Si Mesmo
Meu dia o agradeço aos espíritos que me acercam, me orientam e mantém-me a salvo de mim mesmo ,os agradeço por me manterem há salvo e por me darem uma direção à todo momento em meu dia ,eles os espíritos fazem com que eu tenha mais vida em meu dia.
o resquício da sua presença me enlouquece, mentindo para mim mesmo procurando aceitação. Me sinto estranho minha alma não me reconhece, enquanto o pensamento mente para o meu coração.
Um dia perguntei a mim mesmo como não deixar um amor se esfriar.
Sem saber o que fazer, comecei a pensar...
Pensar nos melhores momentos, aqueles onde eu via o amor a todo momento.
Ou simplesmente no primeiro encontro, borboletas no estômago, mãos geladas e risonho.
Pensei naquele primeiro beijo, rodeado de nervosismo, mas o melhor dos beijos.
Ou simplesmente onde tudo começou,
Onde tudo fez sentido para o nosso amor.
E assim vi o amor voltar,
Reacender e avivar.
Talvez tenha chegado a hora de me trancar dentro de mim mesmo, de me ouvir e dar mais atenção para mim, de se importar mais comigo... Sou minha melhor companhia.
A cada trago, um ex trago
A cada gole um um afago
Sempre sei que não é pra mim
Mesmo assim me arrisco.
O que o álcool me afeta
O cigarro logo apaga.
Restam apenas as pitas no cinzeiro
Latas vazias. E aí cadê meu isqueiro?
Incompleto
Sinto-me plenamente incompleto.
decerto algum efeito desta droga,
que a mim mesmo interroga.
Sinto-me completamente vazio,
Com frio em pleno estio.
Por certo, algum efeito desta droga,
que a mim mesmo sub-roga.
Até que voar é bom,
não sei ao certo pois ainda não fui,
está quase na minha vez,
tem uma enorme fila e um jovem cortes.
Explicou-me os elementos básicos,
necessários para tal.
ensimesmado, pensei:
Será efeito desta droga
que só se prorroga?
Desista
Nego-me a mim mesmo.
Caminho a esmo…
Afasto a cortina.
Um fresta aparece.
Tudo tão claro lá fora a mim me parece.
Aqui dentro tudo está preso em uma teia de indefinições.
Não sei mais ao certo os limites.
Pergunto-me: por que insisto?
Alçapões?
Meu único arrependimento são os momentos em que duvidei de mim mesmo e segui o caminho seguro. A vida é muito curta para perder tempo sendo infeliz.
De forma completamente demasiada, abuso de mim mesmo... dos limites que consigo suportar, de guardar tudo o que sinto, para te dar colo.
Mesmo estando em pedaços, não suporto te ver mal, sinto extrema necessidade em estender meus braços para te acolher em meu abraço.
Eu jurei para mim mesmo
Você não vale mais a pena
Porém na memória
Eu estou preso
As lembranças me torturam
Já não aguento mais esse peso
É complicado lembrar do passado
Sem deixar de te ver
Mas eu ainda acredito no tempo
Um dia, definitivamente, irei te esquecer.
Certo dia, fui tomado por um sentimento de amor, por esse motivo prometi a mim mesmo que a primeira criatura que eu avistasse, seria essa a quem doaria o meu amor.
Andando pela casa, encontrei uma lagartixa, vendo-a fui em sua direção com intenção de amor, mas não pude chegar tão perto sem que ela fugisse de mim.
O medo nos faz assim! Se defender sem que haja perigo, e enxergar perigo em intenções de amor.
Poesia Negra
Tenho lutado
Contra mim mesmo,
Já cansado
De andar a esmo,
Perdido, sem linha,
Com poucas esperanças.
E iludido com as
Loucas lembranças
Que fervilham
Em minha mente
E que me feriram
Gravemente.
Dói só de lembrar,
Pois a todo momento,
Meu Ser constrói
Com o pensar
Encantos e sentimentos
E se destrói, no entanto
De tanto pesar.
Mas, apesar de sofrer
Nessa vida, tenho
Pressa em viver
De minha lida
De escrever;
De descrever
O submundo da Poesia
Muito mais a fundo
Da melancolia
Com todas as
Suas tristezas,
Letargias e avarezas.
A quem prefere
A noite ao dia,
Pois esta é silenciosa.
Mas a insônia o fere
E lhe também confere
Dolorosas lágrimas,
Rancorosas lástimas.
Imunda depressão,
Que nos afunda em sofreguidão,
Em solidão e desespero;
Em fero medo, pavor;
Em desassossego
E a sensação de falta
De amor, de aconchego.
Desde cedo
Dançando ca morte,
Alçando-a em meus braços,
Admirando seu porte galante,
Seus traços marcantes.
Por toda parte
Bailamos bastante
Nessa tua arte
Alucinante que nos
Tira o ar, nos faz
Delirar em paz
Com cada vez mais
Pressa em ascender
Ao seu ser oriundo,
Em deixar para trás
Esse mundo de dores,
Rumores e horrores
A se mostrar, a se ver e ouvir;
A parar de sofrer, assim.
A deixar de viver e existir.
Tentar evoluir, enfim.
Tenho me esforçado para superar a mim mesmo, pensado muito nesta vida, em sua efemeridade, no quão volátil é a nossa situação humana. Enfim, cada vez mais consciente de que tudo é vaidade. O tempo passa cadenciado, sem se deter, seguindo ele todos os seres viventes, e não temos poder sobre nada, a não ser nos entregar ao acaso de cada instante. Vaidade em vaidade, lá se vai a nossa idade. Os nossos planos, em tristezas e alegrias, todos desejando uma intensa felicidade. Entretanto, dura é a nossa realidade.
