Seja Criança
Cuidai naturalmente de seu povo, onde quer que seja, não seria a melhor propaganda de bons políticos?
Se alguém bater um dia à tua porta,
Dizendo que é um emissário meu,
Não acredites, nem que seja eu;
Que o meu vaidoso orgulho não comporta
Bater sequer à porta irreal do céu.
Mas se, naturalmente, e sem ouvir
Alguém bater, fores a porta abrir
E encontrares alguém como que à espera
De ousar bater, medita um pouco. Esse era
Meu emissário e eu e o que comporta
O meu orgulho do que desespera.
Abre a quem não bater à tua porta!
Mas tomo copos de leite, durmo bastante, e repito sempre que, seja o que for, vou sair desta pelo menos mais sadiozinho.
Numa cidadezinha perdida, dois malditos que se reconhecem nem que seja necessário sequer falar sobre isso. Uma cumplicidade muda, e tão secreta que, penso, talvez você nunca tenha percebido. Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.
Depende um pouco de nós, que temos sido tão pacientes, mas depende principalmente do senhor. Seja justo, honesto, amoroso. Boa sorte.
Nós queremos um regime que não seja apenas da raposa, queremos um regime da raposa e da galinha, onde existam espaços para os dois.
Sempre pensei assim: a escolha é minha. Por pior que seja o problema (e eu sei que às vezes ele é bem cabeludo) sou eu que decido como as coisas vão ser. Posso encará-lo reclamando, me queixando e lamuriando ou tentando entender e aceitar que nem sempre a vida é simples. Eu prefiro tentar ver o lado bom das coisas. Mesmo que em um primeiro momento tudo pareça escuro e escorregadio, sei que uma hora tudo clareia. O tempo muda a todo instante. Por isso, procuro encarar os problemas de frente, mesmo que tenha que pegar aquele sorriso no canto da boca pela mão e dizer "ei, fica aqui".
Copiei a frase numa agenda. E seja lá o que possa significar “ficar bem” dentro desse desconforto inseparável da condição, naquele momento justo e breve — fiquei bem.
A vida é um grande mistério...
Qualquer olhar sobre a vida que não seja com o entendimento
do mistério que ela é,
e sem o desejo de compreender este mistério,
é um olhar raso, superficial, e nada enriquecedor,
semelheante ao daquele que merece viver
nas sombras impenetráveis do desconhecido...
Tomara que hoje seja assim: Que o dia amanheça bonito. Nem quente, nem frio. Que a condução venha logo e, quando vier, que sobre um lugar pra você sentar. Tomara que, dessa vez, o mês caiba no seu salário. Tomara que o telefone toque com uma notícia feliz. Tomara que a prova seja fácil. Que o trânsito esteja livre. Que o prato do dia seja o seu predileto. Tomara que você reveja o seu melhor amigo.... Tomara que aquela música linda de doer toque dentro do elevador. Tomara que alguém lembre de lhe dar os parabéns... E que, assim, do nada, lhe tirem pra dançar. Tomara que você ganhe um beijo. Que ganhe um elogio. E que seja sorteado. Tomara que o sapato não aperte. E que aquela velha calça lhe sirva outra vez. Tomara que você tenha um acesso de riso, por causa de uma piada. Tomara que os seus sonhos continuem grandes... E que sejam muitos. Mas que você tenha, todos os dias, um pouquinho de cada coisa.
"Seja qual for o caminho que optarmos seguir, haverá altos e baixos. E isso é tudo. Se fizermos uma auditoria em nossas vidas, em algum momento questionaremos: “e se eu tivesse feito diferente?”. O diferente teria sido melhor e teria sido pior. Então o jeito é curtir nossas escolhas e abandoná-las quando for preciso, mexer e remexer na nossa trajetória, alegrar-se e sofrer, acreditar e descrer, que lá adiante tudo se justificará, tudo dará certo. Algumas vidas até podem ser tristes, outras são desperdiçadas, mas, num sentido mais absoluto, não existe vida errada."
toda mulher tem um pouco....
