Sempre Precisamos de um Amigo Brincalhao

Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.

Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.

Que o papel fale e que a língua se cale.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.

O invejoso é tirano e verdugo de si próprio: ele sofre porque os outros gozam.

Os homens são poucas vezes o que parecem; eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.

As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?

"Se você ama alguem... você tem que dizer, na hora, em voz alta. Senão, o momento apenas passa por você..."

São sempre desatinadas as vinganças por ciúmes.

Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

Os ignorantes exageram sempre mais que os inteligentes.

Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

A dor é sempre menos forte do que a lamentação.

Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.

Só se pode conversar duas horas com uma mulher quando se lhe diz sempre a mesma coisa.