Sentir
Nirvana, o prazer de sentir o óbvio
Para se conquistar o bem-estar é preciso enxergar com os olhos do espírito o momento pelo qual se sente a simplicidade da vida, apenas isto, nada mais pode ser importante do que entender o nada, o vazio, o vácuo donde todas as almas são procedentes. A emoção do ego nas grandiosidades desta vida efêmera só pode trazer constrangimentos ao empafioso que se encontra cego ao não ter a óbvia consciência de sua própria mortalidade...
No momento em que se pode realmente olhar e contemplar o sorriso de uma criança, o andar encarquilhado dum ancião, o desabrochar duma flor, a verdade duma simples gota de orvalho a refletir todo o firmamento divino. Então pode dizer que está começando a enxergar o óbvio, apenas o óbvio.
Quando a alegria for apenas pela própria alegria, sem esperar ou por ter conquistado um prêmio boçal qualquer, então, a evolução d’alma começa a florescer.
Quando você sentir o prazer da felicidade por nada, apenas nada, cresceu sobremaneira, pois, não discute mais, não tendo de provar nada, absolutamente nada a ninguém. Agora se você não está entendendo, sinto muito, pois, terá de descer do seu altar e aprender a mais simples lição desta vida, a humildade...
Feche seus olhos esvaziando a sua mente, deixe que o amor, apenas o amor invada todo o seu ser...
Se conseguir essa simplicidade, acaba de atingir o nirvana e pode esquecer os céus e os infernos, pois, atingiu o fim colimado d’alma humana, e não queira mais do que isso...
Modestamente este seu conservo pede-lhe a receita de chegar ao auge da singeleza.
Bons sonhos, onde mora a sua essência.
Indene das vezes que eu chorei, me deixaram triste e reclamei da vida que levei, agradeço pelo menos por uma coisa: pude sentir isso.
Nada melhor do que se amar, ser feliz pelo que é, se sentir orgulhosa pelo coração que tem, pelo que vê de si mesmo e só querer apenas o próprio bem!
Certa vez perguntei ao meu velho Pai, qual o remédio que ele tomava quando estava sentindo dor. Ele respondeu: Nenhum! Eu não sinto dor. Huahuahua...
"O Monge tem hora certa para escrever, e lugar para deixar sua marca. Escreve quando sente, marca o que é íntimo.
"E se for para sentir, que eu venha sentir por completo.
Não tenho o costume de sentir meio calor, meio frio, meio amor...
Se eu sinto é completo, e se não for, prefiro não sentir absolutamente nada."
Vê, além das aparências.
Há muito mais por trás do feio, do belo...
Presta atenção, escuta, conhece, sente.
O que nos toca realmente, não é o visível aos olhos, tá do lado de dentro.
Queria um dia voltar a sentir que seus versos e pensamentos de amor mesmo sem meu nome fossem pra mim..."
Falam do amor como se ele fosse divino, mas uma vez que sentido por um mortal ele se torna mortal tambem e tão cheio de falhas quanto quem o sente.
Sentado lá naquele fundo de quintal algo tirou-me de meu conforto, uma sensação que pra explicar seria necessário sentir novamente, mas já sabia que era por conta daquela gaivota que voava plena em seu planar. Como eu queria voar!
Mas será que minha admiração por tal fato seria válida ao ponto de querer aquilo pra mim?
Acho que não! Quem sabe aquela gaivota lá do alto não me olhava pensando em o quanto me via correr velozmente pelo quintal e subir e descer das árvores agarrado em seus troncos, quem sabe ela não queria ser eu, conseguir articular sua mandíbula e produzir com suas cordas vocais e língua tantos gritos e cantos das minhas brincadeiras de rodas?!
E ali ficávamos eu e a gaivota nos admirando... Talvez é claro!
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