De puta, de criança, de maluca.
Toda mulher tem um pouco.
Falo por mim porque vivi pouco tempo para fazer afirmações maiores.
Falo por mim porque estou egoistamente presa na minha própria descoberta e existência.
Mas pelo que tenho visto por aí, toda mulher tem um pouco de tudo.
E como é difícil ser feliz com tantos poucos para agradar.
Fora os milhares de hormônios que tornam cada um desses poucos mais do que dá para aguentar.
E a cada suspiro, meus poucos se atrapalham: estou feliz ou com medo?
Estou cansada ou excitada?
Estou carente ou encantada?
Estou fria ou fugidia?
Numa única noite eu fui um pouco tudo, eu quis um pouco de tudo.
Quando alguém vai acompanhar meu ritmo?
Eu quis que ele não soubesse meu nome, depois quis ter o dele logo depois do meu.
Eu quis que ninguém soubesse de tamanha traição.
Depois quis gritar na janela como o proibido era sopro no meu coração.
Eu quis sentir o poder de abalar com a vida dele.
Depois quis que ele voltasse direitinho pra casa e esquecesse que existe a fraqueza.
Eu quis ele por uma aventura, uma risada, uma distração.
Depois quis o colo dele para sempre, mas fiquei com o meu pouco puta estampado na cara.
Como eu preciso ser amada meu Deus, pra parar de dar de bandeja o meu sorriso por aí.
Eu tenho meu pouco criança estampado em cada linha que escrevo e em cada bobeira que falo na espera de atenção.
Maluca?
Nas raras vezes que sou séria, me sinto tão maluca, que devo ser sempre maluca.
De pouco em pouco encho o papo de ansiedade.
Quando o muito virá?
Eu nunca poderia ser feliz sem meu pouco trágica.
Eu nunca posso estar satisfeita sem meu pouco idealista e eu nunca poderei ser mulher porque ainda falta pouco, muito pouco, mas eu sei que sempre faltará.
Me completo de poucos, mas sigo esperando demais de tudo.
Comida para cada um desses poucos que são buracos na minha alma.
Meu pouco puta, safada, tarada, não tem um pingo de compostura.
Meu pouco criança sofre e se diverte com o meu pouco louca.
Meu pouco adulta perdoa tudo porque tem total consciência do meu pouco criança.
Mas cada pouco espera o grande momento.
A grande virada.
O longo suspiro de paz.
Cada pouco espera o colo, a excelente trepada, o beijo silenciador de neuroses, o abraço aquecedor de angústias.
Cada pouca criatividade espera o salário digno, o carro novo, o cheiro de cada coisa minha conquistada, o sono de quem não deve um centavo a ninguém.
Corro no desespero desses dias, da vida que virá, dos sonhos realizados, da felicidade, do sorriso banguelo da pureza infinita de um ser gerado por mim.
Da luz.
Meu pouco pessimista sabe que nada disso pode acontecer.
Mas sigo com meu pouco otimista, aprendendo que ele a cada dia aumenta um pouco.
Quem em cada pouco põe tudo que é merece ser feliz.
E muito.
A lenda do arco-íris
Conta a lenda, que no principio moravam apenas crianças e animais no mundo, naquele tempo as cores existiam, mas não estavam nas coisas. Assim, o planeta ficava cada vez mais cinzento e frio e a tristeza tomava conta do lugar.
No pequeno planeta sem cor moravam crianças que sonhavam com o mundo colorido. Elas ouviram falar das cores e conheciam seus nomes, só que não sabiam como colorir seu mundo. Seus nomes eram iguais aos das cores, tamanha era a vontade de ver um dia seu querido planeta todo colorido.
No entanto, morava ali, uma menina chamada Rosa, que era muito sonhadora, pulava e cantarolava o tempo todo afirmando que aquele mundo era colorido. Admirava tudo e conversava com os pássaros, flores e borboletas.
