Sempre Respondo com um Sorriso
Eu não te mereço..
Poisé!
Possuo um ser querer,
Tão são querer,
Que acalma,
É um ser quem tão querer de Alma,
Que quando à de se perder,
Perderá a Alma,
Num grande Salve-se quem puder!
Se é se quer.
Letícia Del Rio.
Poesia da Madrugada.
Inspiração. Girassol.
Quem sou eu agora?
Além de um grito de desejo contido na imensidão da madrugada,
Em resposta o silêncio,
Tão profundo,
Que desaguar-me-ei,
Em transbordar-me
Ao meu próprio espectro,
Invenção de mim,
Sombra amargável,
Como o próprio amargo,
Opróbrio,
Fel,
Rasguei o dia,
Amanheci,
Leito frio,
Cama vazia,
Saudade da história infinda,
Nunca vivida entre você e eu.
Penso,
Logo,
Não gostaria de existir,
A vida é um fardo,
Um enfado,
Sigo o enredo,
Luz apagada,
Enxergar machuca,
Macera,
Caipirinha de mim,
Logo eu,
Tanto tempo lúcida,
Agora com essa clareza esdrúxula,
Tiro no pé,
Ah!
Mas, qual é,
Neste mundo que te encorajam a ser você mesmo,
Quando realmente se é ninguém acredita,
Tudo máscara,
Enquanto o tempo passa,
Derrubo a ampulheta,
Quebro a taça,
Me esparramo,
Viro arruaça,
Em meio a fumaça,
Apareço,
Adormeço,
Me reconheço.
Era uma vez,
Uma garota que queria encontrar o Amor,
E quando pensa que encontrou,
Ganhou um coração partido,
Submergiu no mar da desilusão,
Com o principe que era um dragão,
Cuspiu fogo,
Queimou os nossos sonhos.
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
Todo ser humano possui dois lados,
Um é o que enxerga plenamente,
Outro é seu ponto cego,
Dentro deles,
Qual o certo?
O que vê com a retina?
Ou o que vê com a neblina do que é sentir?
O que seria do ser?
Se não houvesse a doutrina?
E o sentir fosse o centro do ser?
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
Eu vou para um paraíso desconhecido com você,
Porquê nem mesmo o êxtase,
Se compara com o teu prazer.
A saudade me aperta,
Como a inversão de um abraço,
O abraço aquece,
Me conforto em teu braços,
Sinto teu toque,
Tua pele,
O cheiro doce,
Me envolve delicadamente,
Enquanto nossas bocas se tocam,
De leve,
Sutilmente,
Involvemo-nos mutuamente,
Embriagando-nos em oxitocina,
Assim, cresce o amor,
Como semente,
Que aquele dia você me plantou,
Em sorriso,
Gesto,
E hoje a saudade aperta,
Como um abraço invertido,
Não aquece,
Esfria,
Esvazia,
Não sabe a falta que me faz.
Cada ser humano é um universo, livre para se expressar-se da forma que for, com o que for, com quem for...
Contanto que haja mútuo respeito,
Isso não é questão de idade,
O cronológico não altera caráter,
O cronológico é só uma imposição da sociedade.
A paz insalubre.
As pessoas pagam paz,
Uma paz de satanás...
Uma casa,
Um carro,
Tanto sonho monetário...
Eu quero a paz...
Tanta Guerra até chegar...
Como faz?
Lembro de gostos,
Cheiros,
Momentos,
Pessoas...
Poderia ter feito tanta coisa de outro jeito ...
Sem defeito,
Mas, aí não seria ser humano...
Baita engano!
Baita acerto!
Em tanto defeito...
O céu azul estrelado de dia!
Quanta fantasia,
Intenso,
Pixelado,
Quase um enfado,
Um infarto,
Miocárdio,
Acelerado.
Um imenso bloqueio me consome,
Assola,
Devasta,
Voraz!
Coisa nenhuma me traz o pensamento,
Não em falta,
Mas, em excesso...
Quase mata,
Corrói,
Maltrata...
Há ameaça,
destrói,
O cansaço do corpo,
Destrói a mente,
Em um desastre inconsequente,
Sou,
Existo,
Imperceptível,
Porém, sagaz,
Consome,
Tipo enxame de abelha,
Pica,
Arde,
Destrói depressa.
Meu só se dá na insuficiência da presença,
Sinto falta de um vocabulário mais rebuscado,
Me trava,
Prefiro a ausência,
Muitas vezes,
Me apego à pessoas,
Coloco-me no bolso,
Não ouço,
Dor ao sentir,
Só vai,
Tudo e todos,
Eu continuo só,
Dentro dos meus pensamentos,
Só lamento me sobra.
Charadas em letras,
Codinomes,
Borboletas,
Sinais de um Amor criptográfico,
A resistência existe,
Ultrapassa o prazer,
De te ter,
Mas, não poder,
Segundo a lei dos outros,
Jogando a culpa em si mesmo,
Sem ter,
Só de ser,
Simples de entender.
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