Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Cerca de 256747 frases e pensamentos: Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

⁠Ao mergulharmos em nosso vaso sagrado, percebemos melhor às sombras que habitam em nós. Perdidos, procuramos alívio nas palavras, e assim, começamos a nos identificar com a luz.

Inserida por luis_luis_1

Soneto Sobre seus olhos I

O simples olhar que me deixa hipnotizado
Do lado oposto eu vejo o reflexo
Dilatando mesmo fechados
Parado naquele complexo

Ao longe se foi admirar
De uma beleza nunca vista
Espetáculo de cores a chamar
Tudo muito de forma mista

Sempre anexados no que deseja
Contemplar esse intrigante
Desempenho que almeja

Fecha num piscar de segundo
A transformação acontece
A oscilação enlouquece o mundo

Inserida por dionyperoli

Soneto sobre um sentimento profundo

Sou assim...
Uma lágrima que escorre
Um sorriso que alegra
Uma mão que protege
Uma palavra que machuca
Um olhar que se apaga

Sou como o vento que leva a respiração
E traz um sentimento bom
Sou como um abraço que produz saudade
E carrega o silêncio eternamente

Eu sou metade, metade de alguém
Que se encosta nos braços da dor
Pois a outra metade, pouco a pouco lhe entrego
Para que assim tu me faças a perfeição que não sou

Inserida por SantosVasconcelos

Soneto sobre Oração

Venda-se o olhar do Santo
Sepulcro do Cristão
Indulgência que amargo é o pranto
Através de pecaminosa palavra de Oração

Transcende-se a voz do Cardeal
Perante a lei do céu Supremo
Filho bastardo de mero mortal
Que saliva Onírico veneno

Vedes o manto que Sagrado estampa
A boca do Bastardo que profana
O Pai Nosso de alguém

Vedes o Homem que absorve fé em pandemia
Receptáculo dos versos da Ave Maria
Amém

Inserida por SantosVasconcelos

SONETO XI

Sentia a brisa em meu rosto
O sol sobre mim
Do qual brincava de mal gosto
Queimando meu jardim
Por que fazia isto
Destruia meu bem-querer
Sorria ao me fazer chorar
Sorria ao me ver sofrer
Maltratava meu coração
Me fazia sentir
Causava em mim solidão
Tristeza, udo emfim
Ainda me fazia mal
Queimando meu jardim

Inserida por Drive

Soneto da Saudade

A chuva desaba sobre tua mão
Ela te lembra do amigo perdido
Para que tua fria alma vendam
Levam-te embora deste "paraíso"

Te peço, dance sobre meu corpo
Quero meu caixão inteiro seco
Não sinta saudade, estou morto
Por que você sente tanto medo?

Lembra-se das noites de lua cheia
Onde nós juramos um amor eterno
Fuja de onde a solidão permeia
Eu ainda estou aqui, tão perto

Não quero tristeza, nem solidão
Não desejo isto aos que amam

Inserida por MatheusCouto

SONETO COM O MAR

Estatuei-me diante da imensidão do mar
Deixei as ondas marolarem sobre meus pés
Senti no clamor das águas sopro de colo
Meus olhos de maresia lacrimejaram
Nas águas salinas as lágrimas se misturaram.

Na limpidez meu olhar enxergou o horizonte
Pude sentir as promessas vindas de longe
Acreditei em meus sonhos já esquecidos
Minhas mãos levantei ao céu agradecida .

Senti o sol me aquecendo internamente
O mar inocente sorriu como criança
A mensagem me foi entregue divinamente.

Os segredos ficaram ondulando
Ao longo do infinito oceano
Meu coração em paz ficou pulsando.

melania

Inserida por MelaniaLudwig

Soneto sobre Resiliência e Angústia

Resiliência não é ser imbatível,
Blindado contra a dor ou a traição;
Não há um coração tão invencível
Que nunca sinta o peso da emoção.

Na angústia mora a chave do caminho,
E aquele que a encara, sem fugir,
Descobre, mesmo em meio ao desalinho,
A força que o ensina a prosseguir.

Não é na fuga que se encontra a paz,
Mas no enfrentar sereno e consciente;
Quem sofre e luta, aos poucos se refaz.

E aprende que o sofrer é inerente,
Pois, como Kierkegaard bem nos traz,
É da angústia que se faz o resiliente.

Edson Luiz ELO


São Paulo, 23 de janeiro de 2025

Inserida por ProfessorEdson

Soneto da Unificação Cósmica

Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.

Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.

Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.

Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.⁠

Inserida por AugustoGalia

SONETO

A PONTE DA SAUDADE

Havia uma ponte sobre um rio,
Um rio que cortava uma cidade
A carne que gemia, um calafrio
Na ânsia de sentir uma saudade.

