Sempre Precisamos de um Amigo Brincalhao

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E nós sabemos Deus. E o que precisamos Dele, extraímos. (Não sei o que chamo de Deus, mas assim pode ser chamado.) Se só sabemos muito pouco de Deus, é porque precisamos pouco: só temos Dele o que fatalmente nos basta, só temos de Deus o que cabe em nós. (A nostalgia não é do Deus que nos falta, é a nostalgia de nós mesmos que não somos bastante; sentimos falta de nossa grandeza impossível – minha atualidade inalcançável é o meu paraíso perdido.)

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Uma pessoa bondosa nos é prestativa quando precisamos mesmo quando sequer lhes pedimos ajuda.

A CAPACIDADE DE NOS SURPREENDERMOS É A ÚNICA COISA DE QUE
PRECISAMOS PARA NOS TORNARMOS BONS FILÓSOFOS.
Um filósofo nunca se conseguiu habituar completamente ao mundo. Para um filósofo ou para uma filósofa o mundo é ainda incompreensível, enigmático e misterioso. Um filósofo permanece durante toda a sua vida tão capaz de se
surpreender como uma criança pequena.
E agora tens que te decidir, cara Sofia: Você é uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou é uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?

Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce uma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito(...) A utilidade pode parecer amor, mas não é. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo.

Padre Fábio de Melo
Tempo de esperas - O itinerário de um florescer humano

Por que as pessoas entram na sua vida?

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

De todos os meios possíveis para perceber ou interpretar ,aconselho que não seja por SMS ,facebook ,email,Skype e o pior " whatsapp fdp"

Não precisamos implorar por uma amizade, o amigo ñ aparece ele acontece, nós reconhecemos um amigo através de atos, amigo ñ é aquele que fala muito, é muito fácil eu te mandar um recado ou uma mensagem dizendo que TE AMO tds os dias, eu preciso te mostrar através de ações, talvez aquele que menos fala é o que mais faz por vc.

O amigo não nos faz sofrer, muit pelo contrário ele quer nos ver feliz acima de td, se for possível sempre, o amigo te faz bem te quer bem, te faz rir qnd vc quer chorar, ou então chora com vc, pq ñ?! O amigo te entende, ñ importa se vc esteja certo ou errado ele sempre vai entender, se vc estiver certo ele vai te apoiar, se vc estiver errado ele vai te aconselhar, ñ vai nunca te obrigar a fazer algo que vc ñ quer, pois ele tem o prazer de te ver sorrindo, e nunca vai querer ver vc insatisfeito.

Amigo que é amigo ñ tem hora p/ consolar, qualquer hora é uma boa hora p/ deixar um amigo triste, feliz, p/ ajuda-lo ñ é preciso ter uma solução p/ seu problema, se tiver melhor, mas caso ñ tenha só de vc estar ali pode acreditar já está ajudando bastante. Se coloca no lugar dele, hj ele está sofrendo e chorando amanhã pode ser vc, e vc vai se sentir muit melhor sabendo que tem ao seu lado alguém que gosta de vc de verdade.

Um amigo vai sempre acreditar em vc, pois em um amigo a gent tem total confiança, pois ele é seu confidente,companheiro, fiel escudeiro, um irmão por opção, aquele que vc escolheu p/ estar ao seu lado nos melhores e piores momentos. Se vc escolheu ñ seria burra de não acreditar nele, se ele é seu amigo ñ ti decepcionaria em hipótese nenhuma. Para vc saber se realmente tem um amigo, imagine alguém que não seja da sua família, que vc seguiria de olhos fechados ou se imagina numa situação ruim, muito ruim e tivesse precisando de alguém p/ quem vc correria p/ se sentir melhor.
Pensou? Pois é ele ou eles são seus amigos de verdade, caso ñ tenha vindo ngm em mente, acredite vc ñ tem um amigo de verdade.

O verdadeiro amigo vai te mostrar que td depende do modo em que vc ver as coisas, que tudo tem seu ponto de vista, que o que é bom pode ficar ainda melhor, e o que é ruim nem sempre é tuuuudo aquilo.

A gente não pode viver só e ser forte. A gente precisa ter alguém a quem segurar a mão!

"De que vale um Harry Potter sem sua Hermione"

Nunca precisei humilhar, debochar, desmerecer ou rebaixar alguém , sofro tudo isso calada, resignada, dói, claro que dói, mas doeria muito mais se eu me igualasse, por que eu sei exatamente como me sinto quando alguém faz isso, e é por esse sentir, que não faço isso com ninguém.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Semana passada liguei pro meu melhor amigo e convidei para um cinema. A gente não se falava desde o ano novo, quando tudo deu errado pro nosso lado. De tempos em tempos sumimos, falamos umas coisas horríveis de quem se conhece demais. Ele topou desde que fosse daqui pra frente, preguiça de conversar da briga e tal. E fomos. Cheguei antes, comprei. Ele chegou depois, comprou água. Porque eu comprei os ingressos, ele comprou também uns doces e disse que pagaria o estacionamento. Porque ele pagaria o estacionamento, eu disse que daria a carona da volta. E com meu coração tão calmo eu voltei a sentir o soninho de sofá de casa com manta que sinto ao lado dele. A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Já tivemos nossos tempos de transar e passar nervoso e aquela coisa toda de quem ama prematuramente. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai, mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase dez anos. Somos pra sempre. Ele conta do filme que tá fazendo, eu do livro. Os mesmos há mil anos. Contar é sem pressa de acabar. Se ele me corta é como se a frase que eu fosse falar fosse mesmo dele. É um exibicionismo orgânico, como se meu silêncio pudesse continuar me vendendo como uma boa pessoa. São dez anos. É isso. Ele me viu de cabelo amarelo enrolado. Eu lembro dele gordinho e mais baixo. Eu já fui bem bonita numa festa só porque ele queria me fazer de namorada peituda pra provocar a ex. Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados "alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor" e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra". E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.

Tati Bernardi

Nota: Texto pode ser encontrado no blog oficial de Tati Bernardi.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Maria Julia Paes de Silva
Livro: Qual o tempo do cuidado? Edições Loyola, 2004. P. 49

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

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Os Três Mal-Amados

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto - Obra Completa

Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

A vida não se resolve com palavras.

Sim eu sou zoador, brincalhão,fofo, mas também sou sério, puxo a orelha, e também sei ser grosso.

Eu aprendi que tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.

Desconhecido

Nota: Apesar de muitas vezes atribuída a William Shakespeare, a frase não tem autoria conhecida.

Amizade

Nós só percebemos que a amizade é verdadeira, quando precisamos de uma mão do amigo e ele nos oferece as duas.

Precisamos entender que o cristianismo nunca será amigo deste mundo, o cristianismo sustenta o único caminho para a salvação deste mundo, eles nunca serão amigos. O cristianismo nunca irá cumprir as exigências do mundo.

O perdão é uma tatuagem dolorida, que doí continuamente.