Sempre Precisamos de um Amigo Brincalhao

O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia.

Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.

As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.

A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas.

O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

A alegria do pobre, ainda que menos durável, é sempre mais intensa que a do rico.

Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana... Mas o quê?

A liberdade e o amor são incompatíveis. Quem ama é sempre escravo.

Sentir, amar, sofrer, devotar-se, será sempre o texto da vida das mulheres.

A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.

Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser.

A gratidão é uma dívida que os filhos nem sempre aceitam no inventário.

Sempre haverá mais ignorantes que sabedores enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa.

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve.

O escritor original, enquanto não morre é sempre escandaloso.

Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam nele.

O poder não satisfaz, ou melhor, é como a droga e exige sempre doses maiores.

Esqueço sempre, mas o corpo lembra:
em breve
será dezembro.

A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.

Por detrás das vitórias de Alexandre, encontramos sempre Aristóteles.