Si Mesmo
A busca do homem pelo seu verdadeiro si mesmo é uma busca eterna, contínua e mora conosco todos os dias.
“O homem é inimigo do homem, porque não sabe contemplar a si mesmo, e quando ignora o semelhante abandona o céu.”
Giovane Silva Santos
A melhor forma de ajudar os outros é ajudando a si mesmo. Dessa forma você não dará trabalho ou preocupação para ninguém.
Nem todo mundo é anjo de si mesmo. É difícil olhar para os seus próprios defeitos do que qualidades mas, fácil é julgar do que perdoar.
Consiga dominar-se, a vencer a si mesmo. Vitorioso não é aquele que vence os outros, mas aquele que vence a si mesmo... Domando seus impulsos, indo além de seus próprios temores, medos, ansiedades! Certeza tenha: sua autoridade sobre si mesmo é muito mais difícil do que se mentaliza. Quem consegue "vencer a si mesmo" seguramente estará apto a transformar seus oponentes em amistosos. Este, sim, pode ser qualificado como verdadeiro herói! Pois esta é a maior conquista que qualquer ser humano pode alcançar. Igualmente, a maior derrota ao inimigo é transformá-los em nosso amigo!
O mundo nunca vai ver qual realmente é seu valor... lute pensando em sí mesmo, não por oque as pessoas acharem quando estiver derrotado!
Não importa o que vc faz pensando em agradar os outros se vc não consegue agradar a si mesmo tenha auto estima olhe no espelho e veja quão perfeita Deus te fez não desista vá em frente e lembre se Deus te fez para vencer 💪🏼
Ele se embrenhava na mata a procura de si mesmo. Sozinho. Sempre sozinho! E a única presença que existia a sua volta, eram as árvores e folhas secas no chão. Fora isso, apenas ele e o vazio que existia na mata e dentro de si.
Ele não sabia se a mata encontrava-se deserta ou o deserto encontrava-se nele. Ou se ele encontrava-se na mata deserta, ou a mata deserta encontrava-se nele e como ele, deserto.
E na medida em que adentrava aquela vasta e vazia mata, menos o reconhecia e, assim, se perdia nas folhas e sem si.
Era tudo muito confuso, cheio de nada! Vasto, verde, vazio e confuso.
O único momento que parecia ter se encontrado, foi quando viu pela primeira vez um redemoinho passando a sua esquerda, arrancando árvores e espalhando poeira.
Galhos quebrados e bichos desabrigados.
Tudo se tornava oco. Ele era oco. E a cada minuto um buraco enorme crescia e lhe diminuía, transformando-o em nada.
Desesperado para saber quem realmente era, correu até um lago e tentou olhar seu reflexo através da água. Apenas as rochas no fundo do lago e o céu refletido na água que corria límpida e cristalina.
Sua boca seca e amargurada não dizia palavra. Nada, nenhum som. Sufocado por mãos que não lhe tocavam, porque não havia ninguém alí; a não ser ele e o nada ( que era tudo a mesma coisa, inclusive nada ) carregou a si mesmo até um penhasco, fechou os olhos e se jogou.
De oco e vazio; de desespero e solidão, (...) ele intensificou seu nada. Findou. Antes de saltar do penhasco e desfazer-se lentamente na escuridão de seu 'eu', ele procurava a si, que era o nada, e, no entanto, já era alguma coisa. Mas de tanto procurar e não se contentar, acabou encontrando o nada, o fim, ou nem isso.
Quando abriu seus olhos, na parede de seu quarto o relógio marcava 06:30; ele sabia que estava extremamente atrasado, como sempre esteve, mas não se assustou. Fazia décadas que não sentia emoção alguma, a não ser quando estava a dormir.
Do lado de fora, uma tempestade enorme caia e alagava as ruas de seu bairro. Tudo aquilo que acontecera não passava de um sonho. Ou seja: mais um não realizado.
E apesar de estar muito atrasado, recusou levantar-se da cama. Na verdade não conseguia.
- É que o peso da existência torna-se cada vez mais denso as 06 da manhã.
E vazio, cheio de nada, ele seguia.
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