Sinto falta do meu Passado

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Eu tenho o meu caminho. Você tem o seu caminho. Portanto, quanto ao caminho direito, o caminho correto, e o único caminho, isso não existe.

Friedrich Nietzsche

Nota: Trecho modificado do pensamento de Nietzsche no livro "Assim falou Zaratustra".

As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo.

Eu vou aonde me leva o meu pensamento. Talvez chegue à paz do meu coração.

Meu maior erro? Acho que ainda está para acontecer.

O meu maior desgosto é que Deus, na realidade, não exista, privando-me assim do prazer de o insultar mais positivamente.

Ah, memória, inimiga mortal do meu repouso!

Uma vez que o meu coração está morto, vivi mais que o suficiente.

é meu conforto:
da vida só me tiram
morto

Felicidade não é ter o que você quer, é querer o que você tem.
(Livro: Quem mexeu no meu queijo?)

O meu maior medo foi sempre o de ter medo - física, mental ou moralmente - e deixar-me influenciar por ele e não por sinceras convicções.

Meu Deus, se errarmos, faz-nos querer mudar; se tivermos razão, dá-nos força para vivermos com isso.

Meu Quintana

Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.

Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!

Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.

São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.

São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.

São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.

Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.

E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares

Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.

Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.

Manuel Bandeira

Nota: O poema foi lido no dia 25 de agosto de 1966, durante uma sessão da Academia Brasileira de Letras.

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Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.

Não quero atingir a imortalidade com meu trabalho, mas sim não morrendo.

Sei como voltar:
as cores do meu outono
desenham caminhos.

Sou homem e, por conseguinte, trago todos os demônios no meu coração.

[A Carta]
Quando completei quinze anos, meu compenetrado padrinho me escreveu uma carta muito, muito séria: tinha até ponto-e-vírgula! Nunca fiquei tão impressionado na minha vida.

- O senhor cultiva
epigramas?
- Não, só a grama do meu jardim.

Beleza e Verdade

Morri pela beleza, mas apenas estava
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrera pela verdade,
Era depositado no carneiro próximo.
Perguntou-me baixinho o que me matara.
– A beleza, respondi.
– A mim, a verdade, – é a mesma coisa,
Somos irmãos.
E assim, como parentes que uma noite se encontram,
Conversamos de jazigo a jazigo
Até que o musgo alcançou os nossos lábios
E cobriu os nossos nomes.

Emily Dickinson
Antologia da Poesia Americana

Nota: Tradução de Manuel Bandeira

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A minha língua jurou, o meu coração não.