Sertão

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⁠Sertão

Há tantos rascunhos escritos
Que ao ler
Eu me pego a chorar.
O tempo passa tão rápido
E eu não sei explicar
A saudade do meu sertão
Que hoje veio me apertar
Maltrata meu coração
E faz os olhos derramar
Lágrimas de um paulista
Que ama o sertão do Ceará.

Alexandre C.
Poeta de Libra ⁠

Inserida por poetadelibra

⁠No sertão da vida, o cacto ergue-se como um guardião resistente, ensinando que, mesmo sob o sol escaldante, é possível florescer e encontrar beleza na aridez da jornada.

Inserida por lirioreluzente

⁠No sertão de nossa vida,
Uma chama pode arder,
É a amizade querida,
Que nos faz tanto crescer.

Não precisa ser pra sempre,
Nem promessa imortal,
Mas enquanto ela estiver,
Seja forte, sem igual.

Amigo é como um farol,
Noite escura, a brilhar,
Mesmo que o tempo passe,
Sua luz vai nos guiar.

Se um dia for embora,
Lágrimas podem cair,
Mas o que foi vivido,
Jamais vai se extinguir.

Na lembrança vai ficar,
Como um verso de cordel,
A amizade é uma estrela,
Que nos leva ao céu.

Que seja infinita então,
Enquanto durar a chama,
Pois o valor de um amigo,
Nunca se apaga na alma.

Inserida por matheushruiz

⁠As águas são minerais
a riqueza vem do chão
a plantação de vegetais
traz fartura pro sertão
e ter sossego vale mais
do que dinheiro no cartão.

Inserida por guibsonmedeiros21

Viver no sertão é andar a pé com os pés no chão.

Inserida por marianapenides

FORÇA E FÉ.

Ser do sertão é ser forte
é ter o mato na veia
é não falar mal da sorte
mesmo se a coisa tá feia
é não ter medo da morte
é ter Jesus no suporte
sem invejar vida alheia

Inserida por GVM

CHUVA NA HORTA!

Quando chove no sertão
a semente se aflora
nasce broto em cada grão
o pé cresce sem escora
e na mesa do cidadão
volta o queijo e nasce pão
e o cuscuz feito na hora.

Inserida por GVM

VERDE VIDA!

Quando há chuva no sertão
a planta cresce na hora
o verde da plantação
pela terra revigora
brota flor em cada grão
e no peito do cidadão
a tristeza vai embora.

Inserida por GVM

Loucuras de poeta

Sou o projeto de um sonho de um louco apaixonado
Sou chuva mansa no sertão
Sou poeira vermelha
Sou estrada sem curva
Sou o canto dos pássaros ao por do Sol
Sou o néctar em árvores de framboesas
Sou poesia sem rima
Sou fragrância rara com cheiro de cerejas
Sobremesa cristalizada em potes de vidro
Sou a canção do amor
Sou corda de violino, sonhos indevidos
Sou o caminho da euforia a ser encontrado, nas vielas da vida sem graça

Autora:Simone Lelis

Inserida por simone_lelis

⁠URANDI
Urandi é uma terra rica:
Reses, água e produção!
Afresco da natureza,
Nosso oásis do Sertão!
De sina para o progresso,
Instiga brio e projeção!

⁠OÁSIS DO SERTÃO

Urandi, oásis do Sertão,
Bem na divisa com Minas;
Tem indústria e irrigação
Com suas águas cristalinas.
Teve a primeira prefeita
E minério nas colinas.

⁠O VALE DOS ENGENHOS

Urandi com muitos rios
é o Oásis do Sertão.
Imagina tudo preservado,
antes da depredação.

Tinha água o ano todo,
podia fazer irrigação.
Faziam muitos açudes
pra molhar a plantação.

O rio Raiz era o mais forte,
molhava muita roça de cana;
movia até engenho de ferro,
uma das maiores fontes de grana.

Eram muitos engenhos
rodando ao longo do rio.
No tempo da moagem
podia estar quente ou estar frio.

