Silêncio
Gosto de ouvir o silêncio da noite,que só é quebrado por um vento calmo nas folhas sussurrando seu nome que parece me dizer''nunca me esqueça''...
Reflexo de saudade
Sinto tua falta
E envolvida no silêncio da noite
Avisto teu vulto tomando forma
Nas mais recônditas lembranças
Assombrando meus pensamentos
Acendendo meus desejos
Que afloram à pele
Tão logo te vejo
São nítidos ainda todos os sussurros
Suspensos no ar
Ecoando no tempo
Teu cheiro e textura inconfundíveis
Eternizando nossos momentos
Te amo apenas
Com coração gigante
Alcançando o distante
Sendo amada
Sendo amante
Alma
Quando não se conhecia, estranhava.
O silêncio era tão carregado de palavras que causava espanto
Ninguém as escutava
Gritava o tempo todo. Me olhe
Gritava o tempo todo. Fale comigo
Tinha medo o tempo todo de estar ali e não ser dali.
Estava sempre impulsionada à uma direção que não constava dos mapas.
Por quê sentia tanto?
Por quê não podia ouvir o que seu coração tanto chamava?
Via tudo e guardava os detalhes.
Conhecia os segundos, as horas e tinha enfileirados todos os dias na memória.
Classificava as pessoas em cores para poder distingui-las e por elas sentia em cores também.
Elas não a viam, era invisível.
Tinha a totalidade dos sentidos.
Tocava no amor mas não o segurava.
Mergulhava tão fundo em si que se afogava…
Que o teu silêncio me fale cada vez mais aquilo que o meu coraçao insistia em não querer enxergar... Mas que os seus gestos não se cansam de me provar.
O grito da floresta
A revoada de pássaros se vê ao longe
Quando a moto-serra rasga o silêncio
A vida
Árvores e ninhos caem
Sangrando
O rei da selva já não é mais o dono
Do silêncio
A alegria dos macacos
Pulando de árvore em árvore
Agora é desespero, fuga
Pais, mães e filhos fogem sem rumo
Olhos assustados
Deixando seus lares destruídos para traz
Enquanto em seus escritórios
Homens contabilizam seus lucros
A natureza contabiliza seus órfãos
Seus mortos
A nação surda
Não escuta o que a floresta grita
Estão surdos em seus palanques
Fazendo tratados que não saem do papel
Promessas que escoam
No primeiro ralo
A natureza já sinaliza
Sua revolta, sua fúria
Com a força do mar, do sol e do vento
Mas os homens estão cegos
A ganância é maior que a razão
Então restará comer dinheiro
Morrermos coberto por ele
Abraçados num animal virtual
Ou com um robô
Tendo um fundo musical gravado em CD
De um lindo canto
De pássaro
O celular não tocou, não tive nenhuma resposta a não ser o silêncio que respondia por si só. Led Zeppelin tocava baixinho na caixinha de som, eu sabia que não seria fácil esquecer e também que tudo uma hora iria passar.
Disseram que o silêncio era resultado da hipocrisia. Agora o silêncio é que gera hipocrisia. E adianta gritar? Está todo mundo com os fones conectados em seus ouvidos, escutando as músicas da desigualdade e da mesmice. E não adianta abaixar o som, porque a sinfonia ecoa do cérebro alienado deles.
O Reino da Nostalgia
Deitada em minha cama, ouço os barulhos minuciosos do silêncio. Aqui, presa nesse mundo, perdida nessa solidão, sendo guiada por essa nuvem negra acima de minha cabeça, estática e sem ação.
Nesse mundo não há oxigênio e ele nem sequer tem movimento. Tudo é escuro e não há cores, nem vida. Estou a beira de um abismo e posso sentir o vento frio do abandono. Aqui não há dia, as trevas são eternidade. Não há música, sorrisos, nem mesmo sabores ou abraços. Há apenas espaços vagos, há falta de amor e inexistência de esperança. Aqui, nada tem brilho e eu já não consigo ficar de pé.
Abrir os olhos e contemplar o vazio do meu ser é uma dolorosa rotina, a tristeza é minha fiel companheira e a amargura fala aos meus ouvidos, me cobrando uma razão para continuar acordada.
Olho no espelho mas já não tenho reflexo, meus lábios estão vedados e meu corpo imóvel, mas isso não me traz o mínimo espanto ou desespero. O descaso no meu olhar cansado e o vazio do meu sombrio coração são a impressão do desgosto, da dor, do sofrimento, de tudo de ruim e de pior que habita minh' alma. Se é que ela ainda existe...
Recolhida em minha mediocridade, permaneço completamente inerte. Tudo que eu tenho é nada. Eu desisti, me rendi e estou entregue à esse sentimento malévolo que reina tão predominantemente nesse mundo. Mundo que devorou minha lúcidez, mundo do qual eu sou a única habitante.
A atmosfera está me matando lentamente, como que se deliciando com meu martírio. Atmosfera pesada, criada especialmente para me sufocar.
A nostalgia é a estrela do meu mundo escuro e já não é difícil reconhecer e aceitar minha infelicidade.
Morrer não faz diferença pois eu não existo. Ninguém sentirá minha ausência porque não há ninguém.
Mas a minha causa é uma razão digna: Não sou capaz de suportar o meu próprio peso. Esse fardo sempre foi bem mais pesado do que eu posso assumir.
Ainda com todos os fatores, a verdade sempre será que eu não resisti a uma overdose de mim.
As vezes um silêncio de um sorriso ou em um euforismo expelido, São onde os mais belos versos são traduzidos;
Quem muito se entrega é quem menos reclama, o silêncio da partida é o silêncio mais ensurdecedor. A dor da partida é a dor mais difícil de ser sentida, porém, o corpo constrangido impede a entrega total, quem ama quer ser correspondido, assim eu amo.
Quando quiseres de mim explicação do que sinto por você
Em meu silêncio sinta-se amada por eu nada dizer
Quem verdadeiramente ama não consegue explicar teus sentimentos
Pois o amor foge de todas as explicações possíveis.
Daí eu me silencio, deito e choro...choro até não poder mais.
Até que Eu sinta tanta dó de mim, tanta dor por mim...
Daí eu me enxugo, levanto e respiro...respiro até aliviar meu coração.
Pronto...assim é que eu me lavo por dentro.
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