Sereno
Noite, sereno, céu estrelado
Alegria, bandeiras, mesas vermelhas
Sons de conversa e boa prosa, contada, cantada
Um bom álcool para entristecer, para conformar
uma lembrança de esperança, duas talvez:
Você, nós
Da frio e Bela praça
Para as quentes torres em porcelana
O meu amor nessa oração
O meu desejo e o meu peito
sobre o mar sereno dos pensamentos, surge de quando em quando uma nuvem negra que se avoluma e faz bater o coração a um ritmo quase doloroso...
Brilho Sereno
Nos olhos dela, o sol encontra,
Um brilho doce, pura paz,
Maria Clara, luz que encanta,
No abraço dela, o mundo se faz.
Seu riso, melodia serena,
Que acalma a alma e faz sonhar,
Na sua presença, a vida é plena,
E cada instante, um novo lar.
No silêncio que aquece a madrugada,
Onde o coração se entrega sem medo,
Nasce o amor, sereno, sem pressa,
E a paixão, intensa, em fogo aceso.
O amor é rio que flui constante,
Abraça as margens com ternura e calma,
É colo amigo, aconchego distante,
Encontra paz na profundidade da alma.
A paixão é tempestade, turbilhão de sentidos,
Queima a pele, arde o olhar em chama,
É desejo, é ânsia, são sonhos perdidos,
Um frisson que desperta, que inflama.
O amor é alicerce, é base segura,
Construção de momentos, de vida partilhada,
É escolha diária, é doação pura,
É carinho que cresce na jornada.
A paixão é impulso, é fogo breve,
Toma de assalto, é chama que consome,
É dança fervente, é beijo que se atreve,
Mas ao fim, sua força arrefece e some.
O amor é mar que se estende ao horizonte,
Sem fim, sem limite, profundo e sereno,
É abraço que envolve, é ponte,
Que une dois corações num só terreno.
Assim são o amor e a paixão,
Dois laços que a vida entrelaça,
Ambos essenciais, ambos coração,
Em cada encontro, uma nova graça.
**A Morte Me Conforta**
No silêncio da noite, a morte sussurra,
Um alívio sereno, um fim sem dor.
Ela vem como um abraço, uma ternura,
Acolhendo a alma, num eterno amor.
Não há medo, só paz no seu toque,
Um descanso merecido, um fim de jornada.
A vida, com suas lutas, finalmente desfoque,
Na morte, encontro a calma desejada.
Ela não é inimiga, mas uma amiga fiel,
Que nos guia para além do véu terreno.
Na sua presença, o coração se revela,
E o espírito se liberta, pleno e sereno.
A morte me conforta, como um doce sono,
Onde os sonhos são eternos e a dor se vai.
É o retorno ao lar, ao nosso trono,
Onde a alma descansa, em paz, enfim, se esvai.
Se por algum momento te sentires perdido, respira, mantém-te sereno e continua a caminhar, assim, verás que todos os caminhos, mesmo que transversais, apresentam uma nova oportunidade.
22/07/2024
O nosso mundo é democrático
entre todas as espécies vivas
tecem um sereno amanhecer
onde computam entre o mal
e o de boa, resiliente, mas
se por algum motívo só
depois de sonhos sós
der um total ruim
nossa história
tem um fim
abou-se
bum.
Deixar Fluir
Neste instante sereno, em paz comigo,
Decidi parar a busca, soltar o abrigo.
Amores e afetos, deixei de lado,
Sem pressa de encontrar o que foi sonhado.
O coração, cansado de esperanças vãs,
Aprendeu a dançar ao som de suas próprias mãos.
Deixo fluir o tempo, sem grande expectativa,
Aceitando que a vida tem sua própria narrativa.
Medo de ilusões que não fazem bem,
Mas no silêncio da alma, descobri um além.
É saudável esperar que o amor venha a mim,
Sem forçar as marés, sem apressar o fim.
Então aqui estou, leve e contente,
Acolhendo o que chega, sem ser exigente.
O amor pode vir ou talvez não chegar,
E tá tudo bem; eu só quero amar.
Hora de ir
Uma lágrima de adeus
Um respirar tranquilo
Um semblante sereno.
Aha essa partida inevitável
Essa que assusta os expectadores.
Ela pode realmente ser leve?
Sim, ela pode e deve ser.
A passagem é garantida
A misericórdia do Senhor nos sustenta
O egoísmo segura esse adeus.
O não querer deixar ir
Aprisionamos nossos queridos
Muitas vezes a dor é tamanha,
Mas não queremos que vá.
Chega o momento do fim
A dor já corroeu a alma
É preciso partir
A penas uma lágrima
E adeus, é hora de ir.
Poesia de Islene Souza
Eu sonho com você novamente
Olho para o seu rosto sereno
E embora eu deseje que você nunca tenha partido
É reconfortante saber que você está em paz
Ainda dói em mim, mas vou ficar bem
- Keep You Close To My Heart
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o farfalhar das folhas, o doce e sereno bailar das árvores.
Odeio o bafejar do vento, que me assopra a face.
Odeio o pôr do Sol, cuja beleza sublime me remete a ela, minha beldade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o cantarolar dos pássaros e a balbúrdia da cidade.
Odeio tantas coisas, mas eu odeio mesmo é essa distância, nossa saudade.
Odeio a mentira, mas, por tantas vezes, também odiei a verdade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio ter que me reencontrar todas as vezes em que me perco no castanho dos seus olhos, meu mar de serenidade.
Odeio sua boca, pois, mesmo estando tão perto da minha, a distância que as separa vai daqui até Marte.
Às vezes, odeio amar-te.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio meu corpo, pois quando está deslizando sobre o seu, me queima a pele e an alma arde.
Odeio toda religião, pois fiz somente de ti minha divindade.
Odeio as estrelas e a Lua, porque o brilho e a palidez me lembram suas fases.
E por lembrar-me amiúde de ti, amada minha, é que eu amo o fim de tarde…
Sob o luar sereno, juras sussurradas tornaram-se melodias íntimas: "Eu vou beber a água do seu corpo", uma promessa de entrega eterna.
Beija-flor-de-veste-preta
meu amoroso poema
das Américas do Sul e Central,
És meu anjo sereno que faz
destas Terras um paraíso Celestial.
Não encarcere o amor
O Amor é voo livre.
É sereno da manhã
e tempestade de verão.
Não encarcere o amor!
Amor é língua desenhando o corpo.
É silêncio de um dia sem palavras.
É nada no fundo do túnel.
Oco, eco
Amar é tão amplo!
Não encarcere o amor!
Saudade é coração alagado
é coração em dilúvio
E eu com lembrança
sereno
espero um dia essa tempestade passar.
No olhar sereno de uma criança, você entende que a vida quanto mais simples, mais significativa, logo, desejo que você
encontre a simplicidade em tudo a sua volta, sendo assim, verá que a felicidade estará lá, esperando pra lhe dar um longo
abraço, daquele que sua dimensão se eleva e tudo faz sentido.
Em silêncio, à beira do sonho, ele vigia,
O respirar sereno, suave melodia,
A lua, cúmplice, pelo vidro a brilhar,
Reflete o amor que ele sente ao olhar.
Seu coração, terno, bate em compasso,
Com cada suspiro, com cada passo,
De uma dança de paz que ali se faz,
Enquanto ela dorme, tão leve, em sua paz.
A mão dele afaga, sem a despertar,
Seu rosto tranquilo, em calma a repousar,
Ele cuida, em silêncio, guarda o momento,
Como se o mundo fosse feito de tempo.
Nos olhos fechados, ela sonha e vagueia,
Enquanto ele, devoto, tudo silencia,
Pois é no amor que ele encontra o sentido,
De ser seu guardião, seu eterno abrigo.
De Dylan
Para Ana Paula
Sereno
Céu nublado, lá em cima. Novos caminhos, nova vida, sob as ruas de NASCAR, um bar, míope, luz apagada, cabeça vazia, dor demais para lembrar de tomar os remédios. Em necessidade. Necessário, um bilionário acelerando o tempo na prisão, porque usava partes do corpo para se curar. Olha como é a realidade: um pedaço d sociedade. Quando você se faz o mal, recebe prêmios, orgulho e muitas almas perdidas atrás de você. Aqueles homens estão cansados? Dê-lhes um descanso, não é fácil viver. Respire. As abelhas vivem pouco, mas é um acordo justo; a beleza não dura mais do que um curto tempo. Isso é o que temos. Chovendo lá fora, aqueles homens trabalham sem parar, sem sede, pelo menos não desejam isso. Você vai ser grande, que mentira é essa quando você acha que está dizendo a verdade? Qual é a sua maldição? Julgue e esteja pronto, as cores são cinzas, perca o dia azul. O tempo passa.
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