A ponte de tão frágil, caiu na` água
Só mágoa, num suspiro se afogou
Agora se travessa o rio a nado
Corrente dos desejos se quebrou.

As almas traspassadas em dores cruciantes
o rio e a cidade afastados hoje choram
a sorte esquecida, da ponte e dos amantes.

Mas a ponte da esperança não tem chão
na mente dos amantes que se encontram
distante da cidade do desejo e da ilusão.

Inserida por EvandoCarmo

SONETO SOBRE SER

Demétrio Sena, Magé – RJ.

É perfeito que haja imperfeição,
quando nada interfere lá no fundo;
no caráter, no próprio coração
que parece faltar dentro do mundo...

Será pleno quem saiba ser metade,
pra que venha caber outra versão,
se tiver de aceitar uma verdade
onde o pé sentirá faltar o chão...

Ilusão é ser cheio de certezas;
é tanger e dar nó nas correntezas
por sobrar egoísmo tempo afora...

Solidão é ter todos em poder
da soberba; do medo de perder;
de querer ser eterno aqui/agora...

Inserida por demetriosena

SONETO DO PLANALTO CENTRAL

Ressequido, a luz do sol alumiado
Sobre o sulcado e arbusto sinuoso
Reclina o planalto central grandioso
Entre as nuvens do céu do cerrado

É percurso do diverso e encantado
Pela maré poeirada, o audacioso
Sertão, de flores e ramo veludoso
Que banha o entardecer encarnado

De grossa casca e, fruto gomoso...
Forma bizarra no leito cascalhado...
Flora ipês, pequi e o buriti viçoso...

Não te rias do planalto, és enganado
Nele, o amanhecer é mágico e vistoso
Nele, o anoitecer é místico e imaculado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO (soneto)

Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!

Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.

Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...

Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

EM TARDE CHUVOSA (soneto)

Março. Em frente ao cerrado. Chove demais
Sobre meu sentimento calado, aborrecimento
Gotejado do fado.... Rodopiando nos temporais
Enxurrando desconforto, angústia e sofrimento

Verão. E meu coração sentado na beira do cais
Da solidão. Do mar agitado e cheio de lamento
Por que, ó dor, no meu peito assim empurrais
Essa tempestade e tão lotada de detrimento?

A água canta, lá fora, e cá dentro o olho chora
Implora. Para essa tempestade então ir embora
Que chegaste com o arrebol e na tarde ainda cai

E eu olha pela janela deserta, e vejo o céu triste
E, ao vir do vento, a melancolia na alma insiste
Sem que das nuvens carregadas a ventura apeai

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/03/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NUMA MANHÃ DE INVERNO (soneto)

Inverno. Defronte a inspiração. Cato por quimera
Sobre os sentimentos calados, e a agasta solidão.
Devaneios, perturbação. E a sensação na espera
No frio... tudo solitário, e desgarrado da emoção

A vidraça da janela, embaçada, úmida atmosfera
Tal uma tela em branco, aguardando uma demão
De imaginação, e perfume da delicada primavera
Aí, assim, adornar a epopeia devotada ao coração

E logo, ao vir do vento, gelado, ao abrir a janela
Invade a alma a sensação dum vazio subalterno
No horizonte cinza e tão sem uma luzida estrela

E eu olho o céu deserto, e vejo com o olhar terno
Absorto, com uma oca ideia de uma cor amarela
Que priva o estro poético, numa manhã de inverno

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 julho de 2020 – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO VIVO SOBRE A MORTE ...

Se casualmente aqui deparar, ledor
Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador

Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for

Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte

E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MATÉRIA-PRIMA

Sobre a inspiração eleva cada soneto
Num operoso desígnio, do viver dado
Que dum coração o versejar é traçado
Com poético alfabeto do sentir secreto
Dentre tantos termos, um tão predileto
O do amor, rima por rima, ali realçado
Moldados com cuidado, ilusão, alado
Mas, sempre n’alma o desejo inquieto

Sobre o andaime de uma imaginação
O suposto a erguer a sensação pura
Onde o poeta: sonha, ideia, ri e sente
Criando momentos, velando ternura
Com emoção, paciência e interação...
Rudimentos, no sentimento presente

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 janeiro, 2023, 18'42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da Mulher Fácil

Quando estive disponível
era sobre não permanecer,
somente você não entendeu
que mulher fácil não existe.

Aquilo que nem começou
e nem nunca existiu era mais
sobre você do que sobre mim,
continuar não era o plano.

O teu ego te jogou no poço
do engano e quando você
se deu conta não estava mais ali.

Com quem só queria brincar
apenas permaneci orgulhosamente
no tempo da brincadeira terminar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Devemos aceitar o que é impossível deixar de acontecer.

("As Alegres Comadres de Windsor")

Dos tolos a calhar aqui o exemplo vem:
Quem vive para o mal desvive para o bem.

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