeiro:
não o que possui,
mas o que sente e deixa ir,
sabendo que, mesmo longe,
ainda te guardo em cada linha
desta epístola sem destinatário,
neste epílogo sem fim.
🌙
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