Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
O resgate da história de um povo marginalizado é o primeiro passo para reformular as bases sociais e econômicas que perpetuam a injustiça.
A cultura, quando aliada à educação, torna-se instrumento de resistência e reconstrução diante das feridas abertas pela desigualdade histórica.
Resgatar a memória coletiva é um ato político que educa, valoriza identidades e denuncia as estruturas econômicas excludentes.
Sem o reconhecimento da história e o fortalecimento da cultura local, a educação perde seu poder de transformação econômica e social.
Onde há memória coletiva, há força comunitária — e onde há esquecimento, há abandono da própria identidade.
As histórias contadas ao pé do fogão são arquivos vivos, tão valiosos quanto qualquer documento oficial.
'O Amor e o Tempo”
Na ilha dos sentimentos, tudo era emoção,
E o Amor, tão intenso, seguiu seu coração.
Ficou até o fim, mesmo com o mar a subir,
Pois pensava que amar era sempre insistir.
A Riqueza passou, com seu barco reluzente,
Mas não havia espaço — só cabia o que era aparente.
A Vaidade recusou, por medo de se molhar,
E a Tristeza, afundada, não quis o Amor amparar.
A Alegria, distraída, nem o escutou chamar,
E o Amor, solitário, começou a chorar.
Mas então veio o Tempo, calmo e sereno,
Com braços de abrigo e olhar tão ameno.
— Vem, Amor, eu te levo — disse com compaixão.
E o Amor, sem saber por que, estendeu-lhe a mão.
Na margem segura, quis saber quem o salvou,
E a Sabedoria respondeu: — Foi o Tempo que o guiou.
Ali, o Amor, em silêncio, enfim compreendeu:
Que só com o Tempo o verdadeiro Amor floresceu.
Amar não é se perder, nem sempre é insistir —
É também saber a hora de partir.
Pois o Tempo ensinou o que o Amor não sabia:
Que o amor que se doa também merece harmonia.
Que o amor não se mede só por quem se quer guardar,
Mas também por saber quando é tempo de se cuidar.
Estar COESP
Estar Coordenadora da Educação Especial de Aracaju é mais que função,é cuidar com amor, é ter missão.
É ver em cada olhar um universo inteiro, é ser ponte, caminho verdadeiro.
É ouvir silêncios que ninguém escuta, é lutar por cada direito, por cada luta. É incluir com afeto, com firmeza e razão, é abraçar com coragem cada inclusão.
Estar Coordenadora da Educação Especial de Aracaju-Se, é tocar vidas com gesto essencial, é acreditar no potencial escondido, é fazer do invisível um ser bem-vindo.
Mas também é ser mal vista, por pensar no coletivo,
por enxergar além do caso específico.
É ser firme na ética, no bem comum, mesmo quando esperam que pense só em um, é descentralizar questões que segregam.
É lutar para derrubar as barreiras atitudinais, essas que gritam na maioria, cruéis e desiguais.
Tentam calar minha voz, sufocar meu olhar, mas sigo erguida, não deixo de lutar.
É semear acessos, podar exclusão, é fazer da escola um lugar de coração.
Em Aracaju, é farol que guia a missão, estar Coordenadora da Educação Especial de Aracaju-Se é : resistência, vivência, afeto e ação.
O Ultimo Sorriso
Seu ultimo sorriso,
Foi de longe o mais bonito,
O mais verdadeiro,
E o mais nítido.
Seu ultimo sorisso fazia inveja ao luar,
Seu ultimo sorriso fez o sol brilhar,
Seu ultimo sorriso era o mais perfeito,
Era mais que um efeito de um simples retirar.
Seu ultimo sorriso foi numa tarde chuvosa,
Numa via dolorosa de rancor e padecer,
Vontade de perecer,
Por um momento fez sentir viver.
O Ultimo sorriso foi o mais belo,
O mais sincero,
O que fez mais sentido,
O mais agradecido.
O ultimo sorriso dela eu jamais vou esquecer,
Sua vida sofrida fez ela falecer,
Nas minhas mãos,
Sem eu saber o que fazer.
Devo dizer que quando estamos longe, seu corpo volta para mim em meus sonhos. Posso sentir sua pele contra a minha, e sinto cada osso do meu corpo doer.
Nada é tão longe
quanto
as estrelas do céu...
Se você tiver que
buscá-las na imensidão...
Busque-as
eofereça à pessoa que tanto
te fez bem.
Entre pernas, passos e tropeços a gente vai deixando algumas coisas pelo caminho e encontrando outras... O que não pode é se subtrair. O processo tem que ser de acréscimo, sempre. Nada é tão definitivo assim e a gente nunca É, a gente ESTÁ...
Sempre digo que quem se aprofunda nas coisas, quem mergulha, sabe exatamente o gosto que tem o alimento cru porque não se contenta com o que está pronto, posto sobre a mesa. A gente vai experimentando aqui e acolá, vai sentindo o ritmo, o tempo, tendo cuidado com algumas coisas e desrespeitando as placas de aviso de perigo de outras. A gente cai, levanta, chora, celebra. A gente vive. A gente se conhece através das reações dos outros a nós mesmos. A gente se trabalha ou estagna, regride ou evolui. A escolha é sempre nossa. Tal como as consequências. A gente resolve se entregar quando é tarde pra descobrir que pra respeitar o nosso próprio tempo, é preciso lembrar e ter o mesmo respeito pelo tempo do outro. E que muitas vezes, pra ser honesto, é preciso se correr um risco o qual não queremos. Mas a gente corre. Que o medo não tenha tanto poder sobre nós... E que não fiquemos condicionados por experiências anteriores - há sempre uma oportunidade de surpresa, mas teremos que estar abertos a isso. Nada é tão definitivo.
A maioria dos dramas está nas ideias que formamos das coisas. Os acontecimentos que nos parecem dramáticos são apenas assuntos que a nossa alma converte em tragédia ou em comédia, à mercê do nosso carácter.
Jamais os moralistas conseguirão fazer compreender toda a influência que os sentimentos exercem sobre os interesses. Essa influência é tão poderosa como a dos interesses sobre os sentimentos. Todas as leis da natureza têm um duplo efeito, em sentido inverso um do outro.
Libertar uma pedra nada significa se não existir gravidade. Porque a pedra, depois de liberta, não iria a parte nenhuma.
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