Quando os bois puxavam
o engenho rodava;
jorrando garapa
quando a cana esmagava.

Tinha muitos alambiques
de cachaça de qualidade.
Tinha muitos acidentes
mutilando com fatalidade.

Produzia também rapadura
e mel com total perfeição;
além do tijolo e da puxa,
tinha o bagaço pra criação.

O rio agora está seco,
não tem mais plantação.
Do engenho pode ter ruína;
o que resta é só a recordação.

⁠O RIO RAIZ

Esse presente da natureza
Que nos deu em pleno Sertão,
Jorra água milagrosamente
E só pede em troca preservação.

O rio Raiz é a nossa maior riqueza
E sua nascente é na serra dos Gerais.
Ele Jorra a melhor água do mundo
Pra matar a sede do homem e animais.

Irriga lavoura e abastece a cidade.
Ele á a razão da nossa existência,
Mas o urandiense não agradece
E maltrata por não ter consciência.

Sua força moveu engenho,
Roda-d’água também moveu,
Fez monjolo funcionar
E a lagoa de Urandi encheu.

Serviu água pra maria fumaça,
Gerou energia elétrica.
Urandi foi pioneiro
Em instalação de hidrelétrica.

A energia era fraca;
Não tinha tecnologia,
Mas dava pra iluminar,
Só não era igual hoje em dia.

⁠ Por aqui andou Virgulino
carregando sua patente
o carcará cantava o hino
no sertão de terra quente
entre a seca e o destino
terá sempre um nordestino
com a missão de ser valente.

Inserida por GVM

⁠No sertão cenas reais
de um cenário deprimente
sem verde nos matagais
o poder se torna ausente
e no centro das capitais
o preconceito mata mais
que a dor que fere a gente.

Inserida por GVM

⁠sou filha de três lagoas
a trindade do meu sertão
herança nobre do meu poção.

Inserida por CrisArruda22

NO SERTÃO!⁠

Quem quer paz e tranquilidade
assossega e não tem pressa
fica velho na idade
mas o corpo não regressa
lá pras bandas da cidade
tem vida boa e qualidade
mas pra mim não interessa.

Inserida por GVM

⁠Quem vive aqui no sertão
com tudo pode brincar
bola de gude e pião
e pipa solta no ar
quem corre de pé no chão
não pensa em celular.

Inserida por guibsonmedeiros21

⁠O poeta é entendedor
Da cultura popular.
Vai do sertão a Europa,
Sem sair do lugar.
Conhecedor do passado,
Do presente é letrado,
Não tem como comparar.

Pra o futuro é diplomado,
Com a imaginação vai além.
Já o profeta é enganador,
Falando o que lhe convém.
É um Grande apostador,
Pensando que é doutor,
Tentado enganar alguém.

Inserida por paulinhoalves

⁠TAPERA ESQUECIDA

De passagem no Sertão,
Eu parei pra contemplar
A tristeza de um lugar
Esquecido num grotão.
A palavra solidão
Não descreve uma tapera
Tão deserta que coopera
Com o vil termo ruína...
A Caatinga Nordestina
Dizimada não prospera!

Na tapera eu vi sentido
D’um celeiro de lembrança
E lembrei que fui criança
Num lugar bem parecido.
Senti-me desprotegido,
Órfão de identidade
Tomado pela saudade
Do meu tempo pueril...
Retomei o meu perfil
Com certa dificuldade!

No terreiro desolado,
Um grande mandacaru,
Ao longe pés de umbu,
Pinhão na cerca trançado
Que apesar de estar florado
Parecia mais alerta
Naquela cena deserta
Como um aflito recado
De um chão desertificado
Em decadência, na certa.

Apenas um solitário
Concriz catando no mato
Na calha de um regado
Seco compondo o cenário,
O pássaro qual relicário
Trouxe-me sinal de vida.
Apressei minha partida
Um tanto impressionado
Por ali ter contemplado
A tal tapera esquecida.


Inserida por chico_mulungu