Sinto falta do meu Passado
E de repente me vi de frente aos moinhos
Dos devaneios
Dos desalinhos
Dos anseios
Não me calei
Caminhei...
Amanhece a vida da manhã
Despertada pelo sol a brilhar
Adormecendo a lua no divã
Da noite para o seu repousar
Faça a diferença
É escolha
Você pode falar ou se calar
Pode desencasular ou ficar na encolha
Se sentar ou levantar
Você pode ser parte dos pesadelos
Ou simplesmente sonhar
Pode se livrar dos atropelos
Da dúvida, cavando resposta
Se vendar ou ver o que importa
Olhe lá fora, abra a sua porta
Grite
Sorria
Acredite
Tenha certeza da alegria
Tenha fé, crença
Proponha
Faça a diferença
Atire uma flor
Não rasque o peito alheio em dor
Oferte real sentimento ao coração
Não sangre em silêncio o amor
Afague o afeto com doce emoção
Acaricie a alma com leve frescor
Acredite na movimentação da paixão
Não atire pedras, atire flor...
Para além do tempo, a quimera
Para além da era, o amor
Para além da dor, a lágrima
Para além das palavras, porfia
Para além da vida, a glória
No epílogo da alma em poesia...
Sozinho sim, solitário não
Ausência no amor
Escassez no sentir
Verso pleno de dor
Exiguidade no sorrir
Pouquidade no olhar
Privação no coração
Falta no se doar
Sozinho sim, solitário não
Essências outras têm o gostar
E abundante é a emoção...
Alquimia
-uma pitada
-um montão
-alma apaixonada
-um coração
-palavras à sorte
-sentimento forte
-arrepio no cangote
-pensamento à levar
-estrelas verso luar
-olhar contra olhar
-mesclado no sentir
-dose de ouvir
-bucado de emoção
Mistura-se tudo a paixão,
até dar ponto de amor...
Tempo do fim
Morre-se a cada momento
No caducar do tempo
Sem se quer,
ter valia o lamento
De se é justo o instante
E num só solavanco
Num medo ofegante
A vez, faz-se saltimbanco
Tocando a paz interior
Num golpe franco
Despede-se do vigor
Da vida, assim,
Faz-se o tempo do fim
O criado mudo
o criado mudo fiel ao lado
sempre lacaio se faz calado
serve pra tudo
servo de agrado
mudo servil
pajem criado
de cria gentil
fadado fado
multi fértil
criado
guerreiro
mudo
companheiro
contudo
servo, criado mudo...
Não fale nada
Apenas note as batidas da composição
Musicadas no pulsar desta inspiração
Abafadas nas palavras de saudade
Não fale nada. Ouça. É pura verdade
São sons do olhar que por você cintilam
Tônica dos sentimentos que por ti afilam
Dialogando a grande falta que você faz
Não fale nada. Ouça. É sincero e tenaz
Não vou amar outro alguém tanto assim
Que me complete com beijos de alecrim
Que me estremeça num simples toque
Não fale nada. Ouça. No afeto enfoque
Quando estiveres lendo este poema
Na rima o meu doce amor pressinta
Composto de apaixonado teorema
Não fale nada. Leia. Somente sinta
Aprendiz...
Me ensina a desenhar o amor no teu coração
A ter asas para voar com infinita emoção
A cantar como o rouxinol, pra ti, uma canção
A navegar no teu olhar firme no timão
A ter coragem nos riscos de ter o amor
A aceitar as lágrimas ou risos se assim for
A mergulhar no teu hálito úmido de calor
A entender a tua linguagem corporal
A sonhar o sonho de forma racional
A ser um ouvinte da alma quando diz:
Vá em frente, não tenha medo de ser feliz!
Ensina-me!... Faça de mim aprendiz...
Lágrima de poeta
O poeta chora...
Seu espírito olha de dentro para fora
Rimando as tramas ilusórias da poesia
Em versos de dor ou de alegria
Expelidas das lavas da inspiração
Do profundo sentimento
Da sua solitária emoção
E povoado argumento
De sonhos, de imaginação
O poeta chora...
Diz querer mas não vai embora
Insiste nos soluços da memória
No amarelado da saudade
E o colorido da felicidade
Pintando as páginas da vida
Em pinceladas de chegada e partida
Com palavras livres de alma aberta
Caídas da verdade fingida da lágrima de poeta
Lágrima,
Tão frágil, tão pequenina
Ao vê-la nem se imagina
A imensidão do sentimento
O carisma de seu surgimento
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