– Que céu maravilhoso, todo azul com esse sol dourado.
– Olá borboleta amarela! Tudo bem? – Como vai linda flor? Que vermelho radiante.
– Oi papagaio Taco, que verde fantástico!
Os outros amiguinhos de Rosa sabiam que as cores existiam, mas as cores não estavam nas coisas. As cores deveriam estar dormindo em algum lugar escondidas. Os pássaros, as borboletas, o céu, o mar, as flores, os peixes, nada para eles tinha cor. Rosa, inconformada, às vezes perdia a paciência e dizia:
– Por que só eu vejo as cores? Ah! Deixa pra lá. – e saía mais uma vez pulando e cantarolando... ♪♫♫♪ Lá la lá lá lá... Lá la lá lá lá lá ♪♫ ♪...Os amigos de Rosa não acreditavam nela, achavam que era tudo mentira, só para provocá-los.Os dias se passaram e Rosa continuava vendo as cores.
– Só o meu planeta tem coor...Lá La la lá á ♪♫♫♪.- provocou.
Verdinho muito zangado gritou:
– Eu em Rosa! Pare já com isso, sua mentirosa!
Azul, que estava por perto levou um grande susto com a atitude de verdinho:
– Que grito é esse? Eu em Verdinho! - e deu gargalhada.
Verdinho achou muito engraçado o susto que Azul levou e começou a dar risadas também repetindo a mesma frase.
– Eu em Azul!
Todas as crianças que estavam por perto começaram a dar gargalhadas repetindo a mesma frase de Verdinho com os nomes dos outros amiguinhos.
– Eu em Amarelo!
– Eu em violeta!
– Eu em Vermelho!
– Eu em Lilás!
E assim por diante. Foi um tal de “Eu em” pra lá e “Eu em" pra cá de todas as cores em meio a muitas risadas que rompiam como pipocas. Foi tão contagiante a corrente que se formou de nome de cores e de gargalhadas, que as cores despertaram e começaram a explodir, espocar sem parar e voltaram para as coisas colorindo todo o planeta sem cor.
- Eureca! Era isso que faltava, a autêntica alegria das crianças! - concluiu Verdinho.
A alegria das crianças fez todas as cores se revelarem... Rosa, vermelho, laranja, amarelo, verde, violeta, preto, branco e mais cores se misturavam e novas cores surgiam.
E tudo ficou colorido! Como puro encanto e magia, os pássaros, as borboletas, o céu, o mar, a floresta, as flores, os animais, a cachoeira, as nuvens...Tudo renasceu!
Rosa olhava espantada para toda aquela festa e disse:
– "Eu em rosa!" De repente, uma faixa colorida desapontou no céu, como se Rosa tivesse dito a palavra mágica. Nunca ninguém havia visto algo tão espetacular. Deram o nome de Arco-íris a esse fenômeno.
- O Arco-íris nasceu da verdadeira alegria das crianças! - disse Rosa feliz.
Com isso, o pequeno planeta passou a se chamar Arco-íris. As crianças que viviam ali descobriram que ser feliz era o que faltava para o mundo ficar colorido e que eles tinham o poder de serem artistas de seu próprio mundo.
– E VOCÊ AÍ! "EU EM ROSA!"
A mente é algo imaterial .Não pode ser vista,nem tocada ,nem medida,nem pesada.é algo espiritual o que não significa que não seja real ,que não exista.
quando pensamos no espirito de uma pessoa ,pensamos em seus pensamentos,impulsos,sentimentos,ideais e desejos. Não pensamos em seu nariz,nem eu sem coração,nem em seus pulmões,mas,em sua personalidade, que é imaterial e consiste na soma total de sua conduta com referência aos fatores mentais. Os nervos,o cérebro,etc; que formam parte do corpo são necessários. Sem eles , a mente não pode funcionar. O cérebro é essencial para uma conduta consciente.
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