Selar Amor
MOMENTOS (GENECY ALBERTO/BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
In memoriam: GENECY ALBERTO
Uma planta por ser bela
Passa momentos de dor
Branca, rosa ou amarela
Não respeitam seu calor
Um exemplo de maldade
Fizeram com uma flor
Tiraram-lhe a liberdade
Pra viver em dissabor
Cortaram-lhe o caule terno
Com carinho e com amor
Pensando viver eterno
Sustentando sua cor
Hoje num copo sujo
Tentando ressuscitar
Vejo uma linda flor
De face baixa, a chorar...
ISBN: 978-85-7893-519-1
“Todo Reikiano procura o equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual, através do uso correto dessas ferramentas maravilhosas que denominamos mãos.”
“Confie na sabedoria interna. Acalme seus pensamentos superficiais e poderá ouvir a voz interna, que é sutil.”
“Mantenha sempre a calma. Cultive esse hábito. É nos piores momentos que mais precisamos dela. Esteja preparado.”
Meu coração já procurou morada dentro de vários abraços, mas inexplicavelmente resolveu ficar embaixo dos pés dela.
A vida é considerada como algo grandioso, capaz de acolher seres diferentes -o homem e a mulher, pares distintos, dotados de razão e emoção, dualidade que outorga a ambos uma semelhança incontestável, como a necessidade de amar e ser amado, ou seja, de compartilhar uma vida- a- dois.
Neste sentido, aos olhos um do outro, movidos por uma atração que os tornam especiais, o homem e a mulher se unem, formam uma parceria permeada de sentimentos e incertezas que se não forem bem compreendidas podem desequilibrar o relacionamento.
Sendo assim, a abordagem de assuntos pertinentes ao casal, exposto diante do grande grupo, de maneira generalizada e sutil, favorece o entendimento de si, do parceiro e do cotidiano em geral, percebendo que os problemas só mudam de casa.
Desse modo, aspectos como dar e receber amor, prazer, companheirismo, respeito são primordiais para quem quer ser feliz a dois; garantindo uma convivência sensível, reflexiva e crítica, capaz de associar realidade e fantasia, elementos essenciais para a produção de um grande show.
Talvez o destino pregue peças, onde somos todos marionetes em um mesmo palco, sabe descobrir quem esta controlando as cordas.
Dos móveis da minha casa, o mais sagrado e o que mais aguçada a minha curiosidade, certamente, era a estante de madeira que ficava na sala.
Ela era cheinha de livros, coleções do meu pai, que, por nada neste mundo, deixava que pegássemos.
Lembro bem de todos eles, os de Geografia não tinham o estado doTocantins( eu não sou tão velha assim, os livros que eram desatualizados....rsrs)
Os que mais amava eram duas coleções, uma que tinha a capa verde e outra tinha capa azul, a primeira eram os livros de Jose de Alencar, a segunda eram de Machado de Assis.
Como tinha que pegar e devolver os livros sem que painho percebesse, tive que escolher.... Foi aí que fiz uma péssima escolha( ou não).... Escolhi os de José de Alencar.
Depois do primeiro livro, acreditei de verdade no "amor para sempre"....
Imagine o choque que tive ao ler Memorias Postumas de Brás Cubas, com seu personagem principal totalmente sem "sal" e sem objetivo na vida!!!
Pior.... imagine meu espanto ao ver pessoas amando e desamando, casando e descasando e seguindo suas vidas... Admiro a superação que muita gente tem na vida sentimental... Talvez seja algo que, ao mesmo tempo, chama a minha atenção e me causa angustia.
Mas sei de algo a respeito de mim mesma, um amor à estilo de Vinicius de Moraes, infinito enquanto dure, seria uma grande frustração. Certamente, algo à Carlos Drumond de Andrade seja bem mais apropriado:
"O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido."
