Sem Sentido
Sentir o que se vê e sentir o que se lê, não implica uma organização rítmica dos sentidos para se absorver a pura poesia da vida. O seu significado está em cada um de nós, na nossa sensibilidade individual e na nossa posição relacional com o mundo. Entre o tudo e o nada do universo real, as palavras também amam. Muito para além do simples existir, feitas bálsamo e sabendo a mel, elas germinam a suave harmonia do estar e a plenitude intrínseca do ser. Algures, no infinito, algo estremece e tonifica o espírito. Algures, no horizonte, algo recita um poema de sol e de chuva que pulsa num doce encanto e com uma certa e inegável ternura.
A comunhão com o Universo é a forma mais autêntica e a mais feliz de se saborear a própria existência.
Bonito é isto… acreditar na beleza de todas as coisas, no sussurro da palavra simples e sincera, quando o direito de sonhar se transforma na estrofe que o próprio vento não consegue levar… como um livro de poemas de mil dedos que brota do interior… como o brilho do sorriso que nasce nos olhos e se espraia no próprio ritmo de se fazer o que é certo e o que se gosta… e ser-se o que que se é, em qualquer lugar e em qualquer situação.
Enquanto o ser humano não cultivar dentro de si a ternura do seu próprio sorriso e se tornar capaz de se refazer a si mesmo, os abraços continuarão a saber a frio e os bons dias soarão à mornidão sussurrada. A vida caminha pelos trilhos da alma, colocando um brilho no olhar e uma tranquila emoção no coração. Murmura levezas que se pronunciam sem palavras, capta o próprio segredo e revela o simples sentido… Hoje é um bom dia para recomeçar. Como todos que o são. Viva. Ame. Perdoe. Sinta. E seja imensamente feliz.
As coisas mais simples, os gestos mais verdadeiros e os momentos mais ternos, nunca, jamais o tempo pode levar.
Sem economizar afetos e transportando apenas levezas, nada melhor que manter o coração bem quentinho num mundo tão repleto de obstáculos de transição, de medos, de escaladas e de derrocadas emocionais. Aceitar a minha humanidade e viver com muita vontade, perdoar e perdoar-me, embrenhar-me na energia do momento presente e sorver o céu aberto em cada vaga e em cada ponto de contato com o Universo.
O verdadeiro amor não morre.
Atravessa o infinito.
Para além das palavras.
Para além das atitudes.
Para além dos sentidos.
Aos que vão, desejo paz.
Aos que ficam, desejo felicidade.
Aos que vão e vêm, desejo o caminho sonhado.
A todos, desejo o amor.
Nem todas as manhãs são de sol, mas todos os dias são, em cada segundo, intensos para se sentir e realizar o que realmente nos determina.
Todos os dias valem a pena.
Todos os dias os dedos da madrugada empurram os sonhos para a frente.
Todos os dias, sermos quem somos, fortalece a nossa beleza interior e dignifica a nossa essência.
Todos os dias os olhos da alma sorriem para os mistérios do mundo e registam o respeito e a gratidão de possuírem a sabedoria do tempo.
Para além das obrigações e dos deveres, a escolha de crescer por dentro transforma qualquer sofrimento em aprendizagem e qualquer dificuldade em superação pessoal. E aceitar – simplesmente aceitar – o que o destino nos traz, priorizando o nosso mapa pessoal como heróis e heroínas da nossa própria história, é dar voz a um código de valores que alimenta a nossa vida e estimula a vida dos outros.
Preserve o não saber e se espante em cada descobrir. Preze as incertezas e as dúvidas, suas e alheias, e assim livre o mundo de ditadores e extremistas. Aprecie a liberdade de quem não crê como você, dos que não querer ser nada mais, além do que já são. Só assim poderá medir o quanto precisa aprender.
A ignorância é a maior reveladora de nossas virtudes, pois só ela dá todo sentido ao que, no momento, não tem sentido algum.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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