Se Voce Chora eu Choro
ESSÊNCIA
Eu sou louco sabe ? Sério... Cheio de manias, defeitos e por ai vai, tenho miopia, sinusite, orgulho, preguiça... Falo sozinho comigo mesmo, e prefiro ' carreira solo ' do que ter uma ' turma '. Acordo na madrugada as vezes pra escrever essas bobagens que saem aqui.
Sei lá, se eu dormir, eu não vou lembrar quando amanhecer. Meu dia preferido é Quarta-Feira porque Quarta é o único dia da semana que não se tem muita coisa pra fazer, e fora o futebolzinho na Tv. Sofro até hoje com o problema de Idade, já fui barrado diversas vezes por não aparentar a idade que tenho, 20'.
- A mãe sempre diz : Jean ? Leva a identidade.
Talvez a cara de menino, pouco mais que um metro e setenta, e corpo franzino. Aconselho pessoas em relacionamentos mas não sei dirigir a minha vida amorosa. Literalmente a teoria é diferente da prática !
Meio que "forço" as pessoas a gostarem das mesmas coisas que eu.
- Vai torcer pro Palmeiras, e ouvir Sertanejo sim.
- Hora pôs, eu sei que não é assim. Mas isso vem de mim.
Tenho duas personalidades, uma extrovertida virtualmente, e uma tímida pessoalmente. E mesmo assim no meio de tanta bagunça sempre tem alguém disposto a aceitar do jeito que você é, não mude sua Essência.
Eu sou aquele tipo de pessoa que quando ver concorrência e um possível retorno da pessoa amada, pelo contrário de virar um paranóico ciumento. Observo, deixo rolar e me afasto. Porque se realmente aquela pessoa te ama, em vez de te deixar pra escanteio, viveria no mundo feito por vocês dois e jamais daria moral pra outro alguém.
E que ouse sair do meu mundo, pois uma vez saindo não volta mais.
O nome dela era poesia quando eu ouvia, imagina inteira ela, às curvas do corpo dela. Me interessei em te ler.
CARTAS para Ela
Oi,
Sobre a última noite eu não consegui dormir pensando no que tinha me dito, pensei comigo que realmente é complicado a nossa situação, com essa distância se ainda nos amaremos por anos até que possamos gritar para o mundo. eu não sei o que pode acontecer, eu não sei prever, só sei escrever e demonstrar o quanto você é importante pra mim, o quanto me faz bem sem precisar se esforçar muito, sem precisar está preza em meus braços, talvez até lá a gente se afaste em uma dessas voltas que o mundo dá, daí você conhece um outro cara legal, mas diferente de mim, um cara bem mais presente. Um rapaz bonito cheio de Manias, não como as minhas. Tipo a que você mais detesta, deixa por minutos esperando responder uma mensagem tua.
Um cara de Defeitos, não como os meus de chingar feio quando tô bravo, ou de te cobrar por algo errado, como um pai rígido. E que ele faça planos, outros planos claro. Não os meus bobos, estranhos.
Mas também possa ser que apesar disso, de um relacionamento futuro com esse rapaz, acabem terminando e você acabe voltando pro lugar de onde nunca deveria ter saído, do meu lado! Só assim pra você perceber que por mais confortável que seja outro Abraço, Jamais inigualável como o meu.
Eu sinto Deus no ar que respiro,e na batida do meu coração.
Eu vejo Deus na natureza,onde ele mostra toda sua grandeza.
Eu sei que ele me ama,quando me acorda em cada amanhecer,por isso só tenho a agradecer.
BOM DIA SENHOR !
Quando eu era só ...
Quando eu era ...
Pq hoje ...
Hoje tem vc..e vc
Vc não me traz tristeza.
Não me faz parar no tempo.
Vc me faz querer o futuro.
Alguém como vc eu nunca tive
Mas não importa tenho agora...
E agora eu vou amar vc ...
Até o começo até o fim...
Pq amar vc é bom o tempo todo
Posso ser o único, mas nunca o responsável de quaisquer maneira que eu fosse! Para um bom entendedor, qualquer pingo é letra!
Na adolescência eu era um anjo triste
Desses que perambulam,
que caem, que existem
melancólicos, sonhadores,cinzentos
Como os finais de tardes dos dias invernosos
A minha solidão respingava nas vidraças
Como a neblina fria jogada pelo vento
Que doía fundo na minha carapaça
E a minha angústia,
a dor daquele sentimento
A solidão de me sentir sozinho
Não era solitária, era uma multidão
E como cada um faz seu rumo, seu destino
De fazer da multidão, a sua poesia
Aquele garoto triste um dia teve o tino
No passado uma alma perdida...eu sei
Sem rumo, desamparada....há vagar
Em uma esquina...Teu amor encontrei
Fiquei leve....flutuava, em vez de caminhar
Um amor inexplicável...que contagia
Meu sofrimento aniquilou
Teu amparo....sim....sentia
Sabiamente, sussurrando, me alcançou
Novos caminhos....traçou
Senhor, guia-me....aqui estou
Letras Em Versos de Edna
Uma vida simples. Uma visão elevada. É isso que eu peço.
Um dia perceberemos que tudo é ilusão. Que daqui só levamos um flash de memória. Um dia veremos que a única verdade é o amor. Paremos de temer. Podemos vivê-lo agora. Todos os dias. Paremos de julgar. Cada um está fazendo o seu melhor para lidar com suas próprias emoções. Priorize estar bem. Esqueça tudo o que te falaram sobre culpa. Esteja bem. E tudo a sua volta também será o bem.
Há momentos na vida em que o salto para o novo se aproxima. Tenha coragem de se jogar. Permita-se viver a sua realidade.
Dê um presente ao seu espírito quando ele desejar voar: um espaço tão amplo quanto o universo.Saboreie toda a imensidão.Ela é toda sua.
O medo existe e por isso o coração dispara. Adrenalina é sinal de que mais um medo foi vencido. Parabéns! Você é um perseguidor de medos. Deixou de ser assombrado por eles. Você pode sentir? Como é leve a sensação de ser dono de si?
Para onde você vai agora?
Imaginar é o começo e o fim de tudo.
Aproveite cada novo amanhã, hoje.
Fica. Eu quero que fique. Fica com todo o sonho que nos mantém criar esse sentimento.
Fica com toda essa alegria que me faz acreditar que tudo está dando certo.
São bons sabe?! Me fazem sorrir, me deixa bobo, e de alguma forma ao decorrer do dia me
perco em meus pensamentos, me perco em imaginar o quanto você é incrível. Nas conversas bobas que temos já é impossível não dar um sorriso, já é impossível não fazer planos. Então, fica para caminharmos juntos, a felicidade te agradece.
Fica?
R.C
Atraves(sendo)
Como todo bom viajante, eu comecei sonhando. Alimentando a cada dia o desejo de me aventurar. Buscando a coragem em cada história que pudesse me dizer: "sim, vai valer a pena!". Eu tentava me explicar o porquê dessa ânsia de viajar. Pra longe. Pra fora da zona de conforto.
Um dos -muitos- filmes que eu assisti inúmeras vezes foi "Comer, Rezar, Amar". Dentre os vários aprendizados que Liz Gilbert assimilou ao longo de sua jornada, um me marcou bastante. Ele diz respeito à filosofia que ela adotou diante das pessoas que encontrou e dos lugares por onde passou. O trecho é grande (e pode ser encontrada ao final do texto), mas pode ser resumido emse jogar de coração na jornada da vida eaceitar cada pessoa que atravessa sua vida como um professor.
Na minha tradução livre, uso o verbo atravessar porque essas pessoas passarão, deixarão uma marca, mas não necessariamente permanecerão; falo em travessia, porque é o que, na minha opinião, fazemos ao viver, ao viajar, ao superar nossos próprios medos. Atravessamos. Atravessamos para algo além.Vivemos através. Através, sendo. (Atraves)sEndo. Atravessando...
Ao longo da minha travessia, tomei para mim a lição de Liz: aceitar cada pessoa como um ensinamento. Qual lição essa pessoa me traz? O que posso aprender com isso? Aceiteicada revés como um aprendizado; e cada pessoa como um desafio...pra mim mesma. Se no começo isso serviu para aceitar tudo o que a mim viesse; agora, no final, isso me ajuda a entender por onde eu caminhei para chegar até aqui. O aqui tido como a filosofia e as crenças que tenho hoje.
Comecei fazendo uma lista das pessoas que encontrei ao longo desse ano. Suas histórias incríveis... (Ainda consigo imaginar meu sorriso no rosto e o brilho nos olhos ao ouvir cada uma delas.) Pessoas que me faziam ver que, sim, eu estava me aventurando; mas, sim, é possível ir -ainda- mais longe. Sempre é.
Ao longo da lista, o mais incrível foi perceber que a minha caminhada começara antes mesmo que eu me desse conta dela. Percebi que, antes mesmo da jornada propriamente dita - mochila nas costas e pé na estrada-, eu já havia encontrado pessoas que, no meu dia-a-dia, colaboraram para os ideiais e ideias que eu adotei. E que hoje se mostram ainda mais fortes. Eles estavam todos a minha volta. Da casa à mesa de bar.
A mãe que te mostrou como é possível ter um grande coração. O pai que te ensinou a sonhar. A irmã que todos os dias encenava a arte da leveza:"relaxa!".A professora de filosofia que te abriu os olhos para a lógica da Matrix (mal sabia eu que enquanto eu bocejava, eu já começara a mudar...)O namoradinho de portão que já naquela época tentava me abrir os olhos sobre as ilusões da vida cotidiana. A amiga, que por anos discutiu as mais loucas teorias que, no fim, não eram tão loucas assim. E de teoria pouco tinham. A amiga que te fazia sorrir só de estar(sor)rindo. Tudo assim, ao mesmo tempo! O sonhador determinado que com 20 e tantos anos resolveu mudar de profissão, trocando a certeza de uma vida mais ou menos pela incerteza de uma vida transbordante. As amigas que largaram um curso meio -ou quase- completo, para iniciar um outro curso. E hoje brilham ao falar sobre a profissão que escolheram. O amigo que te ensinou a não levar a opinião dos outros tão a sério - ou, dependendo do caso, nem mesmo levar. Deixe por lá. A mineira doida que chegou no hostel, em pleno ano novo, sozinha: "posso me juntar?", mostrando que pra começar a falar com alguém é preciso, antes de tudo...falar! E, sim, viajar sozinho te força a falar...consigo e com os outros!Os amigos que viajaram e trouxeram mil fotos. E um novo jeito de agir.
Eles, todos eles te prepararam em doses homeopáticas para as lições por(vir). Estas, que viriam todas de uma vez; numa só intensidade. Ensinamentos que você ainda assimilará e entenderá - talvez- ao longo de toda uma vida. Pessoas que passariam pela sua vida rapidamente em termos de presença física, mas que permanecerão contigo por toda a sua existência através do aprendizado que deixaram.
A senhora croata que, sem falar inglês, te pegou pela mão e mostrou o caminho, em meio à muita neve e frio. O senhor meio manco que, mesmo sem conseguir andar direito, encarou sua desconfiança egoísta e levou você até a parada de ônibus, em meio ao caótico trânsito de Istambul. O professor turco que viu que você estava esperando o pôr-do-sol no lado errado do Bosphoros, perdeu um certo tempo para te mostrar que é possível confiar e te mostrou onde você devia estar... (Eu nunca esqueci aquele pôr-do-sol. Entre a Ásia e a Europa...não havia outro lugar para estar naquele momento!)
Dia 11 de fevereiro de 2013. Há pouco mais de 9 meses eu entrava num avião com uma única certeza: a incerteza! Trocava uma “formatura-certa” e um “futuro-certo” por um intercâmbio para um lugar que eu nunca tinha ido, nunca tinha ouvido falar e nunca tinha pensado em estar.
Alguns chamaram de loucura, outros chamaram de coragem. Eu já nem tentava nomear. O que antes era sonho, já era quase fato no dia do embarque . O que seria, então? Meus pais chamavam de “investimento no meu futuro” (mas...não seria no presente?).Era muita justificativa para uma só opção: subverter a ordem das coisas na sociedade! (Como assim, você não vai se formar no “tempo certo”?).
Os pessimistas chamaram de “Ano Perdido”. A eles eu dedico o meu post.Eles estavam certos: eu, realmente, perdi muito esse ano!
Primeiro de tudo, eu perdi MAIS um ano normal na faculdade, imaginando como seria aquele mundo de que eu tanto ouvia falar, mas conhecia apenas uma insignificante parcela. Eu perdi de passar mais um ano pensando “E se...?.” Eu perdi um ano de desejar ser uma pessoa em intercâmbio. Eu perdi um ano de reclamações. Eu perdi um ano de atormentar os meus amigos e familiares com o meu mau humor e frustração. Eu perdi de passar um ano num lugar, achando que meu lugar era outro. Eu perdi uma formatura que me traria mais infelicidade que satisfação.
E tem mais!
Eu me perdi pela Europa, eu me perdi pelo mundo. Dei um pulinho na Ásia, só pra sentir o gostinho do – ainda mais – diferente. E querer voltar. Eu me perdi pelas ruas de todas as cidades que visitei, principalmente Barcelona!
Eu me perdi pelos meses, pelas semanas e pelas horas. E, só não me perdi mais, porque as estações do ano estavam sempre lá, dispostas a lembrar que os tempos estavam sempre dispostos a mudar, do mesmo modo que eu mudava.
Eu perdi ônibus, perdi trem, perdi avião. Sim, eu perdi! Eu também perdi o sentimento de perda. Esse - que eu já começara a abandonar quando decidi vir para a Croácia - continua se perdendo em cada viagem, em cada conversa, em cada pessoa, em cada história de vida que eu não conheceria se tivesse continuado abraçada ao comodismo.
Eu perdi o medo. E esse, esse foi o mais difícil de perder. Às vezes ele visita, tenta se agarrar de volta, mas não demora a ser expulso. Perdi o medo da estrada, perdi o medo da solidão, perdi o medo do futuro. Eu perdi o medo da vida, eu perdi o medo da sociedade. E esse foi o mais lindo dos medos perdidos. Não, eu não ouvi falar. Eu vi. Eu vi que nesse mundo tem – SIM!- gente capaz de fazer o bem pelo bem. E isso trouxe a esperança de volta. Ah, a esperança! Mas, peraí, essa entra nos ganhos. E esse texto é sobre perdas, certo? Melhor parar por aqui...
Ah, eu também perdi o apego material. Claro que, infelizmente, ainda não totalmente. Sim, ainda lentamente, ele se esvai. Ele se vai. Ao longo de todo o processo anterior ao intercâmbio e ao longo do próprio intercâmbio. Primeiro por uma questão de racionamento de dinheiro e, pouco a pouco, por uma questão de consciência. As coisas materiais acabaram por se tornar simplesmente...materiais. Apesar de matéria, elas carecem de substância!
É a tal da filosofia da banana, que minha grande amiga, companheira, aventureira desse ano de filosofias, viagens e aventuras, Jana Maurer, bem nomeou e descreveu aqui.E isso só entende e concorda quem já sentiu a sensação de ter a “vontade de conhecer” mais pesada que a “mochila nas costas”. É incrível como o “ter” se torna totalmente substituível pelo “conhecer”.
E, finalmente, alguns irão argumentar: mas, e os momentos com seus amigos e familiares que você, efetivamente, perdeu? Aqui, eu reconheço, eu perdi. Mas, com isso, eu (re)conheci o que e quem eu realmente sinto falta nos meus dias. Eu (re)conheci o que realmente é importante pra mim no Brasil e/ou em qualquer lugar do mundo: pessoas, afeto, laços, momentos, que se criam e renovam no tempo. Ops! Esses são, de novo, ganhos e não perdas.
E aí eu chego à última e mais importante da lista (não exaustiva) de perdas: eu perdi o lado negativo da vida. Perdi essa mania de ver tudo pela ótica da perda. Porque, no fim, toda perda tem seu ganho. Você só estava cego demais para enxergar.E aí, eu também perdi a cegueira. Cegueira de achar que eu era incapaz de narrar minha própria história.
Pois é. Eu perdi muito.
Sobre trevos e sorte
Dia desses de muito silêncio e calmaria, estava eu num belo jardim procurando trevos de quatro folhas. O lugar era pequeno e nas horas livres não havia muito o que fazer. Logo me dei uma tarefa: procurar trevos.
Lá pelo segundo dia estava bem focada em olhar e contar cada uma das pétalas dos bonitos tão pequenos tanto formigas (tá, acho que um pouco maiores), quando um pensamento veio direto e certeiro como um raio:
- Por que está procurando a sorte? Já não é sorte o bastante estar aqui agora? Por que não parar para apenas admirar?
Logo me dei conta que muitas vezes estamos procurando trevos. Olhamos pra cá, olhamos pra lá. Nos damos metas para encontrar esse grande trevo de quatro folhas. E esquecemos é de contemplar pro jardim a nossa volta. A sorte é sempre compreendida como algo por vir e nunca como o presente.
Depois daquele dia, não procurei mais trevos.
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