Se Voce Chora eu Choro
Eu não sei
Pra que servem
as coisas
Que eu sei
Vou levando a vida
Em fogo brando
Teimando em buscar
Algo que insiste em se esconder:
Um brilho de olhos
Tão tristes quanto os meus
E os teus teimam em recordar
Muitas cenas esquecidas
desta vida
Que apesar de
hoje,
branda
Ainda queima
Creio que jamais vi de perto
A sanidade plena
Pois
Mesmo em épocas amenas
um mais um
Jamais somaram
dois, completamente
A vista engana
A memória mente
E eu, simplesmente
desconheço
razão ou utilidade prática
Pra esta insana matemática
E qualquer outra ciência.
Nunca sorriu-me
Qualquer chance de escolha
A queda da última folha
Quase sempre além do alcance
Apesar de tudo que hoje eu sei
O desenlace me parece
Aqui dentro e ao mesmo tempo
tão distante
Vida esquecida
drástica e elástica
Revoltas que dão duas voltas
e voltam
O dia amanhece
A vida prossegue adiante
Com suas celeumas
e chamas infames
Uma espécie de charme
Que queima
Edson Ricardo Paiva
Hoje, meu dengo e eu, completamos 41 ANOS DE UNIÃO
BODAS DE SEDA
Aniversário do dia em que resolvemos somar as conquistas, sonhos, alegrias e tristezas. Formar nosso ninho de amor e criar nossos filhos....(ah, são tantas palavras que eu poderia deixar aqui...)
Enfim, são 41 anos de união!
Que essa união se perpetue e que continuemos enfrentando todos os obstáculos juntos, vivendo momentos felizes com a família e amigos.
Que DEUS continue nos abençoando sempre e que o AMOR e a GRATIDÃO sejam nosso bem maior.
Amém!
Há meu Jesus, que dera eu pudesse ver-te e te dizer o quanto te amo. Quem dera eu pudesse olhar nos teus olhos e deixar que teu amor brando me envolva, mas, quem sou eu? tão pequena criatura na sombra de tua grandiosidade. Quem dera pudesse eu tocar apenas a barra do teu manto e curar as feridas de minha alma. Quem dera sentir a docilidade de teu amor, sentir-te verdadeiramente em meu coração, poder ser inteiramente teu. Há, quem dera!!
Não sei por que eu te procuro. Eu não vou te encontrar. O que passou não volta mais. Nem que eu queira, nem que você queira.
Eu te procuro, é automático. Eu não te encontro, é previsível. Não te ver mais é o melhor que eu posso fazer. Mas como fazer?
É uma busca sem fim. Sem fundamento. Sem objetivo. Sem razão.
É um querer voltar ao passado e mudar o futuro. É querer não me perder de você. É querer não ter que te procurar. É querer você.
Cansaço
Não desejei assim eu ser,
Mas, me vi assim, florescer.
Naveguei o rio vivaz,
E afoguei-me mordaz, em seu curso insipiente.
Minha fé? Tranquei-a no saber,
das certezas de crescer.
E busquei-a contumaz,
A ancorar-me a paz, que me foge insistente.
Encontrei-a apenas na dor,
e no faltar-me o próprio amor.
Esgotei-me nesse afã,
De trazer um amanhã, melhor que o presente.
Por ora, me urge o ardor,
de entregar-me com fervor.
À consciência de ser vã,
Essa minha luta sã, de ser resiliente.
Cansei-me de assim viver,
de desalentos a dizer .
Cansei-me de errar,
De ferir e fazer sangrar, quem me ama realmente.
Exaustei-me de cair,
Levantar-me e de novo ruir,
De carregar-me de culpas,
De dolos e disputas, sendo o mesmo novamente.
Abro mão de existir,
de purgar ou de sorrir,
decepcionar, desagradar,
à minha história, um sonho consciente.
Ontem eu morri!
Impiedosamente, correm as horas,
E como a tudo e a todos, elas me levam,
Em sopros viventes, levam auroras,
E trazem a vida, que por ora me relvam.
Assim como os dias, ontem eu morri,
Foi-se para sempre, um eu que inexiste,
Mas, logo cedo, ao sol eu sorri,
Renascido do resto, minha vida resiste.
A morte é a cura, que brota da dor,
E a fé que se renova, quando recomeça,
A vida ressurge, tão bela quanto o amor
E usa a força, que a esperança empresta.
Talvez eu não permaneça a mesma depois do vendaval,
talvez os meus castelos desabem com a fúria dos ventos,
talvez morram as flores dos meus jardins...
Mas, sempre restarão as pedras e as raízes:
Com as pedras reconstruirei meus castelos
e as raízes farão com que as flores novamente brotem
E eu? Talvez eu não seja mais a mesma mas, certamente,
fortalecida e talvez, um ser melhor...
Cika Parolin
Escudo do Arcanjo Miguel
Eu pedi ao Pai do Céu
Uma especial proteção
Para estar com Arcanjo Miguel
No dia da provação
É preciso estudar
Para poder conhecer
Pois quem não sabe amar
Não pode conseguir compreender
Esse estudo é muito sério
Quem quiser conhecer vai ter de provar
Sua fé e obediência nesse Sagrado Mistério
Que nem a Ciência foi capaz de provar
Começou em uma Montanha Grandiosa
Os ensinamentos que Deus têm para nos dar
Essa Igreja de Fé Preciosa
Juntando a Sabedoria do Céu e do Mar!
Vou dizer palavrões não como meu oponente quer que eu faça para se vangloriar, mas com a singeleza de uma vulgaridade tímida, como explica Sigmund Freud, colocando a obscenidade "por debaixo de uma aparência inocente".
A minha sanidade mental é sempre foi baseada na minha insanidade mental talvez por isso eu não pareça tão normal, tão ...comum isso porque sou único e verdadeiro .
Eu respeito aqueles que me respeitam ,cuido dos que cuidam de mim e aqueles que não me auxiliam eu os auxilio mesmo assim talvez pensem como eu . Sou uma pessoa justa.
Entre idas e vindas eu me perdia no grande espaço do derradeiro abismo que separava a vida calma e descobrir o escondido durante anos. Num relance percebe se só um maquiagem borrada de vida, de papéis que eram tão reais que acreditei gostar e querer.
Ao se desmanchar em dias, tudo quero sentimentos puros viram confusos questionamentos, buscando ir aonde dava, um dia de cada vez. Sem rumo vi meu barco aporto sem porto, com uma leve ancora que tentava me prender, sem sucesso ao passado.
Há sustos que acordam pra uma realidade que não queria ver, na verdade até via mas preferia acreditar que tudo se resolveria. Eram crenças em pessoas incompletas que sugavam cada energia viciante pagando com palavras fugazes.
abaixei a vela, querendo zarpar, a ancora ainda arrastava no fundo, mas tinha tanta certeza que nada aquilo daria certo.
Ao espelho de um outro alguém que se diz ser tão eu.
No verso do espelho te encontro, mesma imagem que construi lá atrás. Não percebi, que com o tempo, o que deveria ver estava na minha frente, não naquele espaço cinza que cisma em criar.
Do que vinha pelos ouvidos destinava o mesmo sentimento que tinha ao arrecadado com os olhos no espelho; o desprezo.Preferi ignorar a realidade, as opiniões, inicialmente pode parecer ótimo isso, mas eu me depreciava, rebaixava minha autoestima e alimentava um distúrbio da minha própria imagem.
O máximo que consegui absorver e permitir, por afeto, era aceitar os elogios com que me relacionava. Acho que por educação e por ver que lhe fazia feliz deflagrar aqueles adjetivos que pra mim não eram cabíveis. Eu que sempre fui tão fechado, nunca entendi o amor, passei mesmo a não acreditar, achava aquelas palavras baboseiras. Continuava a ignorar as qualidades físicas que eram a mim atribuídas. Me restava ser bonito por dentro nas atitudes e, paradoxalmente, com raiva, negar que eu também era uma embalagem. Sobre o amor, acho que me faltava um amor próprio. Mesmo me fazendo forte, independente, com o grande foda-se para o mundo, me auto ignorava.
Passei tantos anos erguendo essa imagem deturpada que um afeto se torna uma ofensa. Sou elogiado na rua, nos bares, por homens, mulheres, amigos familiares e pelos minhas paixões. Preferi não sair da minha zona de conforto que me protegia, não me permitia me amar e nem amar os outros.
No mesmo verso do espelho me deparei com a meu reflexo. Tudo que eu ia dizer... ela me dizia antes. Era como se eu me visse nela e a reciproca verdadeira. Com ela o coração batia mais, pensei na ironia do amor próprio. Afinal ela era eu, então estava me amando. Nem tanto, eu queria elogiar, ela respondia como sempre fiz. Ela me elogiava e eu sentia o que sempre senti.
Pela primeira vez, olhei o espelho e não o verso, um olho de cada vez. Decidi tentar apenas me aceitar, não pelo avesso e sim pelos seus olhos que no fim eram os meus. Decidi me ver por você, acredite.
" As pessoas querem que eu sofra com meus problemas, mas o que sei é apenas ter forças para enfrenta-los de frente"
POEMINHA DO TEMPO
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o amanhã sabe
Nem nós sabemos ...
A vida é passagem
A certeza é miragem
A plenitude não tem linguagem
A fulgura d'alma não tem imagem ...
Tu não sabes de nada
Nem eu sei
Nem o agora e o ontem
Ninguém até hoje soube...
O mar se agita
O céu acinzenta
A casa assombra
O vento oscila por segundo ...
O tempo não é o teu
e nem meu
Mas sim ...
O de Deus !
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