Sentado a Beira do Caminho

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Se você tiver de parar um pouco, fique sentado, mas sempre olhando pra frente, nunca para o caminho percorrido.

SENTADO NA CALÇADA


Caminho pela calçada
No meio fio junto ao asfalto
Até chegar à minha casa
Da rua no outro lado!

Sentado no banco
Está Preto Veio de branco
Ele, pai e tio, o mais assanhado do bando,
De toda moça que passa ele olha com encanto!

Chego de prosa
Passo de conversa vai com lorota
Preto Veio dá muxoxo e no muro se encosta
Meu tio pega o fumo e no papel enrola!

Feito o cigarro tio bota no bico
Preto Veio sentindo o cheiro pega o cachimbo
Encosta-se ao poste e bate com ele na quina
No canto, ainda se vê do dia de ontem suas cinzas!

Papai olha para mim e sorrir
Do fumo maldito ele nunca quis
Sempre disse que ao pulmão ele agride!

Escuto uma voz dentro de casa
É minha mãe que da cozinha me estende os braços
Ela me olha de longe com olhos apaixonados
Faz-me sentir como um filho amado!

Ela vem depressa pra me abraçar
Ela sorrir como nenhuma outra do bairro
Seu avental ainda está todo molhado
É certo que estava na pia lavando os pratos!

Ficamos juntos até anoitecer
Comemos bolo, tomamos café... A nada eu rejeito
Eles vivem uma amizade que não tem preço
Brigam, brincam, riem... Tudo com muito respeito!

Inserida por ricardodavisdavis

CINZAS DA MADRUGADA

'Seguindo pelo caminho,
sem resposta.
Sentado sozinho,
com um copo se enchendo,
e o silêncio da varanda.
As fumaças mostrando,
seu rosto se criando.
As paredes se desfazendo,
nessa casa vazia,
e eu perdido na solidão.
Essas cinzas jogadas pelo chão,
o qual pertenço.
Seus amigos,
outra aposta.
Outro dia,
outra estrada,
passos sem volta,
em mais essa caminhada.'

Inserida por leocecere

Sentado olhando o mar gerando paz ao coração
Frustrando o caminho da decepção.

Inserida por marciopossati

Joguei rosas no teu caminho, e sentado te esperei passar, como foi lindo te ver sorrindo, logo começamos a namorar.

Inserida por dudakauan

Se sentado, desenho teus traços no papel da mente
Se de pé, caminho segurando tua mão imaginária
Se deitado, mexo em teus cabelos ficticios
E se dormindo, fico na utopia de acordar do teu lado

Utopia que verossímil será muito em breve
A adormecer e despertar encarando teu rosto
Numa manhã de um domingo insípido
Que tornar-se-á agradabilíssimo feita tua presença

E feito teus beijos, teus afagos, teu carinho
Feito teu aninho, teu cheiro e tuas palavras
A vontade que você me dá de
Jogar a Terra pro alto, e te levar pra morar na Lua

E se lá monótono for, mudaremos para o pequeno planeta
Onde grudadinhos ficaríamos, tornando-nos ainda mais necessários um ao outro

Os campos de trigo não me lembram coisa alguma
Mas tu tens cabelo cor de ouro, e então será maravilhoso quando me tiverdes cativado ainda mais
O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti
E eu amarei o barulho do vento no trigo...

Ainda que não possa suprir com metáforas literais tudo aquilo que eu desejo
Sou capaz de sucintar o essencial em 7 letras, com uma certa repetência: M-A-R-I-A-N-A
E isso presente se fará dentro em pouco, o tempo irá se aliançar a nossos desejos
E a felicidade se fará diária, não que não seja, mas será intensificada

Dizer de ti minha namorada me é motivo de orgulho
Tenho já enorme noção da amplitude disso tudo e do valor que tens
Como amiga, namorada, mulher e amante, e quão bem desenvolve teus papéis
Todos eles, se não és perfeita, avisinha a mestria

Inserida por dreezao

" LEMBRANÇAS..."

" Sentado na estrada, sem medo de andar, seguindo um caminho em rumo ao mar.
Viver, sofrer, querer, o que é isso se não posso te ter?
Te beijar, te tocar, sonhar com o seu sorriso, nós dois de frente ao luar, sonhar, cantar, amar.
Tudo uma ilusão, mas sem ilusão para que sonhar?
Sonhar para ti ter, para ti ver, ou Simplesmente lembranças minha com você..."

Inserida por alexsandermoura

Caminho

Eu estava ali sentado ao relento.
Quando batia o som do vento.
Na medida que agia meu pensamento.
Lembrava de você a todo o momento.

Em meio a guerras.
Vivia como uma fera.
Sem um lugar pra descansar.
Não tendo um colo pra tornar.
Um alívio feito o lar.

A vida vai passando sem exitar.
As pessoas pelas ruas que vamos encontrar.
No mundo aonde só há ódio e amor.
Seguirei o caminho sem rancor.

Christian Cruz

Inserida por ChristianCruz

Estarei sentado em uma pedra pelo caminho, na expectativa que passes por ele, assim quando menos esperar, aprenderei mais e assim poderei alguma coisa dizer.

Inserida por carlosdelfino

⁠"Então lhe perguntou o homem que acompanhava sua passagem enquanto sentado à margem do caminho:
- Se não há mais como vencer, porque você não desiste?
Com um sorriso no rosto, o caminhante lhe respondeu:
- Porque a minha vitória é seguir."

Inserida por wandermedeiros

⁠O discípulo é uma pessoa determinada a fazer a sua parte.

⁠Me Encanta o Farol
Por que me encanta o farol?
Será a altivez diante da imensidão do mar?
A firmeza com que recebe as ondas temperamentais?
Olho para ele e me pergunto.
Será que sente solidão em noite sem luar?
Tem medo quando a tempestade se aproxima?
Acredita que alcançou o céu em dia de nevoeiro?
Me mostra o segredo para permanecer em pé nas ventanias, manter a serenidade no meio das tormentas,
resistir às mudanças de tempo e o vai e vem das marés.
Ah! Farol.
Me ensina a ser luz
Quando tudo em volta for escuridão.

Inserida por crisottosa

Que toda nossa motivação para mudar seja para algo sólido, como mudar para encontrar o direcionamento certo e entender nosso propósito na terra.

Inserida por VagnerFernandes88

E Lá Se Vai o Tempo

E lá se vai o tempo
Sem tempo de ir
Querendo ficar no tempo
Sentado no meio fio sem sair
E lá se vai o tempo
O tempo onde perdura o amor
No coração ao sol e ao relento
Em canção e nunca amador
E lá se vai o tempo
Com carapuça de sonhador
O tempo é todo o tempo
O meu e o teu tempo, inventor
E lá se vai o tempo
De fado, de dor, de felicidade
O tempo dono da vitalidade
O tempo dono da eternidade.
E lá se vai o tempo...

Luciano Spagnol
Anápolis, 27/02/2013
14’59”

Inserida por LucianoSpagnol

POR ACASO

E se por acaso, eu não te encontrar
Envelhecido, sentado eu na esquina
Do tempo, com um disperso tal olhar
Poetando mesmices pra dar propina
A ilusão, por não contigo assim estar
No coração, na emoção e na paixão...
E se por acaso neste exato momento
Perceber que rápido passou e, então
Palpitar saudade sem ter um fomento
De esperança, que acredite na razão
Do ainda é possível ter tal sentimento
E que não seja só uma mera presunção
E sim, o que importa, ter no argumento
Da vida, valia com total determinação.
Se por acaso...
Não advir, tentei e, despido será o contento.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

"_ O que ensinam pra você na escola Hans-Thomas?
_ Perguntou meu pai.
_ A ficar sentado na carteira sem perguntar nada.
_ Respondi.
_ Está aí uma coisa tão difícil que a gente precisa de anos para aprender."

Inserida por Tthiago

Estou sentado sobre a minha ilusão...

Inserida por LucianoSpagnol

Estou sentado sobre a minha ilusão
Desmemoriada está a minha inspiração

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ONDE O CERRADO MORA

Uma secura à beira de um barranco
No entorno: ipês, buritis, e o pequi
Por todo lado o agigantado céu rubi
No horizonte, um devaneio franco

O dia acorda na alva, num só tranco
Onde ouve o canto da brejeira juriti
E o passeio do solitário macho quati
Ali, alvoraçando a vida num arranco

À tardinha, em romaria, o regresso
A melancolia deitada na rede, espera
O entardecer mais bonito, confesso!

Se crês na quimera, ela existe, porém:
É no torto do cerrado de falsa tapera
Onde mora, que há encanto também!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/08/2020, 15’17” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PAINEIRA (cerejeira do cerrado)

A paineira da beira da estrada, florida
Com flores incontidas, belas, rosadas
Está mesma “barriguda”, desmedida
“cerejeira do cerrado”, tão iluminadas
No poetar meu, de vós, inteira, é vida
A poesia com suas rimas aveludadas
Quem sabe até da sedução prometida
Ao Outono, e na fascinação estacadas

Está, que me assombra e maravilha
De pétalas rosas e miolo amarelado
Bailando suave, e ao vento rosquilha
E tua pluma branca no fruto moldado
Pelo ar, voa, entoa, e pelo chão trilha
Em um espetáculo da poética ornado.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 abril, 2024, 20’22” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol