Se Voce Chora eu Choro
Julgam meu rosto, mas nunca suportariam a força que carrego em silêncio. Eu sou a calma... antes de mudar o mundo.
Mesmo cansada, eu me ergo em Deus,
Pois quem me sustenta é o Eterno.
A alma pode até chorar no travesseiro,
Mas há Céu por perto.
Não vou me entregar às vozes da dor,
Nem aos medos que tentam me parar.
Serei forte, não por mim mesma,
Mas porque o Senhor me faz caminhar.
Em qualquer infinito eu me perco a imaginar...
Enquanto nuvens leves formam seus desenhos no céu, eu vôo.
Enquanto assisto o espetáculo do mar, eu navego.
Enquanto eu ouço
as notas da natureza
em meio ao silêncio humano, eu componho.
Tudo em pensamentos livres e distantes.
Esse é o meu momento mais íntimo, onde tem coisas tão minhas.
Que por mais ousada que eu seja, eu não ouso externar.
Prefiro deixar quem quer seja imaginar.
Eu quero um céu, um sol e um mar.
Eu quero sentir a liberdade na areia, ao me deitar.
Sentir a brisa me tatear.
Enquanto meu corpo bronzeia, imaginar...
Sunny + Kakashi = Sunshi. Eu criei esse nome!
Meus dados:
- Nome: Ana Vitória Barbosa Badini
- Nome criado: Sunshi
- Significado de Sunshi: Sol que Floresce entre Espinhos
- Significado da frase: Transformação e crescimento.
Era um dia radiante e a brisa suave do mar acariciava minha pele enquanto eu me posicionava sobre uma pedra majestosa, como se estivesse no topo do mundo.
À minha frente, duas gigantescas tartarugas dançavam graciosamente nas águas cristalinas, acompanhadas por outros seres marinhos que pareciam saídos de um conto de fadas.
Meu coração pulsava de encantamento, e a beleza daquela cena era tão intensa que não resisti: mergulhei nas águas quentes e salgadas, deixando-me levar pela mágica da vida submarina.
Ao nadar junto às tartarugas, cada movimento era repleto de leveza e harmonia. A energia que emanava delas me envolvia em um abraço acolhedor, onde o tempo parecia parar e tudo se tornava um só. A tranquilidade do oceano envolvia meus sentidos enquanto explorava aquele reino encantado.
Mas então, ao longe, uma onda colossal começou a se formar. Era como se a própria natureza estivesse criando uma obra-prima diante de seus olhos. A água azul se erguia, poderosa e imponente, senti a força daquela presença. No entanto, em vez de temor, eu experimentava uma admiração indescritível. Não havia mais tartarugas, nem outros animais; apenas eu e a onda majestosa, em um momento que desafiava a realidade.
Quando a onda finalmente quebrou, uma parede de água translúcida se ergueu sobre mim, como um véu sutil que separava o céu do mar. Olhei para cima e vi um céu azul vibrante, enquanto a luz do sol filtrava através da água, criando um espetáculo de cores e formas que lembravam geometrias sagradas dançando em perfeita sincronia. Cada raio de luz era uma nota na sinfonia do universo, e eu me sentindo parte desse todo.
O sentimento de paz e completude inundava meu ser, como se todas as minhas preocupações e ansiedades simplesmente evaporassem. Naquele instante mágico, tudo fazia sentido. Eu estava em harmonia com a natureza, com a vida, e comigo mesma. As águas se tornaram um portal para uma nova percepção, onde o amor e a conexão eram palpáveis.
Ao emergir desse estado de sonho, percebi que a verdadeira magia estava não apenas na beleza do que vi, mas no profundo entendimento de que, na imensidão do universo, eu faço parte de algo grandioso e maravilhoso.
A mulher forte que me tornei o meu deus todo poderoso não permite que eu fracasse hein nenhum obstáculo que o destino coloca diante a minha vida.
Eu comparo a vaidade
A uma chinela nova,
No começo deixa rastros
Aguentando qualquer prova.
Depois aceita até prego
Furando a força do ego
E termina numa cova.
Um coração que guarda sentimentos gigantes.
Um eterno aperto no peito.
O problema é que eu não sei sentir pouco.
Eu me desdobro, me transformo em muitas coisas se necessário, me adapto facilmente a soluções de acordo com minhas necessidades.
Sou transcendente e inovador, evoluo se necessário, me multiplico em minhas múltiplas funções, me caracterizo como habilidoso e engenhoso.
Não desisto, sou persistente.
Insisto, mas nunca desisto...
O homem multifacetado
Se eu não falar com Deus, ficarei vulnerável aos ataques. Pois é Deus que me orienta todos os dias através do seu Espírito.
Eu prossigo. Queria parar. Não consigo. Eu prossigo. Queria fechar os olhos. Não encontro certezas. Eu prossigo. Mesmo que não encontre força para prosseguir.
O que já passou...
Quando eu era criança,
Via o mundo como um caleidoscópio,
O sol refletia alegria,
tinha um olhar de esperança.
Com o passar dos anos,
tudo se tornou uma memória borrada,
via apenas os danos,
virei uma alma condenada.
Como queria voltar a ser criança,
que não tinha uma memória criada,
nem uma mente arranhada,
apenas vivia de alegria e graça.
Quando eu deixar de honrar a mim mesmo, gostar de mim mesmo, e de me admirar pelo belo romance que tenho por mim. Eu não estarei mais aqui.
Salmos 23:4
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
“Onde o Bom Pastor guia, não há escuridão que resista ao seu poder”
Toda mãe é um anjo — e eu posso te provar:
Eu era uma sementinha,
de repente virei flor.
Minha mãe, em seus braços,
me cuidou com seu amor.
Mas, em um momento da vida,
viu que ia me deixar...
E eu, ainda tão pequenina,
precisava nela me espelhar.
Pediu para Deus, lá do céu,
uma luz para me iluminar.
E Deus, em sua misericórdia,
atendeu o seu clamar.
Me colocou no coração
de um anjo querido,
que, apesar de tantas lutas,
me criou entre os seus filhos.
Quanto orgulho tenho eu
de poder chamar de mãe...
Do seu ventre não nasci,
mas no seu coração
pude continuar a florir.
Eu era uma florzinha,
e com seus cuidados,
me tornei um jardim.
Hoje venho lhe dizer
que meu amor por você
vai além do que os olhos podem ver.
Posso dizer "te amo" mil vezes,
e em cada palavra
meu coração vai bater mais forte.
E se existissem outras vidas,
pode ter certeza:
em todas elas,
eu escolheria ter você.
Mãe, te amo sem medidas.
Meu amor por você
vai além da minha vida!
#Autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
09/05/2025 às 09:00h inspirado em outro texto antigo
Cicatrizes que Florescem
Eu carrego o peso dos dias não ditos,
os ecos de passos que não me pertencem,
fragmentos de uma estrada sem destino,
onde a dor se enrola nas raízes do tempo
e floresce como cicatriz que canta.
Há um grito em cada gota de chuva,
uma confissão no som que corta o vento.
A alma se espraia pelos campos secos,
e o coração, inquieto,
brota em flores que não pediram cor.
Sou rio que deságua na própria margem,
meu curso incerto entre pedras e paus,
correndo por entre trilhas rasgadas
que costuram minha pele ao chão da existência.
Não há ponte que atravesse o que sou.
Em noites de silêncio denso e cru,
a lua sussurra verdades que não quero ouvir,
desvenda os espelhos internos,
onde sou herói e vilão,
onde luto contra meu próprio reflexo
até me tornar pele, osso e vontade.
E quando o sol, ao fim de seu fôlego,
se deita sobre os montes quebrados,
meu corpo, feito de sonhos e poeira,
abre os braços para um horizonte que se dissolve
no vão entre ser e querer ser.
Eu permaneço inteiro
na tempestade que arranca galhos secos,
pois sou árvore que cresce do avesso,
raiz que abraça o abismo
e flores que desafiam o solo.
Sou também a calmaria que sucede o caos,
a certeza que nasce do chão devastado,
o tronco que se curva, mas não quebra,
que desafia o vento com sua seiva viva
e canta, mesmo quando a dor ecoa.
Entre o Assassino e a Vítima
Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.
Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?
Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?
Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?
Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.
E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.
Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.
E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.
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