Sentimentos Sao Fraquezas

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

As verdades descobertas pela inteligência são estéreis. Apenas o coração é capaz de fecundar os seus sonhos.

Aqueles que gastam mal o seu tempo são os primeiros a queixar-se da sua brevidade.

As Palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

No culto da beleza não há nada de são. Esse culto é esplêndido de mais para ser são.

As perguntas a que se responde com um sim ou um não raramente são interessantes.

A riqueza e a pobreza são convenções.

Num tempo de mudanças drásticas, são os que aprendem que irão possuir o futuro. Os cultos geralmente encontram-se equipados para viver num mundo que já não existe.

A calúnia e a injúria são armas da ignorância.

Os velhos amigos são os melhores. O Rei Jaime sempre quis os seus velhos sapatos. Eram mais cômodos nos seus pés.

Ideias são como barbas: o homem só tem uma quando ela cresce.

As discussões são como as luzes de velas acesas na escuridão.

Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.

Seus cachos de seda
são borboletas douradas
brincando na brisa.

Os homens são cruéis, mas o homem é bom.

Os parentes distantes são os melhores. E quanto mais distantes, melhores.

São precisamente os erros dos homens que os tornam amáveis.

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais

As maiores dificuldades são filhas da preguiça.

Os prazeres do pensamento são remédios contra as feridas